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Após os vários registros de vazamentos de água em Criciúma e região, a população questiona a Casan (Companhia Catarinense de Águas e Saneamento). Segundo o presidente da companhia, Laudelino de Bastos, está chegando o momento em que a rede tem uma necessidade de ser substituída.
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“Passa-se um período de utilização de vida útil das redes e elas começam a apresentar uma série de vazamentos, porque elas não suportam mais a pressão da noite. Quando a gente está usando a água durante o dia, a pressão é normalizada dentro da rede, à noite, quando não existe consumo, a pressão aumenta e os lugares mais frágeis, com maior deterioração do tempo, começam a suscitar vazamentos”, explicou o presidente da Casan.
De acordo com ele, a companhia possui um plano de “geofoneamento” na rede completa, ou seja, um processo para detectar vazamentos ocultos e subterrâneos, sem a necessidade de quebrar pisos ou paredes. Com este estudo é possível identificar os locais de maior incidência de vazamento. Será necessário identificar, pelo menos, cinco vazamento nos últimos 12 meses, para que seja feito o plano de substituição de rede.
“Estamos bem atentos a essa situação, o prefeito [de Criciúma, Clésio] Salvaro tem nos cobrado bastante essa posição. A Casan está ratificando a necessidade de substituição e nos preparando para ter esse diagnóstico concluído efetivamente para providenciar as substituições das redes mais afetadas”, salientou Laudelio.
