Fui duas vezes no teatro Elias angeloni no fim de semana.

Na sexta feira à noite, na peça do Odilon Wagner, "a ultima sessão de Freud", e no sábado o show do Fagner.

E gostei do que vi.

Primeiro, porque o teatro estava lotado nos dois dias.

E depois, gostei de ver como o teatro está bem cuidado, bem arrumado, limpo, bem iluminado, poltronas com cara de nova.

Teatro está sob nova direção, gestão privada, numa concessão feita depois de processo de licitação. 

O que vi aponta para um novo tempo no teatro, de boa movimentação com apresentações culturais

A esperança é que o "nosso teatro" volte a fazer parte da agenda e do roteiro de grupos e artistas nacionais quando vem para o sul do país.

Isso não representa julgamento de gestões anteriores do teatro, mas é que a gestão pública tem limites que a gestão privada não tem.

E a gestão privada tem relações que a gestão pública não tem.

A mudança pode ser entendida a partir daí.

Mas, enfim, a confirmar a boa iniciativa de repassar para a gestão privada o teatro Elias angeloni.

Ele não foi privatizado, não foi vendido, apenas passou a ter gestão feita por uma empresa privada, que já mostra bons resultados logo nos primeiros dias. 

E que continue assim, que continue avançando.

De outro lado, vale registrar que o teatro foi construído no início da década de 80.

Foi uma das obras marcantes do primeiro mandato de Altair Guidi como prefeito. 

E está até hoje sendo útil, cumprindo o seu papel, e causando boa impressão, com ficou patenteado nas considerações elogiosas feitas pelo ator Odilon Wagner, ao falar ao publico na sexta-feira, logo depois da sua apresentação.

Quando Altair fez o teatro, disseram que era maluco por investir tanto em um teatro. Poderia ter feito mais asfalto!

Mas, o tempo mostra que ele estava certo. 

E muito certo.

Ou, que os malucos, e os loucos, é que mudam o mundo. 

Porque fazem o que os ditos normais não tem coragem, nem disposição de fazer. 

Ricardo Guidi, deputado federal e presidente do PSD de Criciúma, esteve em São Paulo e foi recebido pelo presidente nacional do partido, Gilberto Kassab.

Guidi estava acompanhado do deputado federal Ismael dos Santos e do ex-deputado Darci de Matos, além do líder do PSD na Câmara de Deputados, Antonio de Brito.

Eles trataram com Kassab sobre questões políticas, discussões e encaminhamentos em Brasília e mergulharam em Santa Catarina. Falaram, inclusive, sobre a disposição de Guidi em ser candidato a prefeito de Criciúma.

Guidi sinalizou que pretende ser candidato e tem o respaldo de Kassab. O presidente nacional deve participar das negociações. 

Reajuste dos servidores e Aeroporto de Forquilhinha

Assunto na Câmara de Vereadores é o reajuste salarial dos servidores. Amanhã, 19h, ocorre uma assembleia dos trabalhadores. Hoje, eles foram recebidos na Casa Legislativa. Há um ambiente de diálogo. Hoje, não há votação quanto aos projetos.

Resolvido o caso do Aeroporto Diomício Freitas, de Forquilhinha. Última pendência foi resolvida. Foi aprovado o aporte de R$ 11 milhões para conclusão das obras. É possível que Jorginho Mello assine a ordem de serviço na quinta-feira, quando ele vem ao Sul de Santa Catarina. Não está confirmada a assinatura, mas pode acontecer. 

Ouça o comentário de Adelor Lessa no Ponto Final:

A obra de reforma e revitalização do Aeroporto Diomício Freitas, em Forquilhinha, que está parada desde 2022, será retomada nesta semana.

O governador Jorginho Mello (PL) fará a entrega na quinta-feira, 9h, da ordem de serviço para a Setep assumir e concluir a obra.

A entrega será na Amrec, durante reunião que o governador fará com prefeitos da região.

A obra foi iniciada em 2022, mas paralisada porque a empresa que venceu a licitação abandonou os trabalhos. 

A Setep foi terceira colocada na licitação, mas assume a obra porque a segunda colocada também desistiu.

Para concluir, serão necessários em torno de 60 dias de trabalhos.

O governador ficará na quinta-feira pela manhã na Amrec, e à tarde vai para Araranguá, onde se reunirá com prefeitos da região do Extremo Sul na sede da Amesc.

O reajuste dos servidores públicos está em pauta na Câmara de Vereadores. O líder do Governo, Toninho da Imbralit, já havia informado que não pediria para incluir na pauta para votação.

Entenda o motivo no comentário do Ponto Final:

Clésio Salvaro já tem para qual partido ir e quando vai se filiar. O prefeito fez análises e conversou com diversas lideranças. 

Neste momento, ele não precisaria se filiar a algum partido, porque vai terminar o mandato no fim do ano que vem e só poderá ser candidato em 2026.

O prefeito vai se filiar agora porque quer participar da eleição do seu sucessor, seu candidato, que é o Arleu da Silveira.

Mas tem muita água para rolar por debaixo da ponte até a consolidação da candidatura de Clésio Salvaro.

Para onde vai o prefeito? Ele tem conversado direto com Júlio Garcia, Eron Giordani, João Rodrigues e com outros líderes do PSD.

É para lá que ele vai. Tem possibilidade de ir para o Progressista? Tem! Especulações daqui e dali, mas a decisão está tomada. 

Clésio vai se filiar no dia 26 de junho. O PSD vai fazer um grande ato estadual para filiar dez prefeitos. E o Clésio Salvaro é a cereja do bolo. Será o principal nome. 

Visita administrativa de Jorginho e dissídio dos servidores

Jorginho Mello estará, amanhã, em Criciúma. Será a primeira agenda administrativa do governador na cidade. Ele já esteve no município outras vezes, mas para sentar e ter audiência com os prefeitos, é a primeira vez.

Haverá audiências separadas com os prefeitos da Região Carbonífera (Amrec). Jorginho Mello deve fazer uma apresentação de alinhamento do governo e do panorama da situação financeira do Estado.

Sobre o dissídio dos servidores, os vereadores estão "embretados", porque o prefeito mandou o projeto, que oficializa o dissídio e define o reajuste dos servidores, no entanto, os parlamentares não podem alterar. Quem pode é o Governo Municipal. 

Comentário completo de Adelor Lessa no Ponto Final:

Há poucos metros da sala onde o governador Jorginho Mello (PL) despachava, hoje pela manhã, na sede da Amrec, os prefeitos de Orleans, Jorge Koch (MDB), e Rogério Frigo (PSDB), tiveram pesado bate boca, com momentos de dedo em riste e "anúncio" de ação judicial. Tudo ainda desdobramento do racha na Amrec, que fez cinco prefeitos dissidentes, e levou à criação de um novo consórcio de saúde intermunicipal.

Koch é do grupo que ficou na Amrec e Géio está entre os dissidentes.

A discussão não se alongou pela intervenção de prefeitos e outras pessoas que estavam próximas.

Pouco tempo depois, Jorge Koch parecia outra pessoa. Sorridente, comemorava a decisão tomada pelo Governador de mandar agilizar o repassa de pouco mais de r$ 4 milhões, necessários para reconstrução de quatro pontes destruídas por recente inundação em Orleans.

Durante quase todo o tempo, as conversas e reuniões Amrec são tomadas por demandas administrativas.

Os prefeitos buscando informações (e soluções) para os repasses de recursos do Governo que foram suspensos, que fizeram paralisar muitas obras.

O prefeito Fernando De Faveri (MDB) buscava solução para a obra na SC 108, que está devagar-quase parando.

Não chegou a ouvir uma noticia ruim, mas teve um "sinal de alerta" acionado.

O Governador pediu que ele vá a Florianópolis na próxima semana para tratar do assunto com mais tempo.

Fernando disse ter percebido um "semblante de preocupação" do Governador.

O problema é que o Governo está decidido a dar sequência na obra, mas mudar o projeto, diminuindo o investimento previsto em contrato.

O entendimento predominante no Grupo Gestor do Governo é que a obra, como está projetada, será "muito cara", e que deve ser redimensionada, com alguns cortes. 

No geral, o dia do governador Jorginho e seu time em Criciúma foi marcado por uma mensagem de "apertar o cinto".

Primeiro, ele explicou porque "fechou a torneira" dos repasses. 

Em síntese, foi por falta de caixa. O governo, como dizia o prórpio Jorginho, não estava aquela "belezura" que anunciava o antecessor, Carlos Moisés (Republicanos).

Depois, o governador apontou como será feito a partir de agora. 

No embalo, também deu boas notícias, como a liberação da ordem de serviço para conclusão das obras no Aeroporto Diomíocio Freitas, paradas desde o ano passado.

O prefeito Clésio Salvaro (PSDB), para não correr risco de algum susto, tratou de ir mais cedo no hotel onde está hospedado o governador, tomar café da manhã com ele, e resolveu as suas pendências.

Desde a noite de quarta-feira (17), o governador de Santa Catarina, Jorginho Mello, está em Criciúma.

Nesta quinta-feira (18), Jorginho Mello chegou à sede da Associação dos Municípios da Região Carbonífera (Amrec) com o prefeito de Criciúma, Clésio Salvaro, com quem tomou café no início da manhã.

Após ato na Amrec, o governador conversou com cada um dos 12 prefeitos na sede da instituição, a fim de ouvir as demandas. A última conversa encerrou no meio da tarde. 

Após o encontro, Jorginho Mello visitou obras em Criciúma com Salvaro e, ainda, foi ao Parque Astronômico. 

Ouça o comentário completo no Ponto Final desta quinta-feira: 

Regional de Jesus, o Dedê, foi liberado nesta sexta-feira (19) após ser detido em virtude das investigações da Operação Iluminado, deflagradas no início da semana na Cooperativa Aliança, em Içara. 

Dedê fica afastado por 30 dias da presidência da Cooperativa Aliança. Paulinho da Silva assume a função nesse período. 

Uma mulher, que também estava detida, foi liberada. Todos os quatro detidos durante as diligências foram soltos.

Ouça o comentário completo no Ponto Final desta sexta-feira:

Os vereadores de Criciúma acabam de rejeitar o projeto de lei enviado pelo prefeito Clésio Salvaro (PSDB) que tratava do dissídio coletivo dos servidores municipais, incluindo os reajustes nos salários para vigorar a partir de abril.

O projeto foi rejeitado por unanimidade. Ou seja, votaram pela rejeição também os vereadores mais próximos do Paço e do prefeito Salvaro.

[o texto continua após o áudio]

Ouça meu comentário sobre o assunto no Ponto Final:

Durante o dia, os servidores fizeram mais um dia de paralisação e muitas reuniões foram feitas.

Na discussão em plenário, antes da votação, vários vereadores defenderam que o governo do prefeito Clésio Salvaro encaminhe um novo projeto contemplando algumas das solicitações dos servidores.

Não há definição, no entanto, sobre a posição do governbo depois que o projeto foi rejeitado.

Um secretário disse, agora há pouco, que a decisão sobre novo projeto será tomada pelo prefeito e acrescentou:

"Temos aguardar o parecer da nossa Procuradoria sobre as questões legais de envio de um novo projeto".

Vereadores ligados ao Paço dizem que o governo pode não encaminhar novo projeto, e aí os servidores ficariam sem reajuste.

Mas, outros vereadores dizem que os servidores não podem ficar sem dissídio.   

Logo no início da sessão, a Câmara aprovou, por unanimidade, a inclusão na ordem do dia do projeto do dissídio.

Pedido foi feito em plenário pelo vereador Toninho da Imbralit, líder do governo da Câmara.

O secretário-geral de governo, Arleu da Silveira, acaba de informar que o prefeito Clésio Salvaro encaminhará nos próximos dias um novo projeto de lei com alterações para tratar do dissídio dos servidores municipais.

Arleu não especificou as alterações que devem ser feitas, porque vai depender das reuniões de negociação que serão feitas.

Também não fixou prazo para envio de novo projeto.

Minutos antes, a Câmara de vereadores rejeitou por unanimidade o primeiro projeto do dissidio enviado pelo Prefeito.

O vereador licenciado, Arleu da Silveira, secretário-geral da prefeitura de Criciúma, não vai acompanhar o prefeito Clésio Salvaro na migração ao PSD no ato estadual programado para o dia 26 de junho.

Ele vai continuar no PSDB e comandando a principal secretaria do governo de Salvaro.

Na verdade, Clésio deve filiar sem levar ninguém do seu grupo de apoio.

A filiação de Arleu e o "exército tucano" no PSD está projetado para março de 2024. 

No caso de Arleu, a justificativa é que se for agora terá que renunciar o mandato de vereador, o que não lhe agrada.

Mas, a decisão de programar para março está ligada à definição do candidato a prefeito.

Clésio quer Arleu candidato. Mas, Ricardo Guidi, deputado federal e presidente do PSD em Criciúma, também quer ser o candidato.

Levar Arleu agora seria instalar uma disputa interna no partido, que pode ser desnecessária.

Por isso, o processo está programado em dois tempos.

Primeiro, a adesão de Clésio, o principal político do Sul doEstado, num ato estadual, onde ele será o centro de todas as atenções.

Outros nove prefeitos deverão se filiar, mas Clésio será a "estrela maior".

A partir daí, acontecerão articulações internas e acomodações.

De um lado, Salvaro e aliados do PSD vão trabalhar para consolidar Arleu como melhor candidato.

De outro lado, Guidi vai se empenhar para ser a melhor opção.

Pelo meio, vão trabalhar os operadores do consenso, tentando um acordo entre Clesio, Guidi, Arleu e o deputado Julio Garcia, deputado estadual do PSD em Criciúma, que tem o comando político do partido no Sul.

O Tribunal de Contas do Estado aprovou agora à tarde, mas com ressalvas, as contas do último mandato do Governo Carlos Moisés.

As ressalvas são relacionadas, principalmente, com as operações do Plano 1000, e o descumprimento de metas para o FIA (Fundo da Infância e do Adolescente) e para aplicação em pesquisa científica e tecnológica.

Também foi destacado pelos conselheiros o déficit previdenciário e renúncia de receita.

Em relação ao Plano 1000, os conselheiros destacaram a falta de transparência e de prestação de contas dos recursos repassados.

A renúncia de receita, sob ponto de vista da análise de contas, decorre do aumento considerável, saltando de menos de R$ 14 bilhões, em 2021, para mais de R$ 20 bilhões em 2022.

Por fim, em relação ao déficit previdenciário, os conselheiros chamaram a atenção para o crescimento "preocupante" dos números.

Nos dois dias em que esteve no Sul, na semana passada, o governador Jorginho Mello disse que o ex-governador Carlos Moisés "vai se incomodar" e que no seu governo "vai ter prestação de contas de todos os recursos repassados e tudo muito transparente".

Hoje foi um dia de conversas com relação ao projeto do reajuste salarial dos servidores públicos de Criciúma. 

Na prefeitura, foram levantados os dados. Prefeito Clésio Salvaro não estava, estava em Florianópolis. A decisão final deve ser tomada hoje à noite ou amanhã cedo. 

 O prefeito convidou todos os vereadores para uma reunião na prefeitura, amanha, às 8h, para apresentar a nova proposta do governo quanto ao reajuste.

Talvez, amanhã, seja o último capítulo desta novela.

Ontem, o primeiro projeto foi rejeitado por unanimidade na Câmara de Vereadores. 

Ouça o comentário completo desta terça-feira no Ponto Final:

A Câmara dos Deputados aprovou na noite passada, o chamado "arcabouço fiscal", projeto que cria nova regra para o teto de gastos do Governo Federal. Foram 372 votos a favor e 108 votos contra.

Votação chegou a surpreender porque eram necessários 257 votos para aprovar o projeto e teve mais de 110 votos além do necessário. 

Os quatro deputados federais de Criciúma votaram contra o projeto - Daniel Freitas (PL), Júlia Zanatta (PL), Geovânia de Sá (PSDB) e Ricardo Guidi (PL).

Agora, o projeto vai para análise e voto no Senado.

Entre os 16 deputados federais de Santa Catarina, teve um ausente. Carlos Chiodini (MDB).

Entre os que votaram, teve nove votos vontra e seis a favor.

Votaram contra:

Daniel Freitas (PL), Caroline De Toni (PL), Daniela Reinhert (PL), Fábio Schiocheti (União), Geovânia de Sá (PSDB), Gilson Marques (Novo),

Julia Zanatta (PL), Ricardo Guidi (PSD) e Zé Trovão (PL).

Votaram a favor:

Ana Paula Lima (PT), Valdir Cobalchini (MDB), Ismael dos Santos (PSD), Jorge Ghoeten (PL), Pedro Uczai (PT) e Rafael Pezenti (MDB). 

O governo do prefeito Clésio Salvaro já protolocou na Câmara de Vereadores um novo projeto para definir o reajuste nos salários dos servidores municipais.

O projeto protocolado é diferente daquele que foi rejeitado por unanimidade na sessão de segunda-feira da Câmara, e também do que foi apresentado pelo prefeito hoje pela manhã aos vereadores.

Na reunião da manhã, o prefeito anunciou 4,36% de reajuste para todos os servidores, e só.

Não teria mais nenhum ajuste para categorias em separado, como estava previsto no primeiro, que foi rejeitado.

O Sindicato do servidores e vereadores argumentavam que isso iria achatar os salários dos professores e pediram mudanças.

À tarde, os vereadores se reuniram com Jucélia Vargas, presidente do Sindicato dos dos Servidores.

Depois, montaram em acordo com o Paço uma nova proposta, contemplando os professores.

Em síntese, além dos 4,36%, ainda prevê 12,71% para professor de graduação, respeitando 10% para professor com pos-graduação e mais 10% para professor com mestrado.

Abaixo, confira o projeto na íntegra:

Projeto Reajuste dos Servidores by 4oito on Scribd

A sessão extraordinária solicitada pelo prefeito Salvaro para votação do projeto em tempo de rodar a folha de maio com novos valores, será realizada no sábado.

Assunto do dia em Criciúma continua sendo o reajuste dos servidores municipais. 

Hoje, pela manhã, o prefeito Salvaro chamou todos os vereadores para apresentar um novo projeto.

O novo projeto prevê um aumento de 4,36% para todos os servidores. E só. 

Vantagens adicionais foram cortadas para todos. Jucélia Vargas se reuniu com os vereadores. 

Então, conversaram. Quando saiu, ela me disse "Isso é piada. Horrível". 

Os vereadores seguiram em reuniões para encontraram um entendimento,

Das reuniões realizadas à tarde, surgiu uma proposta intermediária, que pode ser a fumaça branca para esse processo.

Seria mais ou menos assim: mantém os 4,36% de aumento para todos os servidores e, como plus, inclui um adicional aos professores, que teriam, além dos 4,36%, teriam 12,71% para professores de graduação, 10% para professores com pós-graduação e mais 10% para professores com mestrado.

A vereadora Roseli de Lucca trabalhou forte nisso, ela que é servidora da educação, professora, foi diretora de escola e secretária de Educação. 

Ouça o comentário completo desta quarta-feira no Ponto Final:

O projeto da Universidade Gratuita está maltratado na Assembleia Legislativa. O documento foi montado e arredondado pela ação das universidades comunitárias, especialmente, pela reitora da Unesc, Luciane Ceretta, e é a principal proposta de campanha de Jorginho Mello. 

Mas o governo não se mexe, não trabalha para isso. O governo montou, redigiu e entregou o projeto, que prevê várias ações, mas quem fala são as universidades comunitárias, que defendem o projeto; e as privadas, que fazem comentários e críticas.

As instituições privadas estariam pressionando para mudar a proporcionalidade, que seria o investimento de 80% para as comunitárias e 20% para as privadas. Ou 70% e 30%. Ou 60% e 40%. Ou 50% e 50%. 

O governo colocou o projeto na Assembleia e sumiu. Enquanto isso, o espaço fica aberto e vai se consolidando uma briga de universidades. O estado, que tem que bancar o projeto, não banca. Se o governo não se mexer, isso vai virar lambança. 

Ouça o comentário completo desta quinta-feira:

A Sessão Extraordinária, amanhã, sábado, vai votar o novo projeto de dissídio dos servidores de Criciúma.

Os trabalhadores não estão satisfeitos com o projeto apresentado. Mas não é a totalidade. Os servidores questionam alguns itens. 

A votação deve ser de pelo menos dez votos a favor, mas o projeto precisa de nove para ser aprovado. Nos bastidores, é possível projetar que pode ser 12 a 5. A tendência é 10 a 7, mas, dependendo das articulações, o placar a favor pode aumentar.

O projeto, então, pode ser aprovado amanhã. E o importante é que, segunda-feira, a página seja virada.

Ouça o comentário completo no Ponto Final desta sexta-feira:

O médico criciumense Rogerio Carlessi recebeu honraria do Conselho Regional de Medicina, cerimonia realizada na sexta-feira à noite, em Florianópolis, na sede do Conselho.
Carlessi foi condecorado com o Diploma do Mérito Médico por sua carreira.
Natural de Turvo, o Dr Carlessi, cardiologista, sempre trabalhou em Criciúma.
Fez uma trajetória vencedora, limpa, ética e de conduta reconhecida e valorizada por seus pacientes (que não são poucos) e colegas de profissão.

Na foto, ele é o primeiro a partir da direita.

Diante das movimentações das universidades particulares pela mudança nos percentuais de recursos para universidades privadas e comunitárias, no projeto Universidade Gratuita, o Governo Jorginho Mello está decidido a firmar posição. Não vai aceitar mudanças.

O projeto prevê que as universidades terão repasse de recursos na ordem de 20% do que for investido nas comunitárias na forma de bolsas de estudo.

Na semana passada, no entanto, representantes da universidades privadas intensificaram articulação para convencer deputados a alterar a proporção para 60% x 40% ou até 50% x 50%.

Interlocutores próximos ao governador garantem que ele nao vai aceitar mudança e firma posição na proporção 80% x 20%.

O principal argumento é que as privadas são empresas do ensino que distribuem lucro entre seus sócios e as comunitárias não distribuem lucro, reinvestem 100% do seu resultado nas suas atividades de ensino e têm inúmeras ações comunitárias como contrapartida.

Outra informação é que a partir desta semana, representantes do Governo (e do governador) vão intensficiar articulações na Assembleia Legislativa para que o projeto não tenha alterações em questões fundamentais, como a proporcionalidade no repasse de recursos entre comunitárias e privadas, e que seja aprovado o mais rápido possível, para valer a partir de agosto.