Atualmente, o município de Criciúma enfrenta um grave problema com falta de vacinas. Tanto nos postos de saúde como também na rede de frios (na Vigilância Epidemiológica, onde é feita a distribuição) as vacinas pentavalente e tríplice bacteriana (DTP) estão com o estoque zerado.
A vacina DTP produz imunidade contra difteria, tétano e coqueluche, aplicada nas crianças de 1 ano e 3 meses e o segundo reforço aos 4 anos. Ela funciona como reforço à pentavalente, que é para os bebês de dois, quatro e seis meses. A vacina pentavalente garante a proteção contra a difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e contra a bactéria haemophilus influenza tipo B, responsável por infecções no nariz, meninge e na garganta.
Essa não é uma questão do município, mas sim em âmbito nacional, devido a um provável problema que pode ter ocorrido no laboratório e no controle de qualidade. As vacinas são fornecidas pelo Ministério da Saúde através do Programa Nacional de Imunização. A expectativa, segundo informações extraoficiais, é de que o estoque seja normalizado em novembro.
Conforme a técnica de enfermagem do setor de imunização da Vigilância Epidemiológica, Kelli Barp Zanette, as crianças que não puderam receber essas vacinas neste momento não irão perde-las, podendo fazê-las com um pouco de atraso, visto que a criança pode fazer essas vacinas com até 6 anos e 11 meses de idade.