A foto de um vereador com o prefeito numa festa pública não teria nenhum problema, nem chamaria a atenção.

Mas, em se tratando do vereador de Urussanga Luan Varnier (MDB) abraçado com o prefeito Gustavo Cancelier (PP), na Feijuru (Feijoada de Urussanga), sábado, virou a principal pauta da política de Urussanga.

A feijoada foi realizada na Sociedade Recreativa Urussanga, principal e mais tradicional clube da cidade.

Acontece que o MDB é oposição ao prefeito, lidera processo de cassação do seu mandato, e o vereador Luan sempre é o crítico mais ácido, com discursos contundentes na tribuna da Câmara.

Luan vai à tribuna em todas as sessões para atacar Gustavo e o seu mandato.

De repente, os dois aparecem abraçados numa festa pública. 

O ambiente no MDB está tomado por críticas à postura do vereador. A direção já teria feito advertência.

Depois de publicada a nota, o vereador Luan encaminhou mensagem ao blog:

"Sou oposição e vou continuar sendo, a festa era um momento de descontração e oposição não significa que sejamos inimigos. Vou continuar fiscalizando e trabalhando em prol do cidadão de Urussanga". 

Ele garante que não foi advertido pela direção do MDB.

Veja o registro:

O projeto da Facudade Gratuita avança. O governador Jorginho Mello disse, ontem, que em até uma semana, o projeto estará na Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc).

Ontem, Jorginho Mello anunciou que, por causa do caixa, só pode alcançar 40% do contingente das universidades comunitárias. 

Anunciou, também, que as universidades privadas devem receber um acréscimo na receita de bolsas de 10% para 20%.

Isso é o que está mais ou menos encaminhado. 

Jorginho Mello disse, na campanha, com todas as letras, que iria aumentar o percentual do orçamento do estado com o ensino superior, no pagamento de bolsas, de 4% para 8,5%. 

Na coletiva de ontem, no entanto, ele falou em 40% das instituições. Está se falando em uma implantação gradual. Foi dito que seria para todos das universidades comunitárias. Não será. Haverá critérios para isso.

Pelo o que está definido, alguns critérios que estarão no projeto, são: aluno terá que ter pelo menos cinco anos de residência em Santa Catarina; serão beneficiados aqueles que não têm condições de pagar a faculdade e que os estudantes vão dar de retorno ao estado um período de trabalho na rede pública. 

O projeto não será o mesmo anunciado por Jorginho Mello. Vai mudar muito em relação ao que foi prometido pelo governador. Mas, vai tramitar na Alesc. Resta saber o tamanho da diferença.

Ouça o comentário completo no Ponto Final:

 

Sou apaixonado pela região dos cânions do Extremo Sul catarinense.
Imagens como aquelas, veremos em poucos lugares no mundo.
Tanto na parte de cima, na “boca" dos cânions, quanto na parte de baixo, entre trilhas na mata e rios.

Tenho dito que todo aquele potencial, desde que valorizado, com infraestrutura implantada, e preservado, vai fomentar o desenvolvimento da região, com geração de emprego e renda.

Mas, em fevereiro estive lá e voltei preocupado.
Foi feita a privatização da gestão do local e a empresa que assumiu está cobrando quase R$ 100,00 por pessoa.
Um casal com e um filho paga quase R$ 300,00 só para entrar.
Se alugar bicicletas que tem lá dentro, e fizer um lanche, a conta oscila em torno de R$ 500,00.

Ouvi de pessoas que trabalham lá e comerciantes instalados na cidade, que o movimento despencou.
O preço salgado afugentou os visitantes.

Falei com prefeitos das cidades onde ficam os cânions, mas eles se disseram impotentes em relação ao assunto porque a privatização da gestão do lugar foi feita pelo governo federal, o contrato está assinado e, na tese, agora tem que cumprir.

Mas, ficou a preocupação no ar. E uma convicção: "isso vai dar problema, não vai dar certo".

Ontem, a Folha de São Paulo, maior jornal impresso do país, e o Uol, principal site de notícias, publicaram:
"Sob iniciativa privada, cânions no Sul perdem turistas”.
E reforçaram:
"Cânions do Sul perdem turistas com estrada de terra e ingressos custando até R$ 94”.

A notícia, publicada na Folha e no Uol, começa assim:
"Todo fim de semana, cerca de oito ônibus turísticos costumavam parar perto da padaria Dois Irmãos, em Cambará do Sul (RS), cidade de pouco mais de 6.000 habitantes que atrai um frenesi de turistas interessados nos cânions Itaimbezinho, no parque nacional Aparados da Serra, e Fortaleza, na Serra Geral. Ou melhor, atraía. Hoje, o movimento caiu de 2.000 para cerca de 300 visitantes. 
O faturamento dos negócios despencaram e, pela primeira vez em quase uma década, a padaria e os negócios do gênero na cidade passaram a fechar as portas no domingo à tarde”.

E seguem depoimentos de comerciantes e operadores do turismo na região desesperados com a situação, porque o que estava se firmando como boa fonte de renda, agora está se esvaindo.

O assunto ganhou a mídia nacional, e está correndo o país. Bateu o sino!

É preciso reagir, e logo. De imediato. 

Prefeitos, deputados, entidades do setor produtivo, e operadores do turismo, devem se movimentar. Montar uma frente ampla para tratar disso. 
É preciso alterar os termos daquela privatização.

A gestão pela iniciativa privada pode continuar, mas não fazendo o que bem entender, cobrar qualquer preço, sem considerar os reflexos na economia local e colocar em risco a consolidação do espaço como referência para o turismo, e a economia.

A região dos cânions tem tudo para fazer a virada de página na economia do extremo sul. 
Mas, para isso, tem que estar todos os envolvidos na mesma sintonia, focados na mesma direção, tudo funcionando bem, e só gerando notícia boa.
Como está hoje, é notícia ruim.

Ouça o editorial completo:

 

A casa oficial da vice-governança em Santa Catarina só foi citada os últimos anos por fatos negativos.

Mandato passado, porque a vice-governadora Daniela Reinert reclamava que estava abandonada, não recebia a manutenção devida.

Agora, porque chamaram a atenção os valores envolvidos na contratação de cozinheiros e zeladores.

Em todo o país, só dois estados tem residência oficial para vice-governador. O outro é o Maranhão.

Em Santa Catarina, desde o final da década de 70. O primeiro "hóspede" foi Henrique Córdova, vice de Jorge Bonhausen.

Em Minas Gerais, que nunca teve residência oficial para vice, o governador Romeu Zema desativou no inicio do seu primeiro mandato, em 2019, a residência oficial do governador.

Vice-governador (a) é cargo expectante. Não tem função administrativa.

As cerimonias oficiais do Governo são feitas no Palácio da Agronômica, residência oficial do Governador, ou no Centro Administrativo.

Casa para vice não faz sentido.

Alugar um apartamento para a (o) vice sai muito mais barato.

Mas, se morar perto da Capital, ainda pode cumprir suas obrigações e continuar morando na sua casa.

Se no mandato passado fez sentido a defesa veemente da venda da residência oficial do governador, inclusive com deputado colocando placa de "vende-se" na frente do imóvel, já passou da hora levantar a bandeira da venda da casa da vice-governança! 

Tenho vivido dias de angustia depois da violência em Blumenau.

Penso que estamos vivendo dos piores momentos da vida moderna.

Ninguém sabe explicar direito o que está acontecendo, nem o que fazer?

Não há respostas objetivas, e convincentes!

Governo do estado anunciou que vai colocar um policial armado em cada escola da rede pública.

Mas, e se amanhã atacarem numa igreja, e depois mais uma?

Vão colocar um policial em cada igreja?

E se depois atacarem postos de saúde?

Estão focando nas consequências, não nas causas.

Aumentar a dificuldade, e agir depois da tragédia, pode até excitar mais ainda a mente deste tipo de criminoso. 

Ontem um amigo gastou um bom tempo comigo argumentando que a saída é a prisão perpétua para quem fizer o que foi feito em Blumenau, ou coisa semelhante.

Mas, isso não seria de novo atacar a consequência?

Sinceramente, não sei!

O que sei é que a superação de tudo isso não se dará atacando apenas a consequência, tem que agir nas causas.

E para isso tem que entender por quê?

A sociedade está doente?

Um ladrão, um assaltante, ou criminoso comum, faz escondido, mascarado, foge da polícia, tem medo de morrer.

Mas, estes malucos fazem lembrar os protagonistas do 11 de setembro nos Estados Unidos, que estavam determinados, queriam matar, e não tinham medo de nada, de ninguém, nem de morrer.

Eles sabiam que iam morrer!

O que fazer, enfim?

O pior de tudo é que não se vê saída!

Pelo menos até agora!

Em nenhum lugar do mundo.

As autoridades, acuadas, estão meio que no desespero tentando mostrar serviço.

Mas, muito no imediatismo, fazendo anúncios sem garantia de execução, e muito menos de eficácia.

O bandido de Blumenau tinha passagens pela polícia, e poderia estar preso, punido, mas estava solto.

Via de regra, os malucos que atacam e propagam a violência tem crimes passados.

Sociedade que não pune, vai ser punida.

O sentimento de Impunidade alimenta a violência.

Mas o bandido de Saudades não tinha passagens pela policia. Tinha folha limpa.

O que se vê hoje é todo mundo batendo cabeça, chutando regras, alternativas, ações.

Mas, como prega a filosofia de boteco, o buraco é mais embaixo, bem mais embaixo!

E as perguntam ficam martelando, alimentando a angustia:

Por quê?

O que fazer?

Hoje, fomos impactados, de novo, por uma informação que correu os grupos de WhatsApp, de que um ataque teria acontecido em uma escola de Balneário Rincão.

Segundo o comandante do nono batalhão da Polícia Militar, Mário da Silva, é fake news. Ele disse, ainda, que no atual contexto, o real problema são as notícias falsas. 

Tem gente que diante do pânico, da dor das pessoas e do susto, está brincando. Que ânimo tem uma pessoa dessas? Já é de assustar quem comete o crime, agora, quem espalha trote... Esses atos são terríveis e criminosos.

Em Florianópolis, o ministro de Justiça, Flávio Dino, admitiu que o Governo Federal pode aportar recursos para o programa de policiais armados nas escolas da rede pública. Ele repetiu que o governo está agilizando um projeto para regular e posar essas ações criminosas de fake news nas redes sociais. 

Ouça o comentário completo no Ponto Final:

 

O governador Jorginho Mello (PL) chegará daqui a pouco na região para participar de missa no Santuário de Içara, às 10h. 

A missa será celebrada pelo bispo dom Jacinto Flach. 
Prefeitos da região vão aproveitar para tratar de demandas das cidades. 
Depois, o governador vai se encontrar com empresários da região, organizado pelo empresário Olvacir Fontana, na sua casa no distrito de Caravagio, Nova Veneza. 

O enc

Hoje, um dia importante para a região e para Santa Catarina. 

A Secretaria de Educação do Estado recebeu os reitores de Santa Catarina, das universidade comunitárias, que conheceram o projeto Faculdade Gratuita que o governo protocola na Assembleia Legislativa nesta semana. 

Ontem, Jorginho Mello esteve aqui no Sul. Pela manhã, ele foi ao Santuário de Içara, em uma celebração religiosa. 

O projeto prevê mais ou menos aquilo que nós projetávamos. Ele vai tratar de alguns requisitos e garantir alguns recursos. Não é universidade gratuita para todos. Mas, para todos que precisam.

Então, há alguns critérios. 

O primeiro, será beneficiado quem morar em Santa Catarina há pelo menos cinco anos.

Segundo, serão beneficiados aqueles que têm uma renda de até dez salários-mínimos, para todos os cursos, exceto medicina. 

Outros critérios estão estabelecidos. É um projeto completo, que foi montado pela área técnica da Secretaria de Educação. 

Ele deve ser protocolado nesta semana. A partir daí, é a habilidade do governo em convencer os demais deputados e discutir tudo isso nas comissões da Casa. 

Executado isso, será a maior obra do Governo Jorginho Mello, mas tem checar, comparar e fazer relação entre o que foi prometido na campanha e o que está sendo entregue. 

Pelo o que está sendo colocado, está mais ou menos na sintonia. 

O projeto Faculdade Gratuita vai, efetivamente, sair do papel. Hoje, foi apresentado aos reitores do sistema Acafe e, provavelmente, até quarta-feira, será entregue na Assembleia.

Essa semana sair do forno e a expectativa é positiva!

Ouça o comentário completo no Ponto Final:

 

O ambiente é tenso.

Pais estão apavorados.

Diretores de estabelecimentos de ensino estão assustados.

Porque pipocam anúncios de ataque em estabelecimentos de ensino. 

Na semana, temos três estabelecimentos de ensino da cidade em polvorosa.

Circulam avisos desde a semana passada de ataques que seriam realizados.

E nós decidimos:

Não vamos divulgar, nem tratar, de ameaça de ataque a estabelecimentos de ensino.

Postura adotada a partir do entendimento de especialistas que um dos objetivos dos autores é exatamente a notoriedade, chamar a atenção e ganhar espaço na mídia. 

E quando houver ataque, não vamos dar nome de quem ataca.

Apenas registrar o fato e tratar de consequências, e responsabilidades.

Não vamos, mesmo que indiretamente, e sem a intenção, fazer o que o criminoso quer e busca.

Não tratar de ameaça de ataque, é evitar o chamado efeito contágio, que pode estimular atentados.

Entidades médicas apontam conexão causal entre violência na mídia e comportamento agressivo em algumas crianças.

Vamos evitar dar fama aos assassinos, ou aqueles que ameaçam, para não inspirar outros. 

Dar visibilidade pode servir como um estímulo a novos ataques.

Nós apostamos no trabalho das forças de segurança e apoiamos dentro das nossas possibilidades. 

Temos confiança, segurança, que isso vai passar. 

Mas, precisamos fazer mudanças.

Mudança de postura, de prática, de tratar, de relacionar, de avaliar.

Decisão de dar notícia de ameaça e fazer restrições nas informações sobre atentados ocorridos faz parte, está em sintonia com isso.

O ambiente vivido é semelhante ao da pandemia. Marcado pela incerteza, e pela insegurança.

O vírus de agora traz um ambiente de ódio, de violência, por múltiplas razões, que ainda está sendo estudado, e pesquisado.

Mas, o vírus é espalhado pelas redes, pelo celular.

Via de regra, por fake news, que as pessoas repassam mecânica e automaticamente. 

Recebem pelo Whatsapp, e vão repassando, sem checar, sem confirmar, sem avaliar direito. 

Muitas vezes até escrevem:

"Não sei se é verdade”

Mas repassam. Espalhando o pânico, e fazendo o que o bandido quer.

Ouça o editorial completo:

 

Pela primeira vez, o Giassi passou o Angeloni no ranking dos maiores supermercados do país.

Ranking foi divulgado ontem pela Abras-Associação Brasileira de Supermercados.

Giassi está em 27º lugar com um faturamento de R$ 3,3 bilhões.

Angeloni vem em seguida, em 28º lugar, com um faturamento de R$ 3,2 bilhões. 

A propósito, o Grupo Giassi, presidido pelo empresário Zefiro Giassi, vai construir e deve inaugurar até final do ano mais uma grande loja em Criciúma.

Abaixo, o ranking completo dos 30 principais supermercados do país:

 

Olha só a situação... Hoje pela manhã, uma passageira, com dinheiro na mão para pagar a passagem, o motorista do ônibus disse "Dinheiro, não. Só cartão". E fechou a porta na cara da mulher, uma senhora. Deixou ela a pé.

Não foi possível, não deixaram nem que ela pagasse no terminal, por exemplo. Acontece que muitas pessoas esquecem de recarregar ocartão, esquecem o cartão ou não têm.

O ônibus só aceita cartão. Eles não podem proibir as pessoas de usarem o transporte coletivo. A mulher ficou parada, sem ter o que fazer. 

Essa é uma situação delicada para o cidadão. Imagina a pessoa que não tem dinheiro para táxi, não tem carro e precisa ir até o Centro?

Tem o transporte, que não é público, mas tem concessão pública, ou seja, é para atender todos. Mas para quem tem dinheiro, não funciona. Tem que ter um critério. Não pode deixar as pessoas a pé.

Essa situação precisa ser rediscutida. As regras estão criadas e podem ser revisadas. Nada definitivo. 

Pautas na Alesc

Ainda, o projeto Faculdade Gratuita vai ser entregue na semana que vem na Assembleia Legislativa de Santa Catarina. Antes, Jorginho Mello vai apresentar aos deputados.

Também na Alesc, um projeto de lei complementar, que trata sobre a segurança armada em escolas municipais e estaduais de Santa Catarina, foi aprovado. 

Ouça o comentário completo no Ponto Final:

 

Situação está passando dos limites. Só piora!

Ontem, o chefe da Defesa Civil de Criciúma e coordenador do GGIM (Gabinete de Gestão Integrada Municipal), teve que vir a público, por nota e vídeo, para anunciar:

"Não acreditem em #FakeNews, amanhã (hoje) é um dia normal de aula. 

A inteligência das nossas forças de segurança, atuaram de forma exemplar, para desmentir qualquer notícia a respeito em nossa #Criciúma.
Não repasse informações que não tenha certeza, verifique junto as forças de segurança!”

Ele teve que fazer o anúncio por causa da enxurrada de fake news que falavam o contrário. Para tranquilizar os pais, alunos e professores, além de tentar reparar o estrago que vem sendo feito pelas fake news. 

Ontem, falando na Som Maior, o comandante da Polícia Militar disse com todas as letras:

“Comete crime e é passível de punição, inclusive detenção, quem faz e produz fake news, e quem repassa.

Repassar fake news é tão criminoso quanto produzir”.

Mais adiante, o comandante anunciou:

"Autores e repassadores de fake news foram identificados na região, denunciados e estão sendo processados".

Enfim, vão se incomodar. Serão punidos.

E não tem outro caminho. É preciso agir com rigor para enfrentar o vírus da fake news. De todo o tipo.

Forças policiais e operadores do Ministério Público e do Judiciário precisam deixar evidente que isso produz desdobramentos e gera conseqüências.

A demora, ou a não reação, aumentam/alimentam o sentimento da impunidade.

E isso encoraja os criadores e repassadores das fake news

Combate à fake news, de todo tipo, deve ser compromisso de todo cidadão de bem.

Denunciar todo envolvido em fake news, de todo o tipo.

E reagir, com ações judiciais quando for atingido de alguma forma.

Fake news é crime, e os responsáveis devem ser tratados como criminosos, e com o rigor da lei.

O governador Jorginho Mello (PL) chamou Otmar Müller, ex-presidente do sindicato das indústrias cerâmicas de Criciúma e ex-diretor da Fiesc, para definir sua posse na presidência da SCGás.

Reunião seria hoje à tarde, mas foi transferida para terça-feira.

Ontem, Müller teve encontro com diretores da SCGás que representam os acionistas privados. 

A conversa foi considerada positiva.

A previsão é que depois da reunião de terça-feira, seja encaminhada a documentação para indicação de Müller, pelo governador, para deliberação pelo conselho da SCGás para assumir a presidência.

  

O evento de filiação do PL de Forquilhinha, que aconteceu hoje, na associação do Arroz Rampinelli, teve uma "saia justa". 

Ao chegar no evento, a deputada federal Júlia Zanatta (PL) questionou a presença de lideranças do PDT, como o deputado Rodrigo Minotto. 

Em seu discurso, Júlia deixou claro que Forquilhinha não estará aliado com partidos de esquerda e que estão envolvidos com o foro de São Paulo.

Abaixo, vídeo com trecho do discurso da deputada:

 

A eleição de 2024 em Criciúma está em curso. 

Hoje, Arleu da Silveira e Ricardo Guidi são os principais protagonistas.

Os dois estão em campo.

Arleu (PSDB), candidato do prefeito Clésio Salvaro (PSDB), que não poderá disputar reeleição.

Guidi (PSD), cumprindo segundo mandato de deputado federal, tem o capital político do seu pai, Altair Guidi, e manifestações de apoio de políticos que não querem a continuidade do grupo de Salvaro no poder ou apenas preferem a mudança.

Clésio é aliado do deputado estadual Julio Garcia, comandante do PSD na região.

Julio indicou o vice de Salvaro nas duas últimas eleições.

Se Guidi desistir, Julio deve indicar o vice de Arleu, por ser o candidato de Salvaro.

Mas, se Guidi seguir em frente, Julio e o PSD devem respaldá-lo.

Guidi não será apoiado por Salvaro. Os dois têm relação protocolar. Não há relação de confiança.

Além de Guidi e Arleu, estão citados para disputar a prefeitura a deputada Júlia Zanatta (PL), o ex-deputado Jorge Boeira (PDT), vereador Paulo Ferrarezi (MDB) e Giovana Mondardo (PC do B).

O PP anuncia que também terá candidato.

Mas, Júlia tem que estreitar relação com Guidi e o apoiaria. Tentaria emplacar o vice.

Boeira não seria candidato a prefeito como foi candidato a governador, em vôo solo, ou para cumprir missão. Só se for candidato de uma ampla aliança.

Giovana prioriza reeleição como vereadora.

Ferrarezi busca vaga de vice.

Outros partidos devem lançar candidatos, mas seriam protagonistas no processo.

Arleu tem boas relações construídas na sua longa caminhada política, mas seu cacife para a eleição é o peso político de Salvaro, que é reconhecido por todos.

O desafio de Arleu é crescer na pesquisas até o final do ano.

O desafio de Guidi é conseguir liderar as forças políticas que não querem a continuidade do “Salvarismo”. 

Em paralelo, ou junto a isso, está o destino partidário de Clésio Salvaro.

Ele não ficará no PSDB. Pode ir para PP ou PSD.

No PSD, teria que partilhar o comando com Julio Garcia.

No PP, teria o comando de imediato.

PSD é maior e tende a crescer.

PP está em declínio.

Clésio não precisaria decidir agora sobre novo partido, pois só disputará eleição em 2026.

Mas, a eleição municipal e manutenção do comando político da cidade fazem ele decidir nos próximos meses, para dar cartas e participar da eleição municipal de 2024.

A deputada federal criciumense Geovânia de Sá não vai acompanhar o prefeito Clésio Salvaro, que está saindo do PSDB.

Primeiro, por uma justificativa de ordem legal. Ela poderia perder o mandato se deixasse o partido por causa da lei da fidelidade partidária.

Mas, além disso, Geovânia considera adequado esperar as negociações que a direção nacional está fazendo com outros partidos para a possibilidade de firmar "federação".

De qualquer forma, ela registra que tem muito respeito e gratidão ao prefeito, e que são amigos além das questões partidárias.

Amanhã à noite, ela participará em Brasília de reunião da direção dos tucanos sobre o assunto.

O PSDB já teve negociações adiantadas para firmar federação com o MDB, mas "esfriou". 

Hoje, está conversando com o Podemos.

Outro motivo que pesa na decisão de Geovânia de não sair do PSDB junto com Clésio é que ela terá que estar filiada só em 2026, quando disputará nova reeleição ou poderá buscar vaga em chapa majoritária. Assim, pode decidir sobre nova filiação só em 2025.

De outro, o prefeito Salvaro já está comunicando a aliados que vai sair do PSDB nos próximos dias. Deve migrar para PP ou PSD.

 

 

O secretário de infraestrutura do estado, deputado Jerry Comper, deu duas notícuas hoje na rádio Som Maior sobre a rodovia SC 445. Uma boa, outra ruim.

A boa, é que a obra não vai parar.

A ruim, é que ele vai tentar ar enxugar o projeto, diminuindo a obra e a necessidade de investimento.

A intenção anunciada provocou reações.

Empresários destacam que a região já foi a quarta do estado em receita e hoje está em sexto lugar. A ampliação da rodovia é fundamental para incremento no setor produtivo para geração de novas receitas.

De outro lado, destacam que o projeto foi amplamente discutido.

"Não podemos aceitar soluções paliativas na rodovia SC 445. Projeto foi muito bem feito e não queremos que sofra interferência de maneira alguma. Precisamos do apoio de bancada do sul para sustentar o projeto", arrematou um dos empresários mais importantes do sul. 

O projeto para ampliação da SC 445 foi contratado pela prefeitura, que pagou r$ 900 mil.

Atualmente está sendo executada a primeira etapa do projeto, e a egunda etapa ainda não tem previsão.

Um enxugamento seria o mesmo que "estuprar" o projeto.

Garantir a execução da obra como está no projeto original é o desafio colocado aos políticos da região.

Mexer no projeto é contrariar o interesse de Içara e cidade próximas incluindo Criciúma.

Deputados estaduais tem uma bela oportunidade de mostrar a utilidade do movimento pelo voto refional e a tão falada "bancada do sul".

Os prefeitos, que hoje estão divididos na Amrec, podem mostrar que os interesses coletivos estão acima de suas divergências pessoais.

A ampliação da SC 445 é uma pauta de interesse coletivo, de todos os municipios da região.

     

 

A guerra ideológica é um conflito, como uma guerra bélica, porém, as armas utilizadas são idéias e concepções, ao invés de armas de fogo, tendo como objetivo a destruição da influência do adversário.

É do ambiente politico a guerra ideológica, mais acirrada e agressiva nos últimos tempos.

Mas a política não pode ser só isso!

A guerra ideológica não constrói estradas, nem amplia hospitais, e não coloca comida na mesa, não enche a barriga de ninguém.

A guerra ideológica não traz recursos para construção de estradas.

Enfim, a guerra ideológica não resolve os problemas reais das pessoas.

Politica não pode ser apenas a guerra ideológica.

Hoje, o ambiente político está contaminado. 

Políticos estão ainda apegados às disputas e aos discursos da eleição de 2022, e não tratando dos problemas que incomodam e prejudicam as pessoas.

Os políticos brigam nos discursos, e nas tribunas, enquanto seus aliados sustentam a guerra pelas redes sociais.

Políticos sustentar idéias, ter posições bem definidas, mas também precisa ter a capacidade de construir com eventuais adversários soluções para os problemas reais que atingem as pessoas

Os registros mostram obras e ações importantes só são realizadas depois de viabilizada a unidade de forças politicas.

Quando adversários políticos e aqueles que pensam diferente nos princípios ideológicos conseguem entender que o interesse coletivo está acima de tudo isso. 

E que aqueles que pensam diferente podem ser aliados.

Além de tudo isso, a guerra ideológica está inviabilizando as conversas e discussões civilizadas sobre politica.

Via de regra, um fala, o outro reage com um petardo, e na sequencia vem a briga, com troca de ofensas e ataques.

Reinaldo Polito escritor, colunista, autor de  34 livros, escreveu:

Nem todo adversário é necessariamente um inimigo.

Adversários de hoje poderão ser grandes aliados amanhã. 

Diferenças políticas são normais, e devem ser respeitadas. 

 

O Fórum realizado pela Assembleia Legislativa, na Unesc, ontem à noite, cumpriu o papel de legitimar as universidades comunitárias.

Foi o reconhecimento da comunidade pelo papel das comunitárias no desenvolvimento das cidades e por melhor qualidade de vida para as pessoas.

A representatividade deixou isso evidente.

Políticos, empresários, lideres comunitários, profissionais liberais, professores e acadêmicos.

Nas manifestações, a unidade em torno das comunitárias.

Ao mesmo tempo em que a reitora discorria sobre as entregas para a comunidade, o DCE cruzava o auditório gritando palavras de ordem em defesa das comunitárias e do ensino para todos, apoiados por deputados e prefeitos.

O Fórum de ontem foi um grande evento, que vai para a história. Nunca teve nada igual. Mais de três mil pessoas.

Foi bonito de ver. Foi emocionante.

Mas, importante que seja dito e registrado:

Nenhuma causa arrasta tantas pessoas para um ato com tamanha representatividade se não for justa e em sintonia com os interesses coletivos.

Tudo isso vai agora para a Assembleia Leguislativa, que terá que analisar e votar o projeto da faculdade gratuita.

Projeto que foi idealizado pelo governador Jorginho Mello para as universidades comunitárias.

Foi uma de suas principais propostas da campanha de 2022.

O projeto e a causa das comunitárias não é contra nada, nem ninguém. É a favor. 

O projeto do Governo reconhece o papel e a importância das comunitárias.

O Fórum de ontem confirma que o projeto é adequado, que o caminho é por aí.

O secretário-geral de governo, vereador Arleu da Silveira, confirma que o prefeito Clésio Salvaro vai sair do PSDB nos próximos dias, provavelmente, no início de maio, e diz que a tendência é que ele busque filiação no PSD.

Salvaro vem tratando da filiação no PSD com o deputado Julio Garcia, que tem o comando do partido na região.

Arleu disse que vai seguir o prefeito na mudança de partido.

"A kombi está lotada, só esperando a hora da partida", disse o vereador.

O prefeito Clésio Salvaro está, hoje, em Brasília. Viajou ontem à noite. Em príncipio, para tratar da liberação de recursos para o município.

Arleu é o candidato de Salvaro para a eleição de prefeito em 2024.

Outra opção para Salvaro é o PP.