Não houve avanços na rodada de negociação dos trabalhadores dos hospitais com o patronal. São cerca de 4 mil trabalhadores, distribuídos em 15 hospitais de Criciúma e região. A reunião aconteceu com a intermediação do Ministério Público do Trabalho (MPT) em Criciúma.
"Nós defendemos as propostas que mantém direitos mas não chegamos a um acordo", disse o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Saúde de Criciúma e Região (Sindisaúde), João Martins Estevam.
A reunião não melhorou no percentual do reajuste salarial, principalmente nas cláusulas que evitam que contratos precários não sejam oferecidos pelos patrões. "Uma das nossa principais lutas é a manutenção nos moldes de hoje da jornada 12x36. Manter na CCT os feriados trabalhados e o intervalo nessa jornada e, para o feriado seja pago na Convenção Coletiva", pontua João.
A única proposta dos hospitais é o repasse do INPC do período de 1,83%. Uma nova reunião deve ser marcada para os próximos dias sem data definida. A Campanha Salarial dos trabalhadores da saúde da região de Criciúma e vale do Araranguá iniciou em setembro com Assembleias para aprovação da pauta de reivindicação.