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DEIXE AQUI SEU PALPITE PARA O JOGO DO CRICIÚMA!
* as opiniões expressas neste espaço não representam, necessariamente, a opinião do 4oito
Por Adelor Lessa 13/05/2021 - 07:07 Atualizado em 13/05/2021 - 07:25

O governo federal apelou ao governo catarinense para que fizesse um repasse de recursos para a obra na Br 285, Serra da Rocinha.
Não deu certo.

O ministro de infra-estrutura, Tarcisio Freitas, tratou do assunto direto com o governador Carlos Moisés.

Pediu que uma parte dos recursos que o governo do estado vai investir em rodovias federais fosse destinada para a Serra da Rocinha.
Mas, bateu na trave porque a lei aprovada na Assembléia para permitir que o governo do estado aporte recursos em obras em rodovias federais do estado é especifica para três rodovias. E entre elas não está a Br 285.

A lei aprovada autoriza o governo de Santa Catarina a investir até R$ 350 milhões na BR-470, na BR-163 e na BR-280.

Se o governo do estado Investir em alguma rodovia além das três, vai contrariar a lei, e ficará passível de penalidades.

Para investir na Br 285, teria que aprovar lei especifica.
O governo do estado não vê clima para isso porque outras rodovias federais não foram incluídas no pacote, como a Br 282, no oeste.

De Brasilia, nenhum sinal para inclusão de recursos no Orçamento da União para a Serra da Rocinha

Então, pelo andar da carruagem, se não mudar o rumo das coisas, a obra vai parar mesmo. Provávelmente, até o início de junho.

Simplesmente porque não tem um centavo no Orçamento da União para a obra, e não tem nem dotação.

O que tinha sido incluído, já por emenda da bancada catarinense, foi cortado.

Com as cobranças e os movimentos por aqui, deputados fizeram contatos ontem com o Ministro da Infraestrutura, uma reunião foi pré-agendada para semana que vem, mas não se vê luz no fim do túnel.

E falta pouco para conclusão. Algumas obras de contenção e pouco mais de 1 km de pavimentação.
Orçamento para este ano para terminar tudo é r$ 30 milhões.

Isso é muito pouco no Orçamento da União e no volume de recursos movimentado pelo governo federal.
Para cada deputado federal, o Governo libera muito mais do que isso para "distribuição" em emendas pelos municípios.

Se a obra parar, será uma derrota para os políticos do sul e do estado. E isso será cobrado!

Por Adelor Lessa 12/05/2021 - 06:56 Atualizado em 12/05/2021 - 07:48

Passei o dia de ontem "mastigando" a informação que ouvi na rádio Som Maior do engenheiro do DNIT, Névio Carvalho, responsável pela obra na BR 285, Serra da Rocinha, Timbém do Sul.

Ele disse com todas as letras o que se temia. Se nada mudar, a obra vai parar até o final de maio por falta de recursos.

Disse ele textualmente: "não há mais o que fazer, vai parar".

Ele confirmou que a empreiteira já colocou funcionários no aviso prévio.

Para evitar a paralisação, tem que ter uma mudança no quadro nos próximos dias.

A se confirmar, será uma derrota para os políticos do sul e do estado.

Uma vergonha! Um descaso!

A obra na Serra da Rocinha tem 22 quilômetros, e praticamente 21 estão concluídos. Hoje falta algumas contenções (para evitar desmoramentos) e depois o pavimento, num "trechinho" de 1 quilômetro. Só isso.

Mas todo o valor que estava no Orçamento da União para conclusão da obra foi cortado, e a obra está ameaçada.

Hoje não tem nem rubrica no Orçamento para a obra.

O corte no Orçamento foi feito em abril e não há nenhum sinal de recomposição da situação.

O recurso já havia entrado no Orçamento com uma emenda de bancada federal catarinense de R$ 20 milhões.

Ainda seriam necessários R$ 10milhões. Manobras orçamentarias já teriam que ser feitas durante o ano.

Enquanto isso, os deputados da região estão circulando distribuindo emendas para prefeituras!

Por Adelor Lessa 10/05/2021 - 19:53 Atualizado em 10/05/2021 - 20:10

A prefeita de Içara, Dalvânia Cardoso, PP, definiu uma das últimas posições em aberto na sua equipe de governo. O jornalista Charles Cargnin vai responder pela assessoria de comunicação.

A escolha acaba de ser confirmada pela própria prefeita.

Charles tem carreira no jornalimo em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul. Na região, comandou durante muitos anos o jornalismo da rádio Difusora, de Içara.

Nos últimos anos, estava morando nos Estados Unidos.

A sua entrada na equipe foi uma escolha pessoal da prefeita Dalvânia.

Na estrutura de governo, ele está nomeado assessor da prefeita, com responsabilidade sobre a comunicação, uma vez que também cumprirá outras funções no gabinete.

 

 

 

Por Adelor Lessa 10/05/2021 - 16:50 Atualizado em 10/05/2021 - 19:12

Nesta terça-feira, 14h30, o deputado do sul José Milton Scheffer, PP, acompanhará o governador Caros Moisés, PSL, em visita institucional ao presidente da Assembléia, Mauro de Nadal, MDB. Será o primeiro compromisso do deputado  no seu retorno à condição de líder do governo.

O deputado e o Governador estão reunidos agora na Casa da Agronômica.

José Milton Scheffer, PP,  sempre foi muito próximo de Moisés e ocupou a função de líder do governo até o afastamento do Governador para julgamento do processo de impeachment.

Quando a vice, Daniela Reinehr, assumiu interinamente, o deputado entregou o cargo.

Logo que ficou definida a volta de Moisés ao cargo, o deputado foi convidado à voltar à função.

Via de regra, a função de lider do governo garante ao deputado acesso fácil em todos os espaços da estrutura de poder, o que facilita o encaminhamento de demandas da região.

No caso de Scheffer, a sua condição de integrante do Tribunal especial e o voto que salvou Moisés, reforça ainda a sua condição no ambiente do governo.

Hoje pela manhã, na rádio Som Maior, o deputado já havia dito que a sua volta à função era provável, dependia apenas uma conversa com o Governador.

 

 

 

 

 

Por Adelor Lessa 10/05/2021 - 07:10 Atualizado em 10/05/2021 - 08:24

Em 2020, o Gremio perdeu o jogo final do campeonato gaúcho, mas foi campeão. Foi salvo pelo regulamento.

Com o governador Carlos Moiseés aconteceu mais ou menos o mesmo.
Ganhou, perdendo.

Perdeu por 6 x 4 no Tribunal especial, mas foi salvo pelo "regulamento".

Não foi atingido o sétimo voto, minimo necessário para efetivar o afastamento definitivo, ou cassação de mandato.

Moisés reassumiu no mesmo dia e deve cumprir seu mandato até dezembro de 2022.

Agora, que continue a busca pelos r$ 33 milhões e pelos operadores da fraude. Isso nao pode parar.
O catarinense merece resposta, e respeito!

De outro lado, que seja feita a virada de página no governo e no processo politico.
Que o episódio do julgamento seja superado. Sem ranço.

Tem muito a ser feito pelo estado, que precisa de atenção, dedicação e ações politicas articuladas.

Muitos que estavam em campos opostos no episódio, vão precisar sentar para desatar nós e resolver pendências.

Agora, é levantar a cabeça e pé no acelerador.

Para continuidade e agilidade nas ações para enfrentamento da pandemia, vacinação, das obras em andamento e das que estão projetadas, e prometidas.

Criciuma espera que seja feito finalmente o centro de inovação, o último trecho do anel viário, e concluído o porto seco.
Espera a agilidade para conclusão das obras da rodovia Jorge lacerda.

Espera principalmente entrar de vez no mapa do governo de Carlos Moisés.
Com tratamento, e entregas, que sejam compatíveis ao tamanho de maior e mais importante cidade do sul catarinense.

 

Por Adelor Lessa 10/05/2021 - 06:30 Atualizado em 10/05/2021 - 06:41

A tramitação do processo que trata das contas do ex-prefeito Márcio Búrigo, PP, na Câmara de vereadores de Criciúma deve ser mais rápida que o projetado e concluir com a aprovação.

O Tribunal de Contas do estado encaminhou o processo à Câmara com recomendação de rejeição das contas relativas ao ano de 2016.

O problema identificado pelo Tribunal foi a aplicação de recursos na educação divergente do percentual previsto em lei.

Para derrubar o parecer do Tribunal e aprovar as contas são necessários 12 votos (do total de 17 vereadores). E deve ter mais do que o necessário para aprovação.

Para isso, um "apoio externo" será fundamental.

O prefeito Clésio Salvaro, PSDB, que tem maioria absoluta na Câmara, está operando pela aprovação das contas.

Um dos vereadores ligados ao prefeito diz que ele já defendeu aprovação de contas de outros prefeitos e vai manter a coerência.

Clésio e Márcio foram aliados, mas romperam depois que Márcio se elegeu prefeito.

 

   

 

Por Adelor Lessa 08/05/2021 - 12:40 Atualizado em 08/05/2021 - 12:43

Fui “pautado” para escrever sobre o dia das mães, em sintonia com as comemorações do fim de semana.
Dona Lourdes, minha mãe, renderia um livro.
Mulher determinada, inteligente, otimista, disciplinada, vencedora, dedicada.

Professora da rede estadual, chegou a ter que fazer parte do caminho para chegar no trabalho à cavalo. Não precisa dizer que ficava lá no fim do mundo.
Depois, veio mais para perto da cidade.
Eu nasci quando era professora da escola do Caverazinho, na época interior de Araranguá. Longe do “centro”.
Hoje, o Caverazinho é logo ali, praticamente na frente da Unisul, no outro lado da rodovia.

A mãe teve participação muito forte na minha formação, e definição de princípios.
Mas, não tenho dúvida nenhuma que a maior contribuição foi quando me pegou pela mão e fomos na rádio Araranguá.
Foi na “cara e na coragem”. Não conhecia o gerente e ninguém da radio. Mas, via que o seu filho ficava todos os dias grudado num aparelho de rádio ao lado da pia da cozinha, gostava de ouvir os noticiários, e ficava “imitando" os apresentadores/locutores e repórteres.
Foi um tiro certeiro. Ali começou o caminho que sigo até hoje.

Foi minha primeira carteira assinada. Faz 47 anos.
Comecei como auxiliar na secretaria, operador de áudio e redator. Mas, já fiz de tudo no rádio.

Trabalhei também com televisão, trabalho com jornal impresso, portal, tenho blog. Mas, rádio é paixão.

Enfrentou dificuldades, passou por fases delicadas, teve que se reinventar quando chegou a televisão.
Na época, chegou a ter decretada a sua pena de morte.
A televisão passou a fazer muito do que era feito pelo rádio (como a novela), com uma vantagem “mortal”. Alem da “voz”, tinha imagem.

Mas, o rádio ficou melhor. Mais dinâmico, focado na informação, no instantâneo, e na prestação de serviço.

Em Araranguá, trabalhei (e aprendi muito) com Antônio Rosa, Valdeci Gonçalves, Enio Quirino Nunes, Edson Cardoso, Vilmar Silva, João Batista.
Em Criciúma, encontrei de novo o Antônio Rosa, e tive parceiros como João Sônego, Milioli Neto, Aderbal Machado, Clésio Burigo, Adilamar Rocha, Paulo de Lima, Pedro Barcelos, Darcioni Silva, Antonio Luiz, Mario Lima, João Nassif.

Em 1992, Pedro Barcelos, gerente da rádio Eldorado, me chamou para apresentar com ele o “jornal falado” da manhã. Poucos dias depois, ele deixou só para mim. E estou no horário até hoje.

Acordo todos os dias às 4h30, mas sempre com satisfação e prazer. Porque adoro o que faço.
Isso me priva de muitas coisas. Praticamente não vou a compromissos à noite durante a semana. Os meus amigos me cobram.
“Por que tão cedo? Tu só vai pro ar às 7h!”, dizem.
Mas, é o compromisso de procurar entregar o melhor.
O ouvinte quer que eu conte o que tem de mais importante até aquele momento, o que vai ter durante o dia, como ficaram as pendências de ontem, e tudo o mais.
Para isso, eu leio os jornais, acesso aos blogs e portais, leio “trocentas" mensagens de wathsap, e-mails, facebook, e vejo noticiário de televisão e rádio.
Tudo isso, além da produção feita no dia anterior.

Por sinal, não é incomum acabar ignorando tudo o que foi preparado no dia anterior e tratar de pautas mais importantes que surgiram na noite ou madrugada.

Rádio é ótimo porque não tem monotonia. Sem chance de colocar no automático. Cada dia é um capitulo novo.

Quando estava na rádio Araranguá, guri ainda, de família humilde, estudava à noite porque tinha que trabalhar para ajudar em casa, mas não me fazia de rogado. Sonhava em um dia ter a minha própria rádio. Consegui. Com muito trabalho, desafios, riscos, subidas e descidas.

Mas, o inicio foi lá em julho de 1974, quando a Dona Lourdes decidiu subir as escadas da rádio Araranguá e convencer o “seu" Adulci Vieira, o gerente, a me dar emprego. Com o argumento que eu era adorava radio, era inteligente, e “sabia datilografia”.

O resto foi comigo. Mas, foi ela quem me colocou em campo para jogar.
Por isso, além da vida, da formação, dos princípios éticos e morais, devo à minha mãe tudo que tenho.
No seu dia, muito obrigado.

Por Adelor Lessa 07/05/2021 - 18:50 Atualizado em 07/05/2021 - 18:56

No Arroio do Silva, o ex-vereador e ex-presidente da Câmara, Rogério Ferreira da Costa, mandou fazer adesivo para o carro saudando a “volta” do governador Moisés ao cargo.

Logo que o Tribunal Especial decidiu pelo arquivamento do processo de impeachment, ele foi para as ruas com o carro “adesivado”.

"O Comandante voltou" é a mensagem.

 

 

Por Adelor Lessa 07/05/2021 - 09:55 Atualizado em 07/05/2021 - 19:06

Com o arquivamento do processo e o retorno ao cargo assegurado, o governador Carlos Moisés faz sua primeira manifestação desde 17h, na Casa da Agronômica.

O voto do deputado Fabiano da Luz, PT, o quarto a favor de Moisés, derrubou a possibilidade de cassação de mandato, porque não seria mais alcançado o quorum mínimo necessário (sete votos).

O "placar" final no Tribunal foi 6 x 4, e o processo foi encaminhado para arquivo.

Na manifestação que fará daqui a pouco,  Moisés tem ao seu lado integrantes da sua equipe que deixaram os cargos com a posse de Daniela Reinehr e que retornarão.  Eron Giordani (que volta à chefia da Casa Civil), Major Thiago Vieira (secretaria de infraestrutura), Jorge Eduardo Tasca (secretaria de administração), Paulo Eli (fazenda), e André Mota Ribeiro (secretário de saúde).

Outras definições da equipe de Moisés:

O deputado criciumense Luiz Fernando Vampiro continuará na secretaria de educação, Mané Ferrari reassumirá a presidência da Santur, Luciano Bulligon na secretaria de desenvolvimento econômico, e o advogado araranguaense Alisson Souza reassumirá a Procuradoria Geral do Estado.

Outro integrante definido para o "novo governo" de Moisés é o jornalista João Cavalazzi, que vai chefiar a comunicação.

Moisés já reassume agora à tarde e fará as nomeações de secretários e assessores, que tomarão posse na segunda-feira.

 

Os votos

Votaram contra Moisés, pela cassação de mandato: desembargadores Sônia Schmitz, Roberto Pacheco, Luiz Zanelato, Rosane Wolf e Luiz Antônio Fornerolli, e o deputado Laércio Schuster.

Votaram a favor de Moisés, contra a cassação de mandato: deputados Marcos Vieira, José Milton Scheffer, Valdir Cobalchini e Fabiano da Luz.

 

 

 

Por Adelor Lessa 07/05/2021 - 06:55 Atualizado em 07/05/2021 - 09:55

Está começando um dia que vai para a história política do estado catarinense.

Pela primeira vez, um governador será submetido a um segundo julgamento de impeachment no mesmo mandato, menos de um ano depois.

Os indicativos mais fortes são pelo seu salvamento neste segundo julgamento, como no primeiro.
Mas, também há apostas na sua condenação.

No primeiro julgamento, o fato motivador era meio confuso, até difícil de explicar, quanto mais convencer. O cidadão não estava ligado no assunto.

Agora, o que leva o governador à linha de tiro é a operação fraudulenta, que se aproveitou da pandemia e usou a necessidade de respiradores pulmonares para desviar r$ 33 milhões para bolsos indevidos.

Aí, o assunto está na boca do povo. A vóz das ruas quer saber - onde está o dinheiro?

O que vai a julgamento é a postura do governador. Teria sido caracterizado crime de responsabilidade por omissão.
Porque ele sabia da operação, poderia ter evitado o desvio, mas não o fez. É a tese.

Se fosse numa empresa, o diretor já teria sido defenestrado.
Mas, é gestão publica, envolve um político eleito pelo povo, campeão de votos.

Santa Catarina precisa virar a página e tocar o barco adiante.
Com ele no comando, ou com ela. Moisés ou Daniela.

O estado precisa vencer essa insegurança,  passar por isso.
O estado está perdendo com isso.

Não pelo julgamento em sí, mas pelo desvio produzido, pela fraude.
O resto é consequência.

Mas, é preciso sair disso da melhor forma.
Com a recuperação do dinheiro, e principalmente identificação e punição dos responsáveis.

Independente do resultado de hoje, ministério público, judiciário, policia, cada um tem que continuar cumprindo o papel que lhes cabe para buscar o dinheiro de volta, e para identificar e punir os responsáveis pela fraude.

Só recuperar o dinheiro não resolve

Afinal, depois de um assalto a banco, a recuperação do dinheiro roubado daria anistia aos assaltantes ?

 

Por Adelor Lessa 06/05/2021 - 17:39 Atualizado em 06/05/2021 - 17:43

O ministro do Superior Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandoswki negou o prosseguimento do pedido do deputado Laércio Schuster, que solicitava o adiamento da sessão do Tribunal Especial do Impeachment do governador Carlos Moisés (PSL).

Assim, a sessão está mantida e inicia nesta sexta-feira, às 9h.

Confira a decisão do ministro Ricardo Lewandoswki:

 

Por Adelor Lessa 06/05/2021 - 16:46 Atualizado em 06/05/2021 - 17:37

O Ministerio Público de Urussanga recebeu denúncia de pagamento iregular feito pela Prefeitura ao prefeito Gustavo Cancelier, PP.

O pagamento refere-se a férias, sem lei especifica da Câmara Municipal.

De acordo com a denúncia, o dispositivo legal exige aprovação prévia de lei específica.

A promotora Ana Maria Horn Vieira Carvalho informou que o seu gabinete recebeu a denúncia ontem, final da tarde, e em função da agenda apertada de audiências ainda não conseguiu analisar. Mas, vai analisar e se manifestar a respeito nos próximos dias, dentro dos prazos legais.

Se entender que a denúncia tem subsídios suficiente,  decidir pelo encaminhamento de ação civel, o prefeito pode ser condenado a devolver em torno de r$ 80 mil aos cofres públicos.

Ainda de acordo com a denúncia protocoloda, a Constituição trata de gratificação de servidor público, mas prefeito é agente político.

A denúncia definiu como "recebimento ilegal" por parte do Prefeito os valores relativos a titulo de férias vencidas e rescisão da Prefeitura no mês de desembro de 2020 (fim do seu primeiro mandato).

 Foi anexado comunicado de comunicado da Fecam (federação catarinense de municípios) dando conta que, segundo prejulgado do Tribunal de Contas do Estado, que por sua vez seguiu decisão do Supremo Tribunal Federal, o pagamento de férias e décimo terceiro aos prefeito é admitido desde que previsto em lei municipal específica.

O documento/denúncia acrescenta que o prefeito Gustavo Cancelier, além de não respeitar qualquer previsão legal, nunca encaminhou proposta de lei específica para analise da Câmara de Vereadores, nem comunicou afastamento por mais de 15 dias a titulo de férias, tampouco informou que se "auto indenizou" por férias vencidas durante os quatro anos do seu primeiro mandato, no valor total de r$ 80 mil. 

Por Adelor Lessa 06/05/2021 - 06:04 Atualizado em 06/05/2021 - 06:53

Segue pautado para amanhã o julgamento do impeachment do governador afastado Carlos Moisés. Mas, será que sai?

Enquanto a movimentação de bastidores é intensa, com muitas reuniões reservadas, a confirmação do julgamento depende de decisão do Supremo Tribunal Federal.

Por isso, os envolvidos nas articulações a favor e contra Moisés estão com um olho na frigideira, outro no gato.

O recurso no STF pedindo o adiamento da sessão foi protocolado pelo deputado Laércio Schuster, PSB, membro do Tribunal especial de julgamento.

Ele sustenta que o rito do processo não foi respeitado, que não foi permitido que fossem apresentadas novas provas e que o governador afastado fosse ouvido perante o Tribunal especial.

O deputado alerta que os problemas que ele relaciona podem levar a anulação do processo posteriormente.

O pedido de suspensão está sendo analisado pelo ministro do STF, Ricardo Lewandowski, que pode em liminar suspender o julgamento de amanhã, até que seja analisado o mérito.

Enquanto isso, o governador afastado Carlos Moisés, a governadora interina Daniela Reinher e seus operadores políticos trabalham intensamente nos bastidores junto aos 10 desembargadores e deputados do Tribunal Especial.

Há muitas especulações sobre os votos dos deputados Fabiano da Luz, PT, Valdir Cobalchini, MDB, e José Scheffer, PP.

A informação do PT é que o voto de Fabiano seguirá decisão partidária que foi tomada pela volta da Moisés, contra o impeachment.

No PP, é dito que José Milton só vai decidir seu voto durante o dia de hoje.

No MDB, a garantia é que Cobalchini vai seguir decisão da bancada.

Se repetir a votação da sessão passada do Tribunal especial, que foi de 6 x 4 pelo afastamento, Moisés estará salvo.

São necessários para o afastamento definitivo pelo menos 7 votos.

O cidadão comum pagador de impostos acompanha a tudo à distância. Não está ligado nas articulações e não se vê torcida por Moisés, nem Daniela.

Mas, uma pergunta está no ar, com o efeito de um sino tocando na matriz.

Onde estão os r$ 33 milhões ? Onde foi parar o dinheiro? Quem é responsável por isso?


 

Por Adelor Lessa 05/05/2021 - 16:57 Atualizado em 05/05/2021 - 17:29

A posse do suplente Edvânio Manenti como vereador do PL, efetivada a partir de hoje, também está ligada a operação em curso pilotada pelo ex-prefeito Márcio Búrigo, PL, para tentar a aprovação das suas contas na Câmara de Vereadores.

Manenti é muito ligado a Márcio e, além do voto, deve trabalhar politicamente no plenário da Câmara pela aprovação das contas.

O vereador titular Pastor Jair, que pediu licença para posse de Manenti, talvez não tivesse a mesma intensidade na defesa das contas de Márcio, até pela sua relação com o Paço.

Por via dúvidas, e para evitar possível constrangimento, o PL aproveitou o acordo pré-eleiteral firmado entre os candidatos de dar espaço aos suplentes durante o mandato e fez a posse de Manenti.

Mas, o ex-prefeito e seus aliados esperam ainda contar o apoio do prefeito Clesio Salvaro, PSDB, para aprovação das contas.

Márcio e Clésio estão rompidos politicamente.

Em condições normais, a bancada de Clésio na Câmara, que é maioria absoluta, votará naturalmente pela rejeição.

Tem um argumento forte para isso, que é o parecer do Tribunal de Contas pela rejeição, e tem a questão política.

Um grupo de aliados de Márcio, incluindo políticos e empresários, está operando nos bastidores para tentar convencer Clesio a orientar a sua bancada para votar pela aprovação.

Não é uma missão fácil. Até o momento, ainda não fechou.

O parecer do Tribunal de Contas pela rejeição ds contas chegou nesta semana na Câmara de Vereadores, está sendo analisado pelas comissões técnicas, e será levado a voto em plenário durante o mês de junho.

Uma eventual rejeição das contas pode inviabilizar a candidatura de Márcio a deputado estadual em 2022.

 

 

Por Adelor Lessa 05/05/2021 - 05:55 Atualizado em 05/05/2021 - 05:56

Estávamos na década de 70 quando o Comerciário voltou.
Depois de longo tempo de inatividade, disputava de novo o campeonato catarinense.
Era o sonho realizado de um grupo de torcedores apaixonados, liderados por Osvaldo Patrício de Souza, dono da principal banca de jornais e revistas da cidade.

Junto com o “seu" Osvaldo estavam pequenos empresários, comerciantes, trabalhadores.
Tinha o dono de um restaurante, dois representantes comerciais, um médico, um corretor de imóveis, um servidor público, e mais uns dois ou três.
Eles dedicavam as horas de folga no trabalho para garantir o time em campo.
No fim de todos os dias, se reuniam para fazer o checklist. Normalmente, para saber de quanto precisavam para fechar a conta, e garantir a próxima rodada.

Era bonito de ver a empolgação de todos eles.
As coisas eram tocadas de forma meio amadora, não tinha receita, eles contavam moedas, mas no fim dava certo.

Miro Andrade, Acioli Sanches (o índio), Daltro Rabelo, Doca, Aderlei Porto, eram alguns dos parceiros do “seu" Osvaldo. Quantas histórias.
Muitas divertidas, algumas inacreditáveis, e aquelas “impublicáveis”.

O estádio Heriberto Hülse era no mesmo lugar de hoje. Mas, simples, acanhado.
Tinha um pedaço pequeno de arquibancada coberta, e só.

Mesmo assim, era chamado de "Majestoso da rua Desembargador Pedro Silva".
E o Comerciário, o Bacharel.

Comecei acompanhando o Comerciário para o jornal O Estado, de Florianópolis, pela sucursal de Criciúma.
Todos os dias, uma ou duas vezes, caminhava até o estádio à caça de informações.
Como referência, para se ter idéia do “tamanho da pernada”, a sucursal ficava numa sala na frente de onde hoje está o Varandas.
Enquanto fazia o caminho, passava na delegacia, ao lado da Igreja Assembléia de Deus, já perto do estádio, e pegava as principais ocorrências policiais do dia.

Ví partidas memoráveis do Comerciário. Grandes jogadores.
Valdeci, Veneza, Dirceu, Laerte (o urso), Rached (o craque), Lúcio, Serrano, Ademir Pezão (o artilheiro, se fosse hoje estaria milionário).

A sucessão no Comerciário já era difícil. Ninguém queria pegar “aquele pepino”.
Sobrava para o seu “Osvaldo”,que tinha que continuar.
Até que o dono do supermercado aceitou o desafio. Antenor Angeloni.
Mas, ele tinha um plano ousado. Unir a cidade em torno do time.
O Comerciário tinha restrições de torcedores de Metropol e Atletico Operário, times que estavam parados, mas se mantinham “vivos" na memória e no coração dos seus torcedores.

Nascia o Criciúma.
Carlinhos Lacombe fez o hino e defendeu as cores (amarelo, preto e branco).
E vieram conquistas. Taças e mais taças. Copa do Brasil. Participação na Libertadores, serie A do Brasileiro, Série B, títulos estaduais.

Tempos de Alexandre, Itá, Vanderlei, Cavalo, Grizzo, Sarandi, Vilmar, Gelson, Jairo, Evandro, Soares.

Hoje, quando vejo o Criciúma na serie B do campeonato catarinense e na C do brasileiro, lembro de tudo isso.
E tenho convicção que é passageiro. É uma fase ruim, que vai passar.

Ali tem tradição que vem dos tempos do “seu” Osvaldo, e das eras de ouro do Antenor, e de muitos outros que fizeram história. Tem muita energia boa acumulada. E histórias que podem ensinar como fazer para vencer desafios, sejam os mais difíceis.

Mas, o que também teve em todos os tempos foi o apoio da cidade.
Mesmo quando era difícil “encontrar" um presidente, todos estavam fechados com o Comerciário, e com o Criciúma.
Os empresários, os políticos, os torcedores. Cada um dentro das suas possibilidades.

Foi assim que fizeram o estádio que está aí, por exemplo. Uma articulação dos políticos e empresários locais com o governo do estado.
Foi assim que saiu o centro de treinamento.
Lembro da campanha que foi feita para construir o muro em torno do centro de treinamento. Mais ou menos assim - “cada um, um tijolo”.
E teve doações de um milheiro, de algumas centenas, e de vários milheiros. No fim, sobrou tijolo.

As grandes empresas da região deram suporte ao Criciúma e ao Comerciário.
Pelo espirito comunitário de seus donos, também. Mas, porque era uma boa exposição de marca e de comunicação/interação com os seus “vizinhos" e trabalhadores.

Agora, na reconstrução, é preciso repetir tudo isso. Refazer a unidade na cidade em torno do seu time. Que leva o nome da cidade. E que tem uma marca reconhecida pelo mundo.

Prefeito, vereadores, deputados, empresários, profissionais liberais, trabalhadores em geral, todos enfim, precisam voltar a ajustar a sintonia com o time.
Hoje o Criciúma está com Anselmo Freitas no comando, mas não tem dono. Ele é de todos. E o seu sucesso faz bem a todos.
Porque espalha alegria, faz a cidade mais feliz, e projeta bem a nossa marca.

Por Adelor Lessa 04/05/2021 - 15:42 Atualizado em 04/05/2021 - 17:17

O contador Edvânio Manenti assume daqui a pouco como vereador do PL de Criciúma.

Ele será empossado amanhã, 16h30min.

Vereador Pastor Jair pediu licença por 60 dias para tratar de questões pessoais.

A  posse de Manenti foi definida numa reunião realizada no começo da tarde entre a advogada Julia Zanatta, o ex-prefeito Márcio Búrigo, vereador Pastor Jair e o próprio Manenti.

Julia é a presidente da executiva e Márcio Burigo o coordenador regional do partido.

Edvânio foi candidato a vereador em 2020, fez 1.459 votos. Ficou na primeira suplência, por 22 a menos que o vereador reeleito Pastor Jair.

Na foto, Edivânio à esquerda, vereador licenciado Pastor Jair ao centro (assinando a licença), e vereador Arleu da Silveira, presidente da Câmara, à direita.

 

Por Adelor Lessa 04/05/2021 - 14:05 Atualizado em 04/05/2021 - 14:14

O aumento considerável do trafego de caminhões tem chamado a atenção nas cidades da região desde ontem.

Uma possibilidade é que estejam fazendo rotas alternativas por causa das praças de pedágio que começaram a operar no domingo na BR 101, techo sul.

O prefeito de Forquilhinha, José Claudio Gonçalves, o Neguinho, quer debate a respeito do assunto na Amrec.

No final da manhã ele disparou mensagem de áudio no grupo de prefeitos.

Ele diz que na rodovia Meleiro x Forquilhinha, pro exemplo, o volume de caminhões na estrada aumentou de 6 a 7 vezes desde domingo, quando começou a cobramça nas praças de pedágio.

A sua preocupação é com o estado das rodovias.
"Com tantos caminhões pesados, vai detonar as estradas, e quem vai fazer manutenção ? Quem vai pagar a conta", registrou.
Ele defende uma audiência nos próximos dias com o secretario de estado da infraestrutura.
Em outras estradas e rodovias municipais também vem acontecendo o mesmo.

O pedágio na Br 101 sul é necessário. É a única forma de garantir manutenção na rodocia e uma estrada segura, sinalizada.

Mas, é preciso acompanhar os seus reflexos e desdobramentos.
O aumento do número de caminhões circulando por dentro das cidades, fazendo rotas alternativas, pode ser um problema.

Não dá para encaminhar uma Br 101 arrumadinha, sem buracos, iluminada, sinalizada, e por conta disso ter estradas municipais e rodovias estaduais detonadas, esburacadas, arrombadas, e por isso, inseguras e perigosas

Não dá para cobrir um santo, descobrindo outro.

 

 

Por Adelor Lessa 04/05/2021 - 13:59 Atualizado em 04/05/2021 - 14:18

A Comissão eleitoral da OAB Santa Catarina homologou hoje a candidatura do criciumense Carlos Salvalaggio à vaga do Quinto Constitucional da advocacia no Tribunal de Justiça de Santa Catarina. O processo de escolha terá mais três etapas antes da nomeação pelo Governador, prevista para o segundo semestre. Entre as fases, uma inédita eleição com votação aberta para todos os advogados com atuação no estado.

Carlos Salvalaggio exerce advocacia desde que se formou em Direito, pela Unisul de Tubarão, em 1993. Fez pós-graduações em Ciências Jurídicas - Dogmática Jurídica, também pela Unisul, e Direito da Economia e da Empresa, pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e possui escritório em Criciúma, com atuação focada em Direito Empresarial. Entre 2010 e 2013 exerceu o cargo de conselheiro da OAB - Subseção Criciúma. Entre os anos de 2014 e 2017, lecionou no curso de Direito da UNESC, em Criciúma.

A homologação da candidatura formaliza o início da longa jornada de campanha para Salvalaggio.

"Sinto-me preparado para o desafio de servir à Justiça Catarinense como integrante do tribunal. Penso que minha vivência de quase três décadas na advocacia, o conhecimento jurídico, e a ciência da importância da garantia das prerrogativas dos advogados me tornam capacitado para o cargo", afirmou.

 

O processo

Depois das homologações na comissão eleitoral, a etapa seguinte será no Conselho Pleno da OAB-SC. Os conselheiros vão selecionar, por meio de votação, 12 nomes que seguem no certame. Entre esses candidatos, posteriormente, uma eleição aberta a todos os advogados com atuação regular em Santa Catarina terá como resultado uma lista sêxtupla.

Os nomes dos seis mais votados pela advocacia catarinense serão encaminhados ao Tribunal de Justiça. e os desembargadores vão eleger três candidatos.

A lista triplice será levada ao Governador, que escolherá o desembargador. A previsão da OAB  é que a nomeação seja no segundo semestre de 2021.

Por Adelor Lessa 04/05/2021 - 06:26 Atualizado em 04/05/2021 - 08:04

O prefeito Clesio Salvaro, PSDB, é o principal ativo eleitoral do PSDB. Por isso, sua possivel candidatura em 2022 é sempre citada, cogitada e especulada. Mas, ele não confirma. Diz que pretende completar o mandato de prefeito, até dezembro de 2024.

Mas, os mvimentos de bastidores indicam o contrário.

Hoje, o prefeito Salvaro inicia um roteiro por oito ou nove municipios do norte do estado e vale do Itajaí. Deve ficar até amanhã no centro do estado.

Salvaro é estimulado no PSDB a se colocar a disposição para eleição majoritária de 2022, como candidato a governador.

O ex-senador Dalirio Beber, fundador do PSDB, um dos principais apoiadores da candidatura de Salvaro, teria participado da montagem do roteiro de hoje e amanhã, e deve acompanhá-lo.

 

 

 

 

 

 

Por Adelor Lessa 04/05/2021 - 06:21 Atualizado em 04/05/2021 - 06:25

O Detran de Santa Catarina acaba de credenciar em Criciuma uma psicóloga para fazer as perícias que dão direito às carteiras de habilitação (CNHs) sem especialização em Psicologia do Tráfego. A profissional não possui diplomação reconhecida pelo Conselho Regional de Psicologia (CRP).
Os dados estão no site do Conselho. O nome da psicóloga não consta na listagem de profissionais credenciados para atuação na área.
A Associação dos Médicos e Psicólogos Peritos Examinadores de Trânsito e Santa Catarina está repudiando a nomeação e questionando a postura da direção do Detran.
A entidade já ganhou várias ações na Justiça contra o departamento, que segue sem cumprir inclusive as novas alterações do Código Brasileiro de Trânsito (CTB), que passaram a vigorar em 12 de abril deste ano.

 

 

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