Em assembleia realizada na noite dessa quinta-feira, 17, os servidores municipais de Araranguá, por unanimidade, rejeitaram a proposta da prefeitura e decidiram manter o estado de greve. A categoria não aceitou os 7% de reajuste salarial e os 10% de aumento no vale alimentação. Eles pleiteavam, dentre outras melhorias, pelos menos 10% de recomposição salarial.
Desde o início desse mês os servidores já se encontram em estado de greve esperando a negociação. Dessa forma os trabalhos prestados por eles continuavam normalmente.
“Os servidores entendem que a posposta da prefeitura está muito longe do que havíamos pedido. Nós queremos o menor índice que é o IPCA, que varia de 10.54% até 17%. No caso do vale refeição, como faz três anos que está congelado, também ficou muito longe apenas 10% de aumento, o que dá um acréscimo de pouco mais de R$ 20. Também pedimos um plano de saúde para os servidores. Por esses motivos decidimos nos manter em estado de greve”, afirmou Simoni Zilli, presidente do sindicato dos servidores de Araranguá.
Simone também explica os próximos passos da categoria. “Iremos protocolar o que ficou decidido em assembleia e encaminhar para a prefeitura. Na próxima semana faremos um ato público em frente a câmara de vereadores para pedir o apoio dos parlamentares. Estamos sempre abertos a negociação e assim queremos fazer”.
Uma nova assembleia dos servidores ficou marcada para sexta-feira, 25, da próxima semana. De acordo com a presidente do sindicato se até lá a negociação não avançar, a categoria vai iniciar uma greve por tempo indeterminado.