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Ela é pastora da Igreja Luterana de Criciúma, presidente do Conselho de Pastores da Luterana, presidente da Ong Happy Face e, além disso, possui 50 países diferentes carimbados em seu passaporte. Ana Luz esteve nesta terça-feira, 15, no Programa Do Avesso para compartilhar um pouco das histórias e conhecimentos cristãos que carrega consigo mesma.
Tomada pela fé cristã e fortemente ativa na igreja, Ana diz que sua vida com a religião começou ainda no início da pré-adolescência e, desde então, ela segue estudando a bíblia. “Eu comecei a minha vida com Cristo quando eu tinha 14 anos, foi quando tomei essa decisão. Eu era muito nova”, comenta Ana.
Para a pastora, definitivamente nunca é tarde para encontrar a fé e o amor cristão. “Infelizmente a procura [por Deus] é sempre maior pela dor do que pelo amor. Mas não faz mal, desde que encontre. Deus sempre tem a misericórdia de estar com as mãos estendidas e estar nos buscando em vários momentos”, comenta.
No ano de 2013, a crença pela bondade levou Ana a níveis muito elevados - a mais de 8 mil metros acima do nível do mar, para ser mais exato. Isso porque, acompanhada de outras tantas mulheres, a pastora chegou ao topo do Monte Everest, através de uma caminhada proposta por uma Organização mundial que visava o combate à escravidão.
“Cada uma que foi [para o Everest] tinha que arrecadar 10 mil dólares, mais as suas despesas, para projetos contra a escravidão humana moderna. Então nós éramos 45 mulheres de todas as partes do mundo e fizemos esta caminhada”, afirma Ana.
Apesar de luterana declarada, Ana comenta que a importância está em Deus, e não na religião propriamente dita. “Eu não acho que a gente deva ser de uma religião, eu acho que a gente tem que ter um relacionamento com Deus baseado na bíblia. Conhecer Deus através da bíblia e ter experiências com Deus. A religião é onde você vai ter o seu grupo e onde você vai servir pessoas. É importante também, a gente precisa disso”, ressalta.
Enquanto pastora, Ana comenta que seu papel é quase que uma mistura entre tocar o coração das pessoas e mostrá-las o caminho de Deus, utilizando-se dos cinco ministérios citados na bíblia - apostólico, profético, pastoral, evangelista e mestre. “Normalmente a palavra ‘pastor’ a gente acaba realizando um pouco de cada. Só que sempre, na vida de uma pessoa, alguns desses ministérios são mais fortes. Ali na igreja nós somos vários pastores, porque cada um tem uma base ministerial em um ou dois desses ministérios”, conclui.
