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Salvaro discorda da matriz do estado que aponta a Amrec em estado gravíssimo

Para o prefeito, há outras regiões no estado que contam com uma situação mais complicada da enfrentada na Região Carbonífera

Por Vitor Netto Criciúma - SC, 10/08/2020 - 12:40 Atualizado em 10/08/2020 - 12:51
Foto: Reprodução
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O mapa da matriz epidemiológica do estado de Santa Catarina mostra a Região Carbonífera (Amrec) e a Região do Extremo Sul (Amesc) em situação gravíssima nos números de enfrentamento da pandemia do novo coronavírus. A situação segue a mesma há semanas e as medidas de restrições impostas pelo Estado acabam incomodando alguns prefeitos, como é o caso do prefeito de Criciúma, Clésio Salvaro (PSDB). Na manhã desta segunda-feira, 10, Salvaro lançou um vídeo em suas redes sociais onde ele discorda da matriz e aponta regiões que, na avaliação do prefeito, estão mais críticas e estão apenas rotuladas com situação grave. 

"Você tem acompanhado no mapa epidemiológico do Estado, que aponta a Região Carbonífera em situação gravíssima. Nós discordamos disso, desde a semana passada nós já viemos alertando o governo do estado que esse jeito de alimentar o sistema está equivocado", pontuou o prefeito. 

Para Clésio, há regiões que enfrentam uma situação mais complicada que a Amrec e não estão equiparadas no status gravíssima. "Eu vou pegar outra região do estado que tem população menor do que a nossa: 364 mil habitantes com quase 100 óbitos. A nossa região tem 444 mil habitantes e lamentavelmente com quase 80 óbitos. Só que aquela outra região não está como gravíssima e sim como grave, o que permite muitas atividades funcionando quase que em condições normais", enfatizou.

Veja também - Amrec e Amesc: Estado amplia medidas de distanciamento social

Conforme Salvaro, a região apresenta um bom desempenho nas ações realizadas contra a covid-19. "Aqui na Amrec que fizemos tudo certo e que todos os prefeitos estão trabalhando muito, nós estamos em situação gravíssima, quase que o estado pedindo para desligar da tomada e parar todas as nossas atividades. Nós não concordamos com isso e essa semana vamos continuar mostrando ao governo do estado que estamos em uma situação bem melhor do outras regiões", comentou. 

O prefeito ainda relembra, que 60% dos leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) da Região Carbonífera são ocupadas por pessoas de outra região. "Nós não queremos absolutamente nada de diferente, apenas queremos do governo um tratamento igual", finalizou.

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