O Programa Estadual de Cirurgias Eletivas busca acelerar e zerar a fila de espera pelos procedimentos. De acordo com a secretária de Estado da Saúde, Carmen Zanotto, será possível atingir a meta dentro do prazo de seis meses. O assunto foi abordado durante entrevista no Plenário da Rádio Som Maior.
"Nós estamos buscando, e deve ficar pronto hoje, a localização de 855 pacientes com câncer do ano de 2018 a 30 de janeiro de 2023. Porque nós sabemos que quem tem câncer não pode esperar. Temos que agir rapidamente, porque quanto mais rápido você fechar o diagnóstico, mais rápido pode fazer a intervenção, quer seja cirurgia, quimioterapia ou radioterapia", salientou.
Assim, o trabalho tem sido feito por cada regional de saúde, através das equipes de regulação e dos municípios. O objetivo é identificar quais desses pacientes têm condições de operar e quais já foram operados e ainda permanecem na lista.
Ouça no Plenário:
A previsão do sistema para a realização de algumas cirurgias é assustadora. Um exemplo dado por Carmen mostra que um paciente teria que esperar 450 anos para fazer uma cirurgia no quadril. Conforme a fila anda, os prazos devem ser atualizados. Conforme a secretária, o Hospital de Sombrio e o Regional de Araranguá estão habilitados para realizar procedimentos de alta complexidade.
"A boa notícia é que vamos conseguir operar mais pacientes, em especial, na alta complexidade de ortopedia. No Sul do estado, nós já estamos com dois serviços que já saíram as portarias para fazerem a alta complexidade da ortopedia, que é aquele conjunto de pouco mais de 20 mil pacientes aguardando cirurgias de quadril e de coluna", afirmou.