Pode ter sido uma "microexplosão", que ocorreu em Maracajá, na tarde de domingo, quando um vendaval atingiu o município, em especial as comunidades de Garajuva e Cedro, onde o fenômeno ficou mais evidenciado. A possibilidade foi levantada pelo coordenador regional da Defesa Civil do Extremo Sul Catarinense, Sebastião de Souza, que se reuniu com o prefeito e com o vice-prefeito de Maracajá, Arlindo Rocha e Ademir de Oliveira, nesta terça-feira.
O relatório concluído nesta terça-feira pelo coordenador da Defesa Civil de Maracajá, Francisco da Rocha, aponta que os principais danos no município se concentraram em destelhamentos parciais nas comunidades de Garajuva e Cedro, principalmente, mas com registros também em Encruzo do Barro Vermelho, Espigão Grande e Vila Beatriz. As próprias famílias solucionaram seus problemas e a Defesa Civil forneceu lona plástica para superação dos primeiros momentos após o vendaval.
Na agricultura não se registraram danos em plantações e nos segmentos da indústria e comércio se repetiu o cenário de residências, com destelhamentos. Não foram contabilizadas vítimas com ferimentos ou famílias desabrigadas. Sebastião salientou que, tecnicamente, não há elementos para decreto de Situação de Emergência e a Defesa Civil municipal se limita a registrar a ocorrência para anotação histórica nos registros oficiais do setor. Quanto a "microexplosão", fotos foram encaminhadas para análises técnicas em âmbito estadual.