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Secretário explica o roteiro para a volta dos ônibus

Thiago Vieira minimiza a expectativa da FECAM de liberação breve, e aponta que estudos serão analisados pelas prefeituras

Por Denis Luciano Criciúma, SC, 21/05/2020 - 08:56 Atualizado em 21/05/2020 - 08:58
Foto: Divulgação
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A expectativa da Federação Catarinense dos Municípios (FECAM), de que o governador Carlos Moisés entregaria aos prefeitos catarinenses, nesta sexta-feira, 22, um pacote de regras para viabilizar a volta do transporte coletivo mesmo com a pandemia de Covid-19 em Santa Catarina, foi frustrada pelo secretário de Estado da Infraestrutura.

"O espectro é que sexta, sábado a FECAM possa ter acesso a essas informações, que foram construídas por esse grupo de trabalho, e a partir de a FECAM olhar esse material e contribuir, daí terá um posicionamento. Hoje não está no plano uma liberação para segunda-feira, mas depende do andamento dessas reuniões", explicou Thiago Vieira, em entrevista à Rádio Som Maior.

Com isso, não há indicativo para a liberação das regras e, consequentemente, do transporte na segunda-feira, 25, como projetavam alguns prefeitos a partir da informação do presidente da FECAM, Saulo Sperotto.

Confira também - Prefeitos vão decidir sobre volta do transporte coletivo

"Um era a questão das regras sanitárias, não temos mais dúvidas das regras para quando voltar", relatou. "Dentro desses encaminhamentos havia uma conversa com os municípios, na FECAM. Fizemos essa reunião na segunda-feira, com mais de 80 participantes, de entidades dos municípios, o fato é que nós temos vários aspectos que surgiram dessa reunião e que repercutem na questão da regionalização", referiu o secretário. "'Tivemos prefeituras favoráveis e não favoráveis. E isso, no fator operação, acaba tornando a liberação ou a flexibilização um tanto complexa", apontou.

O secretário afirmou que ainda não existe uma uniformidade de posições entre as prefeituras sobre as regras a adotar para a retomada do transporte coletivo, por isso a dúvida ainda persiste. "Na verdade, não há uma uniformidade entre os prefeitos, daí o posicionamento da FECAM foi que a gente tivesse critérios objetivos de regionalização, em que um município conseguisse olhar seus dados e, olhando, conseguisse por critérios objetivos ter uma visão do que deve ou não fazer", comentou Thiago. "O que fizemos, levamos tudo isso ao governador, levamos essa demanda, o pessoal da Saúde com entidades, envolvendo laboratório e vários setores, estão construindo e vão fazer agora, nos próximos dias, reuniões com a FECAM para construir esses critérios objetivos", detalhou.

Mas a proposta sanitária para amparar a flexibilização do transporte está praticamente construída. "Já foi praticamente sedimentada uma proposta, agora farão o diálogo com os municípios. Definida a regionalização, possa se pensar na flexibilização", confirmou o secretário. "As regras serão as mesmas, os municípios podem tornar as regras mais restritivas. Os cenários regionais de saúde são diferentes, quer seja nos leitos, nas mortes, nas taxas de contaminação", detalhou. "Uma série de fatores modificam as características regionais. Foi isso, na conversa dos municípios, que apontamos. E a pedido deles", completou.

Ouça a entrevista do secretário no podcast:

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