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Trabalhadores protestam no Hospital Santa Catarina

Manifestação no Materno Infantil reclama de suspensão de férias, precarização de condições de trabalho e perseguição sindical

Por Denis Luciano Criciúma, SC, 22/03/2022 - 07:44 Atualizado em 22/03/2022 - 07:46
Fotos: Divulgação
Fotos: Divulgação

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Trabalhadores do Hospital Materno Infantil Santa Catarina (HMISC) estão mobilizados na manhã desta terça-feira (22). "Estamos fazendo um ato aqui no HMISC, pedindo condições de trabalho, mais funcionários, fim da precarização dos contratos de trabalho, são pautas que estamos discutindo", confirmou o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Saúde de Criciúma e Região (SindiSaúde), Cléber Cândido.

Entre as pautas, a suspensão de férias que vêm ocorrendo nos dois últimos meses. "Também estamos discutindo isso, trabalhadores exaustos da pandemia tiveram suas férias canceladas, alguns já organizados com familiares para passear, foram mais de 50 férias canceladas em fevereiro e número igual em março", relatou. "A justificativa deles é a pandemia mas a justificativa é outra, eles não tinham dinheiro para pagar as férias", emendou.

Sobre salários, houve problemas com os terceirizados do HMISC até a última semana. "Dos trabalhadores sim, estão em dia, mas os terceirizados estavam com problemas, foram solucionados na semana passada", observou.

Dirigente sindical perseguida

Na pauta do SindiSaúde, também, um caso de perseguição sindical. "Tivemos demissão de uma dirigente sindical, uma demissão arbitrária que era bem ativa, o intuito era afastar ela. Vamos reverter isso na Justiça", antecipou Cândido. 

A mobilização tende a se estender por toda esta terça-feira. "A nossa ideia é fazer a denúncia, ficar pela manhã para demonstrar pela sociedade o que está acontecendo. É um hospital da cidade. O atendimento está normal, não temos decisão de paralisação, nos colocamos à disposição dos trabalhadores para denunciar, é um dos hospitais com mais denúncias sobre as condições de trabalho", referiu o sindicalista. "Os trabalhadores aqui são muito temerosos por conta de perseguições", sublinhou.

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