Em síntese, o novo decreto do Governo do estado é mais uma "paulada" no setor da gastronomia.
Ontem, tinha empreendedores chorando.
Por quê o Governo simplesmente não fiscaliza e faz cumprir o que já estava determinado?
Por quê não fiscaliza onde realmente está espalhando o virus?
Porque todo mundo sabe onde está contaminando. Mas, por via das duvidas, os pacientes internados vão informar.
Por aqui, e por todo o Estado, tem aglomeração/foco de transmissão do vírus, mas tem principalmente na vizinhança da sede do Governo.
Por quê não fiscaliza, e pune?
Outra pergunta ao Governo: onde está Badesc?
Por quê o Badesc não está no processo com linhas de crédito abertas para apoiar o pequeno empreendedor que está quebrando, morrendo a míngua?
Se não é para o Badesc estar presente, e estender a mão, em momentos assim, questionável até a necessidade de sua existência!
Ontem, ônibus circulavam lotados em Criciúma, à tarde, com pessoas em pé. A regra de restrição não está sendo cumprida.
Mas, se apenas cumprir a regra, com a mesma frota na rua, metade dos usuários vão ficar na estrada!
Porque entre as medidas, só pode metade da lotação. Sendo assim, tem que ter o dobro de ônibus nas ruas para atender toda a demanda.
Mas, se apenas dobrar frota na rua, a empresa de ônibus, que já está se arrastando, vai à lona!
Porque não se recuperou ainda do apagão do ano passado.
Então, Por quê o poder público não subsidia a circulação de parte dos ônibus neste periodo?
Por quê não paga o diesel, pelo menos?
E por quê o Governo do estado não suspende cobrança de tributos para quem tem que parar?
E por quê não cria programas de refinanciamento de dividas tributárias para quem foi afetado com a pandemia?
E Por quê não mexe nos horários dos bancos, para alongar o tempo de atendimento externo. Hoje, as filas nos bancos são absurdas, enchendo as calçadas. Aglomerando.
Enfim, Governo tem que parar de fazer o mais facil, que é apenas passar a conta para os mais fracos.
Tem que parar de fazer confusão, tumultuar o ambiente, fazer quebrar negócios, e fazer o que tem que ser feito.
Todo o tempo, o tempo todo, em todo o lugar, e em relação a todos.
E tem que se coçar, colocar a mão no cofre, praticar o gesto, estender a mão e dar a sua contribuição.