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Secretário Nacional elogia sistema de segurança catarinense

General Guilherme Theophilo esteve na capital do Estado para evento promovido pela Acaert

Por Heitor Araujo Florianópolis - SC, 11/10/2019 - 15:33
Foto: Arquivo / Divulgação
Foto: Arquivo / Divulgação

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O general Guilherme Theophilo, Secretário Nacional de Segurança Pública, esteve em Florianópolis nesta sexta-feira, 11, para uma palestra no evento Momento Brasil, promovido pela Associação Catarinense de Emissoras de Rádio e Televisão (Acaert). 

Antes da palestra, ele concedeu entrevista coletiva e falou sobre o sistema de segurança pública catarinense, considerado referência nacional.“Essas reuniões que temos feito em todo o Brasil são fundamentais. É a terceira vez que venhoa Santa Catarina e aqui é um exemplo para todo o país. O ministro (da Justiça) Sérgio Moro esteve aqui e também voltou impressionado com o sistema de segurança, com a informatização, grau de tecnologia e o apoio de comunicações, que é fundamental”, avaliou o general.

Na avaliação do general, os maiores problemas de segurança pública no Brasil estão relacionados com a cocaína. “Existem duas grandes guerras no país: a da fronteira e a urbana. Quem alimenta a guerra urbana é a fronteira e esta nós estamos perdendo por essa imensidão de fronteira marítima e terrestre, incluindo com países produtores de cocaína, que é uma droga que está corroendo a nossa sociedade. Vamos integrar 16 órgãos de fronteira e neste ano já temos recordes de apreensão de contrabandos”

Feminicídio

O general Guilherme Theophilo foi questionado sobre as políticas públicas voltadas ao feminicídio, que é um crime que apresenta aumento em Santa Catarina. Com a confirmação do agravante no caso Brenda, em inquérito divulgado nesta sexta-feira pela Polícia Civil, neste ano já foram 43 crimes contra as mulheres no Estado.

“Criamos a coordenadoria de defesa da mulher, contra o feminicídio. Temos pesquisadores trabalhando em conjunto com institutos, para que políticas públicas sejam direcionadas para onde tem resultado", respondeu o general.

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