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Criciúma não abre mão de ser um polo da Celesc, quem garante é o prefeito Clésio Salvaro. A questão faz parte do projeto de reestruturação da Celesc, que pretende levar a sede da macrorregião Sul para Tubarão. A decisão ainda não é definitiva, mas causa apreensão e revolta. Novos passos devem ser dados na segunda-feira (18).
“Eu estava em Florianópolis tratando de outros assuntos, fiquei sabendo e fui lá tratar. Na próxima segunda-feira vai ter uma reunião definitiva. Das 16 regionais vão criar seis ou sete polos e as regionais vão se reportar a esses polos, o que a gente não quer em hipótese alguma é que Criciúma não seja polo. Vamos fazer reuniões entre os prefeitos”, comentou Salvaro.
O prefeito lembrou que a Celesc de Criciúma atende os 15 munícipios da Amesc e os 12 da Amrec. “Entre todas as regionais do estado, a nossa é a que apresenta os melhores resultados, então não há como pensar nisso. Nós não vamos aceitar, eu vou levar para o governador, creio que ele não conhece a situação, farei chegar também ao presidente da Celesc, vou buscar o apoio dos deputados que é muito importante nessa hora”, frisou.
Acic apoia
O presidente da Associação Empresarial de Criciúma (Acic), Moacir Dagostin, vai apoiar a questão. Para ele não adianta tentar reinventar a roda. “A minha interpretação inicial é que querem tirar o polo da cidade que tem a melhor economia entre Florianópolis e Porto Alegre para criar um novo polo. A gente já tentou marcar com o governo, e depois eles desmarcam, existe uma dificuldade ainda, eles não estão querendo um diálogo com a nossa região”, afirmou.
