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* as opiniões expressas neste espaço não representam, necessariamente, a opinião do 4oito
Por Adelor Lessa 16/10/2020 - 18:37 Atualizado em 16/10/2020 - 18:51

A semana termina com mais uma notícia ruim para o governador Carlos Moisés.

A ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal, negou provimento ao recurso protocolado contra sua decisão de rejeitar e arquivar a arguição de descumprimento de preceito constitucional, objetivando mudar o rito do processo de impeachment em Santa Catarina e em todo o Brasil.

O recurso de Moisés no STF para tentar revisão da decisão da Ministra foi assinado pelo advogado Marcos Probst.

Havia expectativa entre os aliados do Governador de uma decisão favorável da Mnistra.

Hoje, no SC em Debate, a deputada Paulinha, lider do Governo Moises na Assembléia, disse que, diante das circunstâncias, só uma decisão judicial para salvar o Governador.

Disse ainda que acreditava na possibildade de uma decisão estar "vindo por aí, a qualquer momento".

Provavelmente, estava se referindo a manifestação que estava por sair da ministra Rosa Weber.

 

 

Por Adelor Lessa 15/10/2020 - 17:28 Atualizado em 15/10/2020 - 18:54

O desembargador Monteiro Rocha, do Tribunal de Justiça, revogou a liminar que havia concedido para suspender a sessão da Assembléia Legislativa que votaria o segundo impeachment do Governador Moises hoje à tarde.

Com a decisão, a sessão poderia ser realizada e a votação encaminhada. Mas, o presidente da Assembléia, deputado Julio Garcia, já havia transferido a votação para a sessão de terça-feira à tarde.

A decisão do desembargador foi tomada 15 minutos depois do anúncio do Presidente da Assembléia.

O advogado Marcos Probst, que defende o Governador Moisés, pediu liminar sustentando que a realização da sessão para votação do impeachment, às 15h de hoje, não cumpriria o prazo de 48h da publicação da decisão da comissão especial, estabelecido em lei.

A procuradora da Assembléia, Karula Lara, comprovou que o prazo foi respeitado, porque o ato foi publicado na terça-feira, 14h37min.

Nos bastidores da Assembléia, hoje pela manhã, todos os indicativos eram de nova derrota de Moisés. Deputados ouvidos apostaram em quatro ou cinco votos contra o impeachment. Na votação do primeiro impeachment foram seis votos.

A mudança da sessão para terça-feira não deve alterar o quadro.

 

Por Adelor Lessa 15/10/2020 - 06:15 Atualizado em 15/10/2020 - 08:45

Assembléia Legislativa marcou para hoje, 15h, a votação em plenário do segundo pedido de impeachment do governador Carlos Moisés.

Neste caso, pela polêmica operação para compra dos respiradores, que o Governo pagou r$ 33 milhões adiantado, para uma empresa desconhecida do Rio de Janeiro, e até hoje não recebeu os equipamentos.

Vai a voto apenas o impeachment de Moisés. A vice, Daniela Reinert, foi excluída do processo pela comissão de deputados que decidiu sobre admissibilidade do pedido.

A tendência é que o plenário da Assembléia aprove hoje o afastamento do Governador para um segundo processo de impeachment.

Se confirmar, Moisés vai para a história de Santa Cataria como primeiro Governador a sofrer dois processos de impeachment ao mesmo tempo.

A situação é cada vez mais delicada.

Ontem, os advogados de Moisés esperavam que o Tribunal de Justiça acolhesse recurso da Associação de Procuradores. Mas, o Tribunal acabou não votando o recurso. Decidiu pela aprovação de alguns procedimentos preliminares, adiando votação para novembro.

Se o Tribunal aprovasse o recurso, daria legalidade ao aumento dado aos procuradores, que é o fato motivador do primeiro impeachment, e isso deveria influenciar na votação do Tribunal do impeachment, na proxima semana, que vai confirmar o afastamento ou não do Governador.

Diante disso, a tensão só aumenta.

De hoje até sexta-feira da semana que vem, data da reunião do Tribunal do impeachment, serão dias muito agitados, e de intensa movimentação nos bastidores.

 

 

 

 

 

Por Adelor Lessa 14/10/2020 - 21:21 Atualizado em 14/10/2020 - 21:34

O presidente Jair Bolsonaro gravou vídeo com declaração de apoio para Julia Zanatta, PL, candidata à prefeitura de Criciúma.

No video (abaixo), o presidente diz que assistiu a sua inserção no horário eleitoral, sentiu firmeza, confiança, e desejou boa sorte.

O vídeo foi enviado agora à noite e a candidata está distribuindo nos grupos de Wathsapp.

Deve ser colocado a partir de amanhã no programa do horário eleitoral.

Bolsonaro havia dito que não se manifestaria sobre candidatos a prefeito.

O vídeo de apoio à Julia é um dos poucos que gravou até agora.

O secretário nacional da pesca, Jorge Seif Junior, que é catarinense, foi quem mostrou programas de Julia e gravou o video do Presidente.

 

Por Adelor Lessa 13/10/2020 - 20:13 Atualizado em 13/10/2020 - 21:00

O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, estará amanhã, 11h, em Cambará do Sul, Rio Grande do Sul, divisa com Praia Grande, Santa Catarina, para assinar autorização de publicação do edital de licitacão para concessão do Parque Nacional Aparados da Serra à iniciativa privada.

O governador Carlos Moisés também vai estar no ato.

O deputado federal Daniel Freitas e o secretário nacional de Cultura, Mário Frias, que cumpriram agenda hoje na Amrec, vão encontrar o ministro Salles em Cambará, e depois todos vão descer a Serra do Faxinal para almoçar em Praia Grande, depois das 13h.

O ato de hoje é esperado faz muitos anos e deve representar um divisor de águas para o melhor aproveitamento do potencial turístico dos Aparados da Serra.

Ministros na área

A presença de autoridades federais na região representa perspectiva de pleitos atendidos.

Hoje, o seretário nacional de cultura, Mario Frias, fez reuniões na região e tratou de projetos que podem ser encmainhados.

O deputado Daniel Freitas pediu atenção especial, por exemplo, ao projeto de um festival nacional de cinema em Nova Veneza, semelhante ao que acontece em Granado, na Serra gaucha.

Frias tem relações fortes com a região, porque a familia de sua mulher mora aqui e ele é cidadão honorário de Criciúma, titulo concedido pela Câmara Municipal por iniciativa de Daniel Freitas, quando era vereador.

Moisés em Araranguá

Antes de surbir a Serra para Cambará do Sul, o governador Carlos Moisés vai passar em Araranguá para inaugurara reforma e ampliação da escola básica Marcia Pessi,no bairro Cidade Alta.

Investimento na escola passou de r$ 5,3 milhões.

Cerimonia na escola está marcada para 9h.

A escola reformada passa a contar com 30 salas de aula, e espaços para secretaria, refeitório, biblioteca e sala multimídia.

A escola atende 1.523 alunos.

Por Adelor Lessa 13/10/2020 - 13:33 Atualizado em 13/10/2020 - 16:21

Vai a voto no plenário da Assembléia Legislstiva, na quinta-feira, o segundo pedido de impachment do Governador Moisés, agora pelo caso dos respiradores. Mas, desta vez a vice, Daniela Reinert, foi retirada do processo.

Os deputados da comissão especial aprovaram o parecer do relator, deputado Valdir Cobalchini, que defendeu o arquivamento da denúncia contra a vice.

Os deputados que integram a comissão decidiram dar continuidade ao processo acusando o governador pelo caso dos respiradores. Agora, será levado para votação no plenário, com todos os parlamentares.

O relatório da comissão, assinado pelo deputado Valdir Cobalchini (MDB), concluiu que não houve omissão por parte da vice em relação à compra dos 200 respiradores com pagamento antecipado de R$ 33 milhões.

Oito deputados votaram pela aprovação do parecer de Cobalchini. A deputada Paulinha, lider do Governo, não votou.

Ela se reitrou da reunião depois que foi negado um pedido da assessoria juridica do Governador para adiar a votação.

A exclusão da Vice do processo representa o acolhimento parcial do segundo pedido de impeachment.

Os advogados que assinaram o documento fizeram questão de dedicar boa parte do documento ao alegado envolvimento/comprometimento da Vice.

Com a decisão, abre-se uma nova perspectiva para a crise política no estado.

A tese do afastamento de Moisés se fortalece, mas ganha corpo a possibilidade de Daniela se livrar e acabar assumindo o Governo.

 

 

 

 

Por Adelor Lessa 13/10/2020 - 10:50 Atualizado em 13/10/2020 - 11:13

O parecer do deputado Valdir Cobalchini, MDB, relator da comissão do segundo pedido de impeachment, vai pedir a exclusão da vice-governadora, Daniela Reianert.

O deputado antecipou o conteudo do parecer ontem à noite aos deputados do MDB.

O relatório está sendo lido agora na reunião da comissão. Tem 84 paginas.

No que já foi lido do parecer, o relator já discorreu argumentos pelo afastamento da Vice-governadora.

Mas, o parecer mantêm defesa do afastamento do Governador para julgamento em processo de impeachment.

Depois de lido, o parecer será levado a discussão e votação na comissão que tem nove deputados.

Se a Vice for excluída do processo, vai ser criada uma nova circunstância política no caso.

Previsão é que a conclusão da leitura do parecer e encaminhamento para votação pouco depois do meio dia.

 

Por Adelor Lessa 13/10/2020 - 06:45 Atualizado em 13/10/2020 - 06:54

Vai começar às 9h, na Assembléia Legislativa, a votação na comissão do segundo pedido de impeachment do governador Carlos Moisés e da vice, Daniela Reinert, agora pelo caso dos respiradores e outras irregularidades listadas.

Trata-se do pedido protocolado por advogados e empresários do estado.

A tendência é que seja aprovado o afastamento, de novo, para seguimento do processo de impeachment.

Se confirmar, um novo pedido de afastamento será levado a nova votação no plenário na Assembléia. 

Amanhã, no Tribunal de Justiça, o segundo julgamento da semana que deve interferir na situação do Governador Moises.

Será no Tribunal de Justiça, no processo que trata do aumento dado aos procuradores.
O relator do processo, desembargador Pedro Abreu, pediu pauta para julgamento. Foi marcado para quarta-feira.


O grupo de câmaras de direito público do Tribunal de Justiça vai julgar o mandado de segurança solicitado pela Associação dos procuradores do Estado que pede o pagamento da verba de equivalência (que motivou o aumento aos procuradores).
O pagamento está suspenso por decisão do Tribunal de Contas do Estado e do próprio relator do caso no Tribunal de Justica, desembargador Pedro Abreu.

O magistrado vai apresentar seu voto sobre a validade do uso do mandado de segurança de 2004 para promover o pagamento realizado no final de 2019.
Via de regra, quando o relator de um processo “pede pauta" para julgamento normalmente encaminha o seu voto para analise dos demais que vão julgar. Neste caso, o magistrado não antecipou seu parecer/e voto.

O Ministério Público, pela procuradora Eliana Volcato Nunes, deu parecer pela ilegalidade do pagamento.

Na semana que vem, o Tribunal do Impeachment vai votar, no dia 23, a confirmação (ou não) do afastamento por 180 dias do Governador e da Vice, já aprovado pela Assembléia Legislativa.

Por Adelor Lessa 12/10/2020 - 20:19 Atualizado em 12/10/2020 - 20:47

A deputada criciumense Ada de Luca, MDB, fez homenagem hoje ao deputado Ulysses Guimarães pelos 28 anos de sua morte e revelou que deveria estar com ele no vôo da tragédia.

"Quis o destino que eu não embarcasse naquele helicóptero", escreveu.

Ada era chefe de gabinete de Ulysses Guimarães.

Foi convidada a estar helicóptero em que levou o deputado Ulysses Guimarães e sua esposa, "dona" Mora,  para Angra dos Reis, no litoral do Rio de Janeiro.

O helicoptero desapareceu e o corpo de Ulysses não foi encontrado.

Ada cancelou sua ida na noite anterior porque sua filha estava com febre alta.

Na portagem que fez hoje no facebook, ela disse que perdeu um amigo e guru .

O deputado Ulysses Guimarães foi fundador do MDB e liderou a oposição na luta contra a ditadura, pela redemocratização do país.

Em 1988 era foi presidente da Assembleia Nacional Constituinte que promulgou a Constituição Federal.

 

Por Adelor Lessa 12/10/2020 - 09:16 Atualizado em 12/10/2020 - 09:35

O deputado federal Daniel Freitas, PSL, estava de novo com a candidata a prefeita Júlia Zanatta, PL, na praça Nereu Ramos, no sábado pela manhã em Criciúma.

O grupo de Júlia fez manifestação com bandeiras e distribuindo adesivos.

Daniel Freitas gravou vídeo com depoimento em defesa de Júlia e Allison Pires, PSL, candidato a vice.

Lembrou que foi vereador junto com Allison na Câmara de Criciúma, no início do atual mandato, e disse que Júlia tem a sua confiança e do presidente Bolsonaro.

Foi a segunda boa notícia de Júlia no fim semana.

A primeira, foi o recurso protocolado pela candidatura de Clésio Salvaro, que pedia a retirada de sua propaganda do ar, e que foi negado pelo juiz Pedro Aujor.

Abaixo do vice gravado por Daniel.

 

 

Por Adelor Lessa 11/10/2020 - 08:58 Atualizado em 11/10/2020 - 09:05

A semana será mais curta, pelo feriado de segunda-feira, mas não menos movimentada. Ao contrário.
Há dois julgamentos na agenda que devem interferir diretamente na situação do Governador Moisés e da vice, Daniela Reinert.

O primeiro, na Assembléia Legislativa.
Na terça-feira, ou no dia seguinte, será votado o segundo pedido de impeachment de Moisés e Daniela pelo caso dos respiradores e outras irregularidades listadas.

Trata-se do pedido protocolado por advogados e empresários do estado. Trata desde o caso do aumento aos procuradores, até o caso dos respiradores, passando pelo hospital de campanha e outras irregularidades que teriam sido identificadas no governo.

A tendência é que seja aprovado o afastamento, de novo, para seguimento do processo de impeachment.

O segundo julgamento será no Tribunal de Justiça, no processo que trata do aumento dado aos procuradores.
O relator do processo, desembargador Pedro Abreu, pediu pauta para julgamento. Foi marcado para quarta-feira.


O grupo de câmaras de direito público do Tribunal de Justiça vai julgar o mandado de segurança solicitado pela Associação dos procuradores do Estado que pede o pagamento da verba de equivalência (que motivou o aumento aos procuradores).
O pagamento está suspenso por decisão do Tribunal de Contas do Estado e do próprio relator do caso no Tribunal de Justica, desembargador Pedro Abreu.

O magistrado vai apresentar seu voto sobre a validade do uso do mandado de segurança de 2004 para promover o pagamento realizado no final de 2019.
Via de regra, quando o relator de um processo “pede pauta" para julgamento normalmente encaminha o seu voto para analise dos demais que vão julgar. Neste caso, o magistrado não antecipou seu parecer/e voto.

O Ministério Público, pela procuradora Eliana Volcato Nunes, deu parecer pela ilegalidade do pagamento.

Na outra semana, o Tribunal do Impeachment vai votar, no dia 23, a confirmação (ou não) do afastamento por 180 dias do Governador e da Vice, já aprovado pela Assembléia Legislativa.

Por Adelor Lessa 10/10/2020 - 20:07 Atualizado em 10/10/2020 - 20:37

A campanha de Dalvania Cardoso, candidata a prefeita de Içara pelo PP, fica fora do ar até segunda ordem.
O Juiz eleitoral Fernando Riter determinou a suspensão da campanha de Dalvania no rádio, no horário eleitoral gratuito, atendendo recurso de Alex Michels, candidato a prefeito do PSD.
 
Os advogados de Michels alegaram irregularidades na veiculação da propaganda eleitoral, pela obrigatoriedade de divulgação de todos os partidos que compõem a coligação, o que não estava ocorrendo na propaganda de Dalvânia Cardoso.

A determinação da Justiça é de suspensão imediata da veiculação da propaganda até que seja feita a correção, a fim de seguir exigência legal.

 

 

Por Adelor Lessa 08/10/2020 - 17:35 Atualizado em 08/10/2020 - 17:57

 As acusações do prefeito Clésio Salvaro, PSDB, contra a promotora Caroline Eller provocaram reação veemente da Associação Catarinense do Ministério Público, que representa promotores de justiça e procuradores do estado.

A Associação registra protesto em relação as afirmações do Prefeito e se solidariza com a Promotora. 

Consta na nota: "Ataques e ameaças não farão o Ministério Público recuar na sua missão constitucional de zelar pela probidade administrativa e pela responsabilização de quem viola o bem comum".

Mais adiante, a entidade registra apoio à Promotora: "Reafirmamos a total confiança na Dra. Caroline Cristine Eller, que tem cumprido suas atribuições ministeriais com responsabilidade, serenidade, comprometimento e idoneidade, colocando esta entidade de classe ao seu dispor para eventuais medidas judiciais de responsabilização, caso assim desejar".

Diz ainda o documento que Salvaro "atacou de maneira leviana a Operação Blackout deflagrada pelo MPSC" e desmente que o poder judiciário, em primeira instância nada identificou de irregular - "é inverídica a afirmação de que na denúncia nada foi encontrado, motivando recurso ao Tribunal de Justiça".

Durante entrevista na radio Som Maior, quarta-feira, Salvaro disse que "uma Promotora" está aparelhando o seu cargo junto com a oposição.

Disse  que já tratou do assunto com o Procurador chefe do Ministério Público do estado. "Disse a ele que quero o Ministério Público na cidade, mas atuando em defesa do cidadão, e não fazendo parte de um grupo de opositores", afirmou.

Abaixo, a nota da Associação do MP na íntegra, e a entrevista de Salvaro na Som Maior:

"A ASSOCIAÇÃO CATARINENSE DO MINISTÉRIO PÚBLICO, entidade representativa dos Procuradores e Promotores de Justiça de Santa Catarina, repudia publicamente as declarações do Senhor Clésio Salvaro, Prefeito de Criciúma, que em entrevista a rádio local proferiu comentários ofensivos, inverídicos e irresponsáveis contra a atuação da Dra. Caroline Cristine Eller, titular da Promotoria de Defesa da Moralidade Administrativa.

Referido cidadão, não conformado com ações de improbidade administrativa contra si deflagradas pelo Ministério Público, alegou aparelhamento da Promotoria de Justiça e conluio com a oposição, fatos estes absurdos, típicos de acusados sem argumentos de defesa.

Não bastasse isso, o Prefeito ainda falta com a verdade ao inventar ações judiciais da Promotoria que nem sequer foram propostas, como a de autopromoção por locução em campanha publicitária e contratação para publicidade na área da saúde, sendo que neste último caso a digna Promotora de Justiça arquivou a investigação por entender configurada a situação emergencial.

Por fim, atacou de maneira leviana a Operação Blackout deflagrada pelo MPSC, cujos fatos são objeto de ação civil pública por improbidade administrativa, a qual se encontra no prazo de apresentação das defesas preliminares, e de ação penal pendente de recebimento.

Assim, é inverídica a afirmação de que na denúncia nada foi encontrado, motivando recurso ao Tribunal de Justiça. Os únicos recursos interpostos dizem respeito ao indeferimento dos pedidos de afastamento de dois servidores públicos denunciados, e também contra o indeferimento da suspensão de pregão com indícios de fraude. A propósito dessa licitação, o Prefeito, inclusive, acatando parecer jurídico da Procuradoria-Geral do Município, depois de denúncia criminal do MPSC, anulou-a de ofício, diante da detecção de ilegalidades.

Ataques e ameaças não farão o Ministério Público recuar na sua missão constitucional de zelar pela probidade administrativa e pela responsabilização de quem viola o bem comum.

Reafirmamos a total confiança na Dra. Caroline Cristine Eller, que tem cumprido suas atribuições ministeriais com responsabilidade, serenidade, comprometimento e idoneidade, colocando esta entidade de classe ao seu dispor para eventuais medidas judiciais de responsabilização, caso assim desejar".

Ouça, abaixo, a entrevista de Salvaro:

 

Por Adelor Lessa 07/10/2020 - 16:08 Atualizado em 07/10/2020 - 18:22

No fim do prazo, o deputado Kennedy Nunes, PSD, entregou agora à tarde ao Tribunal de Julgamento o seu relatório ao pedido de afastamento do governador Carlos Moisés e da vice, Daniela Reinehr, para encaminhamento do processo de impeachment.

Kennedy é o relator do Tribunal, sorteado na primeira reunião.

O seu relatório não tem conclusão e o conteúdo não foi divulgado.

Agora, o presidente do Tribunal, desembargador Ricardo Roesler, repassará aos demais integrantes e marcará ata para votação em plenário. Provavelmente, entre os dias 20 e 23 de outubro.

Nesta votação, será definido se Moisés e Daniela serão afastados por 180 dias para julgamento do impeachment.

Não há nenhum sinal, nenhum movimento, que indique para a possibilidade de reversão da decisão do plenário da Assembléia de afastamento dos dois.

A vice, Daniela Reinert, tem se articulado com autoridades bolsonaristas de Brasilia para tentar se livrar do processo e assumir o governo em caso de afastamento de Moisés.

Por sua vez, Moisés tem dado entrevistas, cada vez mais ácidas contra deputados, especialmente o presidente da Assembléia, deputado Julio Garcia.

Moisés lembra o jogador de futebol que sabe que vai ser expulso, não tem volta, o juíz já colocou a mão no bolso para puxar o cartão, e tenta levar consigo pelo menos um adversário.

 

Pedidos indeferidos

O presidente do Tribunal Especial de Julgamento, desembargador Ricardo Roesler, indeferiu pedidos apresentados pelos advogados do governador Carlos Moisés e da vice Daniela Reinehr, onde questionaram o roteiro de julgamento do impeachment, aprovado na sessão de instalação do tribunal, no dia 25.

Marcos Probst e Ana Blasi, defensores de Moisés e Daniela, respectivamente, reivindicavam a apresentação de defesa preliminar ao tribunal formado para julgar governador e vice por crime de responsabilidade no reajuste salarial dos procuradores do Estado. Eles argumentaram que o procedimento foi adotado pelo tribunal misto que julgará o governador afastado do Rio de Janeiro, Wilson Witzel.

No despacho, o desembargador Ricardo Roesler defendeu o roteiro aprovado em Santa Catarina e afirmou que o mesmo se baseia no Regimento Interno da Assembleia Legislativa de Roraima, que regulamenta todo o processo de impeachment naquele estado, cuja constitucionalidade foi reconhecida pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Roesler também destacou que as recentes decisões do STF referendaram o rito regulamentado pelo parlamento estadual de Roraima, após questionamento do governador sobre as etapas do impeachment, feito em setembro, por meio da Procuradoria-Geral do Estado.

O despacho com o indeferimento dos pedidos dos advogados de Moisés e Daniela foi publicado na edição do Diário Oficial da Assembleia da última segunda-feira.

Por Adelor Lessa 07/10/2020 - 10:49 Atualizado em 07/10/2020 - 11:03

Despencou em Criciúma a avaliação positiva do Governo Moisés. Em julho, era 42,72%. Hoje, está em 21,12%.

Enquanto isso, pegou o elevador a avaliação negativa. Passou de 26,4% para 36,48%.

Os números são da pesquisa feita pelo Instituto IPC.

A avaliação "regular" passou de 29,44% em julho para 34,56%.

A oscilação para baixo da aprovação/confiança no Governo do Comandante Moisés é reflexo do momento de desgaste agudo a que ele está submetido, principalmente pelos fatos revelados na CPI dos Respiradores e os processos de impeachment.

Na pesquisa do IPC, apenas 3,52% considera o Governo ótimo, e 17,60% define como bom. Na soma, 21,12% de avaliação positiva.

Na outra ponta, 16,32% considera o Governo ruim e 20,16% disseram que é péssimo. Na soma, 36,48% de avaliação negativa.

Situação não é caso isolado de Criciúma. Na Capital, conforme pesquisa do Ibope divulgada nesta semana, o Governo Moisés é considerado ruim ou péssimo por 44% dos eleitores.

Só 21% consideram o governo bom ou ótimo.

O processo de impeachment do Governador está avançando. Hoje, o relator do tribunal de julgamento, deputado Kennedy Nunes, apresentará o seu parecer. Votação para confrimação (ou não) do seu afastamento deve ser entre os dias 20 e 23 de outubro.

Por Adelor Lessa 07/10/2020 - 05:58 Atualizado em 07/10/2020 - 06:03

Foi dado o start na série de encontros que o setor produtivo de Criciúma passa a fazer com os candidatos a prefeito para registrar as suas preocupações e apresentar sugestões, propostas, para o próximo mandato. 

Com Acic, Forcri e CDL no comando, o primeiro encontro foi aberto ontem com os candidatos Anibal Dario, MDB, e Cosme Manique Barreto, Podemos.

Os candidatos a prefeito tiveram 20 minutos para expor seus planos de governo, que podem ser consultados pela internet, na página DivulgaCand Contas. A seguir, conheceram os pleitos elencados a partir das demandas captadas e organizadas pelas entidades. Fechando o encontro, receberam o documento com as prioridades, abrangendo as áreas de planejamento e investimentos, atração e manutenção de empresas, inovação, infraestrutura viária e mobilidade, gestão pública, tributação, saúde e educação.

Próximos encontros

A série de encontros será retomada nesta quarta-feira, 7, tendo como convidados Francisco Carlos Balthazar e Júlio Bittencourt, do Partido dos Trabalhadores (PT); Julia Zanatta e Allison Pires, da Coligação Criciúma Acima de Tudo. Deus Acima de Todos (PSL / PTB / PL).

Na quinta-feira, 8, outros dois encontros encerram a série, com os candidatos Clésio Salvaro e Ricardo Fabris, da Coligação Criciúma no Caminho Certo (PSD / PP / Republicanos / Avante / Patriota / Solidariedade / PSDB); Rodrigo Minotto e Wagner Fermino Scarsi, da Coligação Criciúma Melhor É Possível (PC do B / PDT / PSB). Todos os encontros serão disponibilizados no You Tube da Acic. Os candidatos Ederson da Silva e Pedro Rogel Angelo, do Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado (PSTU), também foram convidados a participar, mas declinaram do convite.

Por Adelor Lessa 06/10/2020 - 18:23 Atualizado em 07/10/2020 - 07:03

A Justiça Eleitoral confirmou, em reunião com os candidatos a prefeito de Criciúma ou seus representantes, os espaços que terão no horário eleitoral gratuito, a partir de sexta-feira.

Dos sete candidatos a prefeito, um deles não terá espaço para os programas de rádio e televisão. Éderson da Silva, do PSTU.

Quanto aos demais, o tempo ficou assim dividido, considerando o tamanho das bancadas dos partidos que fazem parte das coligações:

Clésio Salvaro - 3min13

Julia Zanatta - 2min03

Rodrigo Minotto - 1min33

Aníbal Dário - 1min25

Chico Balthazar - 1min14

Coronel Cosme - 30seg

O horário eleitoral começa às 7h nas emissoras de rádio.

 

Por Adelor Lessa 06/10/2020 - 17:26 Atualizado em 06/10/2020 - 17:52

Julio Garcia fez o que precisava fazer. Reagiu ao bombardeio sistemático a que vem sendo submetido, a partir de denúncias vazadas pelo Ministério Público Federal.

Deu explicações sobre as duas denúncias do Ministério Público Federal protocoladas na Justiça Federal, com acusações de supostos ilícitos de lavagem de dinheiro, peculato e corrupção.

Citou operações anteriores do Ministério Público Federal, inclusive com prisões, mas todas com execração pública dos envolvidos, que mais tarde acabaram absolvidos.

Entre outras, a operação contra o reitor da UFSC, professor Cao Cancelier, que não resistiu ao desgaste e se suicidou, e a que levou o prefeito Gean Loureiro, da Capital, à prisao, e mais tarde a denúncia contra ele foi arquivada.

Durante o seu procunciamento de 30 minutos, silêncio absoluto em plenário.

Depois, mais de uma dezena de deputados fizeram manifestações de solidariedade, incluindo a líder do governo Moisés na Assembléia, deputada Paulinha.

No tatal, deputados de dez partidos se manifestaram (MDB, PDT, PSL, PP, PSDB, PSB, Republicanos, PL, PSD, PSC).

Júlio Garcia disse que está sendo vitima de perseguição e que as denúncias tem relação com o fato de ser o primeiro na linha sucessória, no caso de afastamento do Governador e da Vice.

Disse que as denúncias foram feitas de forma precipitada depois das decisões do legislativo sobre o processo de impeachment contra Carlos Moisés e Daniela Reinehr.

Ele atacou a delação premiada que subsidia parte das denúncias. e criticou várias vezes a força tarefa do Ministério Público Federal, acusando de abuso de autoridade e perseguição política.
Fez critica direta ao Ministério Público Federalpor divulgar em seu portal na internet detalhes da denúncia, classificando a atitude de ilegal, alegando que o inquérito e a denúncia correm em segredo de Justiça.

 

 

 

Por Adelor Lessa 05/10/2020 - 14:53 Atualizado em 05/10/2020 - 15:17

Tempo vai, tempo vem, e tem algumas pautas que são recorrentes, são repetitivas, porque não são resolvidas.

E o que preocupa é a impressão que nos acostumamos com os "nãos". E a aceitá-los, sem maiores reações.

Mas, não pode ser assim.

É inadmissível, e é preciso reagir, por exemplo, pela falta de obra naquele trechinho que falta do anel viário de Cricúma. E não nem previsão.

Da mesma forma, que a rodovia Jorge Lacerda (acesso sul de Criciúma) tenha demorado tanto para encaminhar a licitação. 

Ou, que o Centro de Inovação continue travado na burocracia, mesmo com dinheiro em caixa, verba "carimbada" para fazer. Só falta liberar.

E as coisas não andam. E  fica assim.

E não pode ser assim.

Criciúma está ficando cada vez mais distante das grandes cidades do estado, outras passando por ela.

Criciúma já foi a quarta cidade do estado. Hoje está depois do décimo lugar.

A quem perguntar por que, a reposta é simples - por estas e por outras.

Criciúma está ficando para a segunda rodada de conversa.

Nos que vivemos em Criciúma conhecemos o espírito empreendedor, vencedor, arrojado, do seu povo.
Sabemos das dificuldades que já foram vencidas.

Mas, é fato que Criciuma não tem o tratamento que merece e precisa no núcleo de poder do estado

E assim, vai ficando para trás.

A cidade não recebe os investimentos que precisa para infraestrutura e logística, e por isso não atrai o mesmo volume de negócios que as outras, e vai crescendo menos. E vai ficando para trás.
E vai colocando receita menor a girar.

Isso tem que mudar.

Pode uma prioridade para o próximo prefeito da cidade.

 

Por Adelor Lessa 05/10/2020 - 14:17 Atualizado em 05/10/2020 - 14:40

O deputado Kennedy Nunes, PSD, relator do processo de impeachment contra Moisés e Daniela no Tribunal de Julgamento, tinha entrevista marcada para a Som Maior hoje, 7h30. Mas, minutos antes ele ligou para a produção informando que foi orientado pelos advogados que assessoram o Tribunal a não se manifestar até a apresentação do relatório.

Kennedy é conhecido por "falar pelos cotovelos". E com ele, não tem meias palavras. A melhor definição para suas manifestações é "Kennedy conta tudo". Guardar segredo não seria o seu forte.

Mas, na condição em está agora, de relator doTribunal, o "contar tudo" pode representar antecipação do relatório, o que pode levar até a nulidade do Tribunal, ou pelo menos uma boa dor de cabeça.

Por isso, "mordaça" nele.

E o deputado tem cumprido. A dois dias do prazo final para a entrega, não diz absolutamente nada sobre o relatório. Nem ao menos se já terminou de escrever.

Vai apresentá-lo na quarta-feira ao Tribunal, em primeiríssima mão.

Mas, é possível projetar que o relatório será pelo afastamento do Governador e da Vice, porque será coerente com a posição da Assembléia, e dele próprio, e por tudo que foi apurado até agora. Por tudo isso, inclusive, os deputados do Tribunal devem votar a favor.

O que não é possível projetar é como vão votar os desembargadores do Tribunal de Julgamento. Porque será a primeira vez que vão se manifestar.

Mas, a partir daí, será possivel fazer avaliações mais seguras de como pode terminar tudo isso.

 

 

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