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Após a Vigilância Epidemiológica de Criciúma ter encontrado oito larvas do Aedes Aegypti, mosquito transmissor da dengue, chikungunya e zika vírus no Terminal Rodoviário, no último dia 28, a fiscalização é intensa na região, conforme destacou o supervisor dos agentes de endemia da Vigilância Epidemiológica de Criciúma, Robson Teller, em entrevista ao Jornal das Nove.
“Desde que foi encontrado o foco na Rodoviária, temos um raio de 300 metros, onde a gente passa nos imóveis, prédios, casas e terrenos que tem muito lixo. Em parceria com a Vigilância Sanitária, estamos autuando os proprietários desses terrenos”, contou. Lembrou ainda que épocas quentes são propicias para o crescimento dos mosquitos.
Para evitar o aparecimento do Aedes Aegypti existe um aparato na cidade, nos principais pontos de perigo. “Criciúma tem uma rede com mais ou menos 700 armadilhas. Os lugares mais propícios são transportadoras, que tem caminhões, lojas de autopeças, que ainda não estão adequadas, cemitérios também são pontos estratégicos. Nessa época de verão, em dez dias a larva tá virando mosquito adulto”, disse o supervisor.
Robson Teller aproveitou para desmentir um boato de que alguns coletes da Vigilância Epidemiológica haviam sido roubados e que falsos fiscais estavam tentando entrar em residências. “Não foi roubado nada de coletes aqui de Criciúma, todos os agentes são identificados, os agentes usam uma Honda Biz preta, identificada com logos da Prefeitura”, confirmou.
Mais informações sobre locais propícios ao aparecimento do mosquito ou denúncias podem ser feitas pelo telefone (48) 3445-8729. “Se tiver dúvidas, deve ligar para o Centro de Controle de Zoonoses, se tiver medo pode ligar para gente que confirmamos se tem ponto ou não”, frisou. Lembrou ainda que não se deve deixar água acumulada em calhas ou pneus, assim como em outros recipientes.
