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Secretário estadual da Saúde pede mais responsabilidade dos municípios

Segundo André Motta Ribeiro o pedido é para que os poderes municipais prestem contas com SC

Por Redação Florianópolis - SC, 18/08/2020 - 17:58 Atualizado em 18/08/2020 - 18:28
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Em reunião remota da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa, realizada por videoconferência, nesta terça-feira, 18, o secretário estadual de Saúde, André Motta Ribeiro, falou que os municípios precisam assumir suas responsabilidades. Dos 56 hospitais existentes em Santa Catarina, 13 são de gestão estadual e os demais são municipais ou filantrópicos. “Estamos reforçando as solicitações de prestação de contas dos recursos até agora disponibilizados para municípios e hospitais e de estoques de insumos que dizem respeitos às UTIs (Unidades de Terapia Intensiva).”   

Andre Motta também pontuou as dificuldades encontrada na gestão de crise. Segundo ele mais 120 leitos de UTI poderiam ser ativados, totalizando quase 800 exclusivos para atendimento de Covid-19, mas existem dificuldades de contratação de profissionais, de insumos e medicamentos. No esforço de melhoria do planejamento para os próximos meses, Ribeiro destacou ainda a necessidade de aprimorar a triagem e o isolamento dos pacientes contaminados, com a rastreabilidade de seus contatos e a ampliação da testagem.

A curva de óbitos e contágios em Santa Catarina ainda está em aceleração e isso está relacionado a uma dificuldade extrema da população catarinense em entender a necessidade de distanciamento social, o que impacta diretamente nos serviços de saúde e na classificação de risco, de acordo com o gestor estadual. “De qualquer forma, o estado conseguiu se estruturar de uma forma que todos os cidadãos que precisam têm atendimento”, disse o secretário.

Testagem

Santa Catarina já realizou 250 mil testes de Covid do tipo PCR e outros 250 mil testes rápidos.  O Estado planeja comprar mais 300 mil testes e demanda ao Ministério da Saúde o repasse de outros 500 mil. O presidente da Comissão de Saúde, deputado Neodi Saretta (PT), questionou o secretário sobre por que insistir em testes rápidos se há indícios de que 60% dão resultados incorretos. Ribeiro respondeu que os testes rápidos têm aprovação da Anvisa. “O que se percebe é a forma de usar incorreta. Quando não se utiliza dentro do número de dias que precisa ser utilizado, dá resultados falsos negativos, por isso há necessidade de qualificação.”

Vacinação

Questionado pelo deputado Ismael dos Santos (PSD) sobre as eventuais tratativas para aquisição de uma futura vacina, o secretário opinou que a compra precisa ser centralizada pelo governo federal, que já fez um acordo com a Astra Zeneca para aquisição de 30 milhões de doses e produção de outros 100 milhões de doses no território brasileiro pela Fiocruz. Deverá haver uma pactuação para que esse montante seja dividido entre os estados de forma igualitária. A Astra Zeneca é o laboratório que vai comercializar a vacina, em fase de testes, desenvolvida em Oxford, na Inglaterra. “Há uma expectativa de que até dezembro se tenha um resultado positivo em vacinação”, disse Ribeiro. Até lá, o gestor estadual de saúde espera que as medidas tomadas no estado sejam suficientes para conter uma segunda onda de contágio, como as que têm ocorrido em outros países e estados brasileiros.

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