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* as opiniões expressas neste espaço não representam, necessariamente, a opinião do 4oito
Por Adelor Lessa 18/11/2019 - 09:09 Atualizado em 18/11/2019 - 09:16

Acabo de anunciar o meu desligamento da sociedade do Jornal Tribuna de Noticias.

Abaixo o anuncio feito:

"No dia 23 de abril deste 2019, anunciamos ao estado a união de forças que fez nascer o Tribuna de Notícias.
A primeira capa do jornal anunciou: “União e inovação, os caminhos do sul”.

Edson da Soler e eu tivemos a capacidade de superar as circunstâncias da disputa de mercado para apostar no novo, e no grande.

Fizemos o maior jornal diário do interior do estado.

Pouco mais de seis meses depois, o TN está consolidado, a mostrar que a decisão ousada daquele momento estava correta, e deu certo. Mais que isso, o TN virou força estadual pela retirada de circulação de jornais do grupo NSC, e agora está preparado para crescer ainda mais, passando a ocupar espaços que foram abertos.

Mas, a partir de agora, eu deixo a sociedade e o Edson da Soler passa a ser único sócio do jornal TN.

Não saio do do jornal, continuo colunista, mas não sou mais sócio.

Foi uma decisão tomada única e exclusivamente por vocação.

A minha é o rádio.

A do Edson é o Jornal.

Ao mesmo tempo, reafirmamos a parceria entre nossos veículos e o compromisso de lutarmos juntos, incansavelmente, pelas causas de interesse do cidadão do sul catarinense.

E vamos em frente".

Por Adelor Lessa 18/11/2019 - 06:47 Atualizado em 18/11/2019 - 07:28

Julia Zanatta, Chico Balthazar, Gilson Pinheiro, Julio Kaminski e Rodrigo Minotto podem ser os adversários de Clésio Salvaro na eleição municipal de Criciuma em 2020. Nada está definido, mas encaminhamentos apontam para montagem deste quadro.

Salvaro é o único candidato que pode ser considerado certo na disputa. Vai para sua quinta disputa pela Prefeitura, segunda tentativa de reeleição.

Julia Zanatta passou a ser o nome natural do “bolsonarismo” depois da vinda à cidade do deputado Eduardo Bolsonaro, com garantia de apoio e compromisso de vir para a campanha.

Chico Balthazar se apresenta como nome preferencial do PT.

Gilson pode ser a alternativa do PP no caso de o ex-deputado Jorge Boeira não confirmar candidatura.

Kaminski pode ser a opção do DEM, desde que consiga firmar aliança com o PSL do governador Carlos Moisés ou com outras forças políticas.

O deputado Minotto se mostrou interessado em ser o candidato do governador Moisés quando tinha sob o mesmo "guarda-chuva” nomes como os deputado Daniel Freitas e Jessé Lopes, e mais o delegado Marcio Neves e o Comandante Barreto. Hoje, todos estes estão afastados de Moisés, por conta de Bolsonaro.

Se Minotto mantiver a disposição, pode ser a única opção do governador.

Ainda tem o advogado Jeferson Monteiro, filiado ao PL, que também está se apresentando como possível candidato, mas vai depender do entendimento do presidente estadual do PL, Jorginho Mello, com o deputado Eduardo Bolsonaro. Os dois apoiam Julia Zanatta, que pode se filiar no PL, se o novo partido de Bolsonaro não for registrado em tempo.

Aparentemente ninguém oferece risco ao prefeito. Ainda mais, sendo eleição de turno único. Difícil imaginar quem possa polarizar com ele. Mas, com estes nomes, é possível prever uma campanha quente, de embates polêmicos, onde o controle emocional e a estratégia podem interferir.

Por Adelor Lessa 18/11/2019 - 06:46 Atualizado em 18/11/2019 - 07:31

O presidente do CriciumaPrev, Darci Antonio Filho, está levantando suspeitas de irregularidades, ou fraudes, em processos de aposentadoria de servidores da câmara de vereadores de Criciúma.

Ele já requisitou os processos e deve encaminhar recurso à justiça durante a semana.

As aposentarias suspeitas foram assinadas pelo presidente da câmara, vereador Miri Dagostim.

 

Por Adelor Lessa 14/11/2019 - 06:02 Atualizado em 14/11/2019 - 14:57

O grupo Ânima, de São Paulo, fechou negociação para assumir a Unisul, de Tubarão. Como a operação depende de aprovação do Cade, e, posteriormente, de manifestação favorável da Procuradoria Geral da Fazenda Nacional e do MEC, as duas partes estão anunciando uma parceria, que vai implicar em gestão compartilhada durante o ano de 2020.

A previsão é que o Ânima assuma em definitivo em janeiro de 2021. Mas, o grupo já fez ontem pagamento de R$ 20 milhões, e durante 2020 repassará mais R$ 90 milhões. Os primeiro R$ 20 milhões serão utilizados integralmente para atualização de salários atrasados e pagamento de impostos, a fim de garantir a liberação da CNDs para operação regular.

O grupo Ânima é uma das maiores organizações educacionais privadas de ensino superior do pais. O presidente do Conselho de Inovação é Marcelo Bueno. A negociação entre Unisul e Ânima vinha sendo encaminhada desde o ano passado. Mas, num determinado momento cessaram as conversações. A Unisul passou a negociar com o grupo Cruzeiro do Sul. Chegou a estar muito próximo do fechamento.

Faz dois meses, mais ou menos, houve uma reviravolta no processo, as conversações foram retomadas com o Ânima, e sacramentadas ontem, com aprovação do conselho superior, presidido pelo prefeito Joares Ponticelli. Depois da reunião do conselho, o clima era de comemoração entre os integrantes e representantes do Ânima.

Foi a maior negociação na área de educação superior realizada no estado. O prefeito Ponticelli definiu o acordo com “a melhor notícia do ano para Tubarão”, já que a Unisul é um dos maiores empregadores da cidade, além de uma das marcas mais tradicionais.

Com a negociação, a Unisul passa a ser universidade privada, e a Unesc assume a condição de maior universidade comunitária do sul catarinense.

Em 25 de setembro foi previsto nesta coluna que o anúncio oficial e definitivo da negociação da Unisul deveria ser feito até o final de novembro.

O tamanho

O grupo Ânima começou a operar em maio de 2003, atua em sete estados (inclusive Santa Cataria, em Jaraguá do Sul e Joinville), tem 115 mil alunos e quase 3 mil professores.

A negociação inclui toda a operação da Unisul no ensino - Graduação, Pós-Graduação, Mestrado e Doutorado, nas modalidades presencial e a distância. A Fundação Unisul não foi incluída no negocio, e continua operando com o colégio Dehon.

A divida

O Minisério Público de Tubarão informou por nota que acompanhou a negociação da Unisul com a Ânima, por se tratar de uma fundação municipal e para proteger a sua finalidade social.

Acrescentu que concordou com o negócio para impedir o fechamento da Unisul, que por problemas de gestão está sem liquidez e não consegue fazer mais nenhum pagamento a curto prazo.

Dois trechos da nota:

"A situação financeira da Fundação UNISUL vem se deteriorando ao longo dos últimos anos, e se agravou a partir de 2015/2016, gerando pendências com o fisco, com os trabalhadores e com fornecedores".

"A Fundação UNISUL possui um valor global de dívidas que passa de R$ 700 milhões. São débitos tributários, trabalhistas e por contratos firmados com instituições bancárias e fornecedores".

Por Adelor Lessa 13/11/2019 - 21:17 Atualizado em 14/11/2019 - 14:58

O grupo Ânima, de São Paulo, fechou negociação para assumir a Unisul, de Tubarão.

Como a operação depende de aprovação do Cade, e, posteriormente, de manifestação favorável da Procuradoria Geral da Fazenda Nacional e do MEC, as duas partes estão anunciando uma parceria, que vai implicar em gestão compartilhada durante o ano de 2020.

A previsão é que o Ânima assuma em definitivo em janeiro de 2021.

Mas, o grupo já fez ontem pagamento de r$ 20 milhões, e durante 2020 repassará mais r$ 90 milhões.

Os primeiros R$ 20 milhões serão utilizados integralmente para atualização de salários atrasados e pagamento de impostos, a fim de garantir a liberação da CNDs para operação regular.

O grupo Ânima é uma das maiores organizações educacionais privadas de ensino superior do pais. O CEO é Marcelo Bueno.

Com a negociação, a Unisul passa a ser universidade privada, e a Unesc assume a condição de maior universidade comunitária do sul catarinense.

Em 25 de setembro foi previsto aqui que o anúncio oficial e definitivo da negociação da Unisul deveria ser feito durante novembro.

 

 

Tags: unisul anima

Por Adelor Lessa 13/11/2019 - 17:13 Atualizado em 13/11/2019 - 17:17

A assessoria do governador Carlos Moisés acaba de confirmar a agenda que será cumprida por ele nesta quinta-feira, 14, na região.

Segue, na íntegra, o comunicado:

O governador Carlos Moisés cumpre agenda de trabalho durante esta quinta-feira, 14, a Forquilhinha, Araranguá, Jacinto Machado e Tubarão, no Sul catarinense. Durante o dia, serão anunciados investimentos na infraestrutura pelo programa Novos Rumos, Projeto Recuperar, liberação de recursos para a saúde e de emendas parlamentares.

O primeiro compromisso será às 10h30min, no Auditório Alfredo Michels, em Forquilhinha. À tarde, a agenda segue em Araranguá, às 14h, na sede da Associação dos Municípios do Extremo Sul Catarinense (Amesc), com anúncio de investimento pelo projeto Novos Rumos. Às 15h45min, em Jacinto Machado, o governador estará no salão da Paróquia Santa Terezinha.

Em todos esses três municípios, serão anunciadas obras de infraestrutura relevantes para a região pelo programa Novos Rumos, além de liberação de emendas parlamentares. Em Forquihinha, também será firmado o convênio com o consórcio CIM-Amrec para implantação do Projeto Recuperar.

Carlos Moisés encerra a agenda no Sul às 18h15min, no Hospital Nossa Senhora da Conceição, em Tubarão, onde serão anunciados repasses para a saúde na região.

*SERVIÇO*

*O QUÊ*: agenda de trabalho do governador no Sul, com anúncios de recursos para infraestrutura e saúde

*ONDE E QUANDO*:

*Forquilhinha, às 10h30min*: Auditório Alfredo Michels, anexo ao prédio da Coopera - Espaço Cidadão -  Av. 25 de Julho, 2736 – Centro

*Araranguá, às 14h*:  Sede da Amesc - Av. XV de Novembro, 911, Centro Cívico

*Jacinto Machado, às 15h45min*: Salão da Paróquia Santa Terezinha – Praça da Matriz - Centro 

*Tubarão*, às 18h15min: Hospital Nossa Senhora da Conceição - R. Vidal Ramos, 215, Centro

Por Adelor Lessa 13/11/2019 - 06:05 Atualizado em 13/11/2019 - 12:15

A debandada de deputados do PSL só vai se configurar quando estiver criado de fato o novo partido, Aliança para o Brasil. Mas, o governador Carlos Moisés sofrerá efeitos imediatos.
Os deputados que já estão de saída, não vão mais operar pelo PSL. O governador ficará com a responsabilidade de remontar o PSL para as eleições municipais, agora sem os deputados que funcionavam como âncoras nas regiões.

Para quem tem interesse de disputar a reeleição em 2022, como ele já anunciou, eleger prefeitos e vereadores é fundamental. Quantos menos eleger, pior ficará a empreitada.

A mostrar que, a articulação do presidente Jair Bolsonaro, de saída do PSL e fundação de novo partido, que não teve nada a ver com o governador catarinense, atinge em cheio o seu projeto político, a ponto de representar uma ameaça.

Na Assembleia Legislativa, em relação à base de apoio para o governo, o efeito tende a ser menor. O governador Moisés continuará se relacionando com deputados de vários partidos, usando liberação de emendas e atendimento de prefeitos, a fim de garantir o número necessário para aprovação de projetos considerados sem maior repercussão.

Agora, toda votação difícil, polêmica, que seja impopular, ficará mais difícil de aprovar. Se hoje já é complicado, vai ficar pior. De outro lado, Moisés ficará com o PSL sob seu comando, e terá o MDB cada vez mais aliado.

Assessoria catarinense

O advogado que está assessorando e orientando o presidente Jair Bolsonaro e seus liderados neste processo de saída do PSL e criação de novo partido é o catarinense Admar Gonzaga, ex-ministro do Tribunal Superior Eleitoral.

Ele é reconhecido como uma das principais autoridades no direito eleitoral em Brasília e foi por muitos anos advogado do PFL e DEM.

Primeiro vereador

Ademir Honorato, de saída do MDB, será o primeiro vereador do Aliança em Criciúma e região. Ele já registrou sua decisão ontem em mensagem para o deputado federal Daniel Freitas.

Ademirzinho só dependia de parecer jurídico que vereador também pode migrar para partido novo sem risco de perder o mandato.

Quase todos

Dos seis deputado estaduais do PSL eleitos em 2018, só um ficará no partido. Ricardo Alba, de Blumenau.

Ontem, o coronel Mocelin, colega de farda de Moisés, anunciou que vai para o partido de Bolsonaro.

Na semana passada, os outros quatro já haviam confirmado a saída - Jessé Lopes, Ana Campagnolo, Felipe Estevão e Sargento Lima.

Dos quatro federais, só não vai o deputado Fabio Schiochet, presidente estadual do PSL, alinhado com Moisés.

Daniel Freitas, Caroline de Toni e Coronel Armando estavam na reunião de ontem com o presidente Bolsonaro.

A vice

Durante almoço com empresários, ontem, em Florianópolis, o governador Moisés disse que não vê nenhum problema em sua vice migrar para o partido de Bolsonaro. “Em quase todos os estados, governador e vice são de partidos diferentes, e não atrapalha o governo”, disse.

A vice-governadora Daniela Reinehr já anunciou que segue Bolsonaro.

O comando

O deputado federal criciumense Daniel Freitas e a deputada Caroline de Toni, do oeste, deverão comandar o novo partido de Bolsonaro, o Aliança, em Santa Catarina.
Um dos dois será presidente, e o outro vice ou secretário geral.

Novos tempos

Na sexta-feira, durante a entrevista exclusiva de Eduardo Bolsonaro na Rádio Som Maior, quando foi falado no novo partido, o deputado estadual Jessé Lopes profetizou - “aposto que vamos conseguir as assinaturas necessárias em duas horas”. Provocou risos dos outros que estavam a mesa.

eOntem, o advogado Admar Gonzaga explicou que as assinaturas necessárias para criação do novo partido podem ser conseguidas pela internet e em Santa Catarina precisa menos de 5 mil. A mostrar que Jessé pode ter feito a aposta certa.

Em Criciúma

O PSL em Criciúma foi montado por Jessé Lopes e Daniel Freitas. Agora, terá que ser totalmente reformulado, com novas lideranças.
Os candidatos a prefeito que estavam especulados para o PSL, eram todos ligados aos dois deputados.

Em Criciúma 2

Pelo Aliança, sobram candidatos. Mas, a advogada Julia Zanatta aparece como candidata mais provável à Prefeitura, até pela relação pessoal muito próxima que tem a família do presidente Bolsonaro.

Ela disse ontem que vai tratar do assunto com o partido, mas também com o deputado Eduardo Bolsonaro e o senador Jorginho Mello, presidente estadual do PL.
PL e Aliança deverão estar juntos na eleição de Criciúma.

Por Adelor Lessa 13/11/2019 - 06:01 Atualizado em 13/11/2019 - 06:33

O acadêmico Kelvin Benedet é o novo presidente do DCE da Unesc.

A apuração terminou na madrugada (depois das 2h) e a eleição transcorreu durante todo o dia de ontem.

A Chapa 2, liderada por Kelvin, teve 872 votos, contra 370 da Chapa 1.

Por Adelor Lessa 12/11/2019 - 19:03 Atualizado em 12/11/2019 - 19:05

O vereador Ademir Honorato, de saída do MDB, acaba de confirmar que vai para o novo partido que está sendo criado pelo presidente Jair Bolsonaro.

Será o primeiro vereador do Aliança em Criciúma.

Como se trata de partido novo, o vereador pode migrar sem precisar esperar a janela de transferência, em 2020.

 

Por Adelor Lessa 12/11/2019 - 17:25 Atualizado em 12/11/2019 - 19:05

Terminou agora em Brasilia a reunião do presidente Jair Bolsonaro com deputados federais aliados. Entre eles, o deputado criciumense Daniel Freitas.

O presidente confirmou desfiliação do PSL e anunciou a criação do partido "Aliança pelo Brasil", que tratado como "Aliança"

A convenção nacional de fundação do partido está marcada para o dia 21 de novembro, quinta-feira da próxima semana, em Brasília.

Em princípio, 29 deputados federais do PSL vão seguir o presidente.

De Santa Catarina, o deputado Daniel e mais dois - coronel Armando e Carolina De Toni.

Mais detalhes na matéria de Heitor Araújo.

 

Por Adelor Lessa 12/11/2019 - 06:11 Atualizado em 12/11/2019 - 06:34

Se estivesse no PP, Daniel Freitas ainda estaria sendo tratado como um jovem de futuro. Mas, provavelmente não seria deputado federal, nem estadual, e não teria espaço na mesa dos “cardeais" do partido.

No PSL, ele já começou na executiva estadual (como secretário geral). Hoje, ele estará na reunião convocada pelo presidente Jair Bolsonaro para anunciar a saída do PSL e o novo caminho a seguir.

Isso foi antecipado por Daniel e Eduardo Bolsonaro, na sexta-feira, durante entrevista exclusiva na rádio Som Maior. Daniel anunciou que vai onde Bolsonaro for.

Entre os bolsonaristas, ele é o mais experiente, com dois mandatos de vereador, antes de ser eleito federal. O presidente deve partir para a montagem de um novo partido, e Daniel pode ser o presidente no estado. Está creditado para isso.

Ele pode não ser tão ideológico quanto outros deputados do grupo, mas tem tradição familiar e atuação política de direita, e firmou relação de amizade e confiança com Eduardo Bolsonaro.

As reuniões que Eduardo fez em Brasília com os deputados bolsonaristas de Santa Catarina foi na casa de Daniel, e em Criciúma na casa do seu pai.

Ontem, os dois estavam lado a lado na comissão de constituição e justiça.

Por Adelor Lessa 11/11/2019 - 18:52 Atualizado em 11/11/2019 - 18:57

O governador Carlos Moisés e o secretário de Estado da Infraestrutura, Carlos Hassler, assinaram o decreto de estadualização da Via Rápida, tornado público nesta segunda-feira, 11. Com o decreto assinado, a rodovia que liga Criciúma e Içara à BR-101 está oficialmente incluída no Plano Rodoviário Estadual. Com isso, o Estado passa a cuidar da manutenção da estrada, da fiscalização - a Polícia Militar Rodoviária (PMRv) começa nas próximas horas a monitorar oficialmente o fluxo na rodovia - e também o governo estadual assume o corte da grama, do mato e a sinalização.

Inaugurada em dezembro de 2017, a Via Rápida estava por completar dois anos ainda sem a titularidade do Estado. Com isso, em todo esse tempo não houve fiscalização pela PMRv no trecho de dez quilômetros - a Polícia Militar era acionada para atender acidentes - e nem manutenção com corte de mato, tanto que em muitos pontos a vegetação toma conta das margens e até cobre a sinalização. Somente no trecho de Criciúma, de cerca de 2 quilômetros, é que o município de Criciúma promovia a conserva. No trecho içarense, que compreende a maior parte da Via Rápida, a prefeitura negou-se, por questões legais, a trabalhar na manutenção.

O processo que corre agora na burocracia estadual é o da iluminação, cujo lançamento da licitação estava prometido para setembro pela Celesc, o que não aconteceu. Ainda assim, a previsão do Estado é iluminar a Via Rápida ainda no primeiro semestre de 2020.

Leia, abaixo, o decreto de estadualização.

 

Por Adelor Lessa 11/11/2019 - 06:05 Atualizado em 11/11/2019 - 07:26

A vinda do deputado Eduardo Bolsonaro a Criciúma teve como principal marca a consolidação da ruptura do governador Carlos Moisés com os políticos alinhados ao presidente Jair Bolsonaro. Inclusive o senador Jorginho Mello, PL, que acompanhou Eduardo desde Florianópolis, e durante todo o tempo.

No PSL, esse grupo tem sete deputados, quatro estaduais (de um total de seis) e dois federais (de três), mais a vice-governadora, Daniela Reineht. Todos se reuniram com o deputado Eduardo, durante 1 hora, na casa do empresário Ronaldo Freitas, pai do deputado Daniel Freitas, antes da palestra de sexta-feira à noite. Fecharam pacto de estar juntos.

Os sete deputados, mais a vice-governadora, devem fazer roteiro juntos pelo estado. O sentimento entre os bolsonaristas é que o governador virou as costas (e muito cedo) para quem o levou ao poder.

No teatro, durante a palestra de Eduardo, o público fez coro para chama-lo de traidor.

O deputado Ricardo Alba, muito ligado a ele, quando citado pela advogada Julia Zanatta, foi vaiado e também chamado de traidor. O deputado Daniel Freitas ficou com Bolsonaro, se afastando do governador. O deputado Jessé Lopes já estava rompido com Moisés.

De certa forma, surpreendeu a posição da vice-governadora, que se mostrou fechadissima com Bolsonaro, e pronta para trocar de partido, esperando apenas o presidente fazer o encaminhamento.

De tudo isso, o saldo que fica é que um partido novo vem aí, liderado por Bolsonaro, e deverá ter candidato a prefeito de Criciúma.

De outro lado, Moisés terá que reorganizar a sua base de apoio na Assembleia com deputados que não estavam com ele na eleição, e agora, o que ficava evidente, agora é fato. Os deputados do governador no sul são Luiz Fernando Vampiro, MDB, e Rodrigo Minotto, PDT.

Duas vezes

Daniel Freitas é o menos alinhado ao bolsonarismo entre os deputados do PSL catarinense. Mas, a primeira reunião do grupo de deputados catarinenses bolsonarisas, em Brasília, foi na sua casa, e a segunda, em Criciúma, foi na casa do seu pai.

Para 2020

Até a vinda de Eduardo Bolsonaro, o governador Carlos Moisés e o deputado Daniel Freitas estariam juntos na eleição para prefeito. Apoiariam o mesmo candidato, com a possibilidade de ser o próprio Daniel.

Agora, Daniel, Jessé e Julia Zanatta terão um candidato, que pode ser Julia, pelo partido que será criado por Bolsonaro, ou pelo PL.
Moisés vai apoiar outro candidato, pelo PSL, que ficará sob seu comando.

Em sintonia

O senador Jorginho Mello foi prestigiado pelo deputado Eduardo Bolsonaro. Citado na palestra, na coletiva e nas entrevistas. Ficou evidente que estão em sintonia fina.

Sem convite

Em Florianópolis, durante entrevista para o jornalista Upiara Boschi, o governador Moisés disse que não foi convidado para a palestra de Eduardo Bolsonaro em Criciuma.

Depois, confirmou que não sai do PSL, criticou as motivações dos parlamentares do PSL que se afastaram de seu governo e disse que está montando uma base de apoio na Assembleia com “deputados moderados, equilibrados, que raciocinam”.

Por fim, arrematou: “eu ajudei a eleger muitas pessoas na eleição de 2018".

Na região

Menos de uma semana depois de toda essa movimentação liderada pelo deputado Eduardo Bolsonaro, em Criciúma, o governador Moisés virá à região para cumprir agenda administrativa.

Na quinta-feira, 14, estará em Forquilhinha, Araranguá e Jacinto Machado. Vai anunciar liberação de recursos para obras na rodovia Jacob Westrup, rodovia SC-108 e nova ponte sobre o rio Araranguá.

Por Adelor Lessa 08/11/2019 - 17:34 Atualizado em 09/11/2019 - 08:41

O deputado Eduardo Bolsonaro acaba de informar, durante entrevista para a rádio Som Maior, que o presidente Jair Bolsonaro deve criar novo partido até o fim do ano.

A vice-governadora, Daniela Reinehr, que também estava na Som Maior, garantiu que vai seguir o presidente no novo partido - "Sem nenhuma dúvida", afirmou. Na sequência, ela se dirigiu ao deputado Eduardo - "conte comigo, eu sou indemissível",

Eduardo Bolsonaro deixou claro o afastamento com o governador Carlos Moises e que não conta com ele na migração para o novo partido.

O deputado Daniel Freitas, presente no estúdio, anunciou que vai seguir Bolsonaro e que o distanciamento de Moises do presidente também leva ao seu distanciameto do governador.

O deputado Jessé Lopes arrematou - "se ele (governador) tentar ir para o novo partido, nós não vamos deixar, ele não é bolsonarista".

Eduardo disse que virá a Criciúma em 2020, na campanha municipal, para apoiar a advogada Julia Zanatta, se ela for candidata a prefeita ou a vereadora.

Julia, ao lado, garantiu que está se preparando para disputar a prefeitura.

A entrevista ao vivo de Eduardo Bolsonaro na Som Maior foi de quase uma hora.

Daqui a pouco, a partir de 19h, ele fará palestra no Teatro Elias Angeloni, aqui em Criciúma.

     

Por Adelor Lessa 08/11/2019 - 05:57 Atualizado em 08/11/2019 - 07:14

Eduardo Bolsonaro, deputado campeão de votos, quase embaixador do Brasil nos Estados Unidos, líder do partido do governo na Câmara, filho do presidente da República, um dos principais políticos do momento no país. Ele chega hoje à tarde em Criciúma, e desloca para cá o foco da cena política do estado.

A mídia política do estado estará aqui, ou em sintonia. Os políticos de todos os partidos estarão ligados. Será o principal fato político da semana em Santa Catarina.

Os principais “bolsonaristas" do estado virão ouvi-lo. Inclusive, a vice-governadora, Daniela Reinehr.

A expectativa é que Eduardo dê pelo menos uma perspectiva sobre o futuro partidário do seu grupo politico. Ficar no PSL, ou fundar um novo partido. A especulação mais forte em Brasília é que o presidente Bolsonaro cancele filiação no PSL nos próximos dias e anuncie decisão de criar um novo partido.

Assim, os deputados “bolsonaristas" poderão migrar com ele, sem o risco de perder o mandato. A lei da infidelidade só pode ser aplicada quando sai de um partido para outro que já existe.

Mas, não há nenhuma garantia, nem sinalização mais segura, que Eduardo fará qualquer anuncio sobre isso. Até porque, não está claro se o presidente realmente já tomou a decisão.

O que está nas projeções é que Eduardo vai lançar (ou recomendar) a candidatura da sua amiga, advogada Julia Zanatta, a prefeitura de Criciúma, se comprometer em dar apoio, e, na medida do possível, participar da campanha. Além disso, vai fazer mais evidente a separação no PSL entre “bolsonaristas” e “moisesistas”.

Não vem

O governador Carlos Moisés, eleito pela “onda Bolsonaro”, não virá receber, nem ouvir, Eduardo Bolsonaro.

Ele está cada vez mais procurando se afastar do presidente (e seus filhos).

Moisés tem o comando do PSL no estado, e ficará no partido se o presidente Bolsonaro sair.

A vice

A vice-governadora Daniela Reinehr será pressionada hoje em Criciúma, mesmo que de maneira sutil, a se posicionar na divisão que está estabelecida hoje no PSL catarinense.

Com Daniel

Primeiro compromisso de Eduardo Bolsonaro será um almoço na casa do empresário Ronaldo Freitas, pai do deputado Daniel Freitas. Uma sinalização importante para o deputado.

Por Adelor Lessa 07/11/2019 - 18:10 Atualizado em 07/11/2019 - 19:00

Como previsto,  o governo federal deu de ombros para o sul catarinense, não levou em consideração nada do que foi dito, e lançou o edital para leilão do trecho sul da Br 101 como estava no plano original. Com mais quatro praças de pedágio e tarifa em r$ 5,2 (praticamente o dobro da tarifa nas praças de pedagio do trecho norte da Br 101 catarinense).

Isso representa uma derrota para o sul!

Na real, mais uma (em se tratando de Br 101)!

A primeira foi a obra de duplicação executada só no trecho norte. O sul teve grave depressão econômica por causa disso.

Só anos depois, a obra começou no trecho sul (e não terminou até hoje).

Agora, é o pedágio. Um desrespeito com a região. E uma ineficácia impressionante dos politicos que tem base na região. Que conseguiram se fazer ouvir.

Nada contra o pedágio. Absolutamente nada.

Tem que ter pedágio.

Mas, que seja em condições justas. Nas mesmas condições (pelo menos) do que tem no lado norte. Nada a mais, nem a menos.

O que conta no edital é que no trecho sul,  entre Florianópolis e a divisa com o Rio Grande do Sul, vai ter cinco praças de pedágio (uma que já existe, e quatro que serão implantadas), enquanto no trecho norte, de Florianópolis até a divisa com o Paraná (praticamente o mesmo tamanho), tem só três.

Além disso, tem o volor da tarifa. Para o lado sul, r$ 5.20 (valor de hoje). Para o lado norte, r$ 2,70.

A esperança que resta é o deputado Volnei Weber, MDB, cumprir o que anunciou ontem, em Florianópolis. Protocolar ação na Justiça para barrar o processo. Pára tudo.

O deputado vai comandar audiência pública hoje emTubarão sobre o assunto.

 

 

Por Adelor Lessa 07/11/2019 - 07:33 Atualizado em 07/11/2019 - 07:57

A decisão principal da audiência púbica desta sexta-feira, 8, em Tubarão, sobre a implantação de praças de pedágio no sul catarinense, deve ser o encaminhamento de ação judicial para sustar o processo.

O deputado Volnei Weber (MDB), responsável pela realização da audiência, está se preparando para isso. Diz que já tem irregularidades identificadas que podem subsidiar a ação.
Ele só vai aguardar a realização da audiência, principalmente se o governo federal vai participar.

Ontem, o deputado recebeu oficio da ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres), escritório de Santa Catarina, informando que não vai mandar representantes. Não vai participar. A ANTT é quem trata pelo governo da concessão de rodovias.

Pela Assembléia, o deputado imediatamente despachou oficio à direção nacional da ANTT, reforçando a importância de participar na audiência pública. Ele também espera a participação do DNIT e Governo do Estado.

O ministro Tarcisio Freitas, da Infraestrutura, anunciou aos deputados do sul que o processo de concessão não vai parar nem será alterado: são quatro praças de pedágio e tarifa de R$ 5.

Os prefeitos do sul pouco têm se movimentado sobre o assunto. Os deputados federais se calaram. Os deputados estaduais terão a oportunidade de firmar posição na audiência pública de amanhã.

É um absurdo o sul aceitar calado a imposição de tarifa de pedágio de praticamente o dobro do que é cobrado do trecho norte da BR-101 catarinense, e maior número de praças de pedágio.

Deputado Weber vai representar o sentimento majoritário do cidadão contribuinte se, pelo menos, reagir e tentar mudar o que parece decidido.

Por Adelor Lessa 06/11/2019 - 18:35 Atualizado em 06/11/2019 - 18:37

Compreendemos quando o gestor de uma ONG toma cuidados com as informações, mas quando há uma fratura externa como esse desvio de carnes da Afasc, tem que escancarar tudo. Esse processo do desvio da carne, as informações todas que se tem são que a nutricionista envolvida tinha a responsabilidade de comprar e apanhar a carne - em tese, 100 quilos por mês para tal lugar - e o que ela fazia: ela pegava os 100 do mês e antecipava 10, 20, 30, por isso não faltou carne na merenda do mês nem aumentou o custo, pois antecipou do final. O que vai é faltar carne no fim do ano, a não ser que a cooperativa, o fornecedor que entregava para a Afasc não seja pago pelo plus a ser pedido.

Se sabe que a Afasc tentou agir dentro das suas circunstâncias, a nutricionista foi exonerada e outras providências foram feitas. Mas por qual razão não esclarece? Não conta? Cancelou o contrato, cancelou. E a carne antecipada, será paga? Quem autorizou antecipar? É isso que tem que ser trabalhado e aberto, não tem razão para não abrir. Salvo melhor juízo não tem ninguém do comando da Afasc envolvido. E se tiver algo não esclarecido, que seja esclarecido.

O delegado Juarez Medeiros, que recém assumiu como controlador interno da Afasc, tem créditos, é cidadão de bem, tem folha corrida limpa mas está chegando agora. Até ele entender como funciona o processo vai demorar bastante. Quem está tem que agilizar, e transparência é a palavra de ordem, do momento. Quanto mais transparente, melhor.

Vampiro líder

Duas conversas nos corredores da Alesc. Primeiro, o deputado Luiz Fernando Vampiro está na bola da vez para ser o líder do governo na Alesc. Ele tem algumas preocupações, por isso não aceitou ainda. Mas ele é a melhor opção para o governo, tem bom trânsito nas bancadas, seria a melhor forma para o governo Moisés recompor a sua base. Não é uma operação simples, ele não gostaria de assumir agora a não ser que seja pressionado, um assédio muito violento, muito forte. Ele é a bola da vez, mas o governo ainda não definiu.

Geovania e o PSDB

E a deputada Geovania de Sá está bem cotada para ser confirmada presidente estadual do PSDB. Terá que haver eleição, ela é a presidente interina, assumiu com compromisso de convocar nova eleição com a morte do então presidente Marco Tebaldi, recentemente falecido. Ela é candidata e tem apoio do prefeito Clésio Salvaro, do ex-prefeito Beto Martins e outros. O nome que pode concorrer com ela é o do ex-senador Dalírio Bebber. Se Geovania for confirmada presidente ela sentará com o partido para articular as eleições do ano que vem. Isso consolidará ela ainda mais como liderança estadual dos tucanos.

Por Adelor Lessa 06/11/2019 - 05:58 Atualizado em 06/11/2019 - 06:41

A proposta de venda da residência oficial do governador do estado pode ser criticada, questionada, considerada radical, sem sentido. Mas, ela está em perfeita sintonia com o jeito de fazer do governador Carlos Moisés, PSL.

Afinal, quem vende o avião do governo para conter gastos, e cortar privilégios, por que não pode vender o palácio do governo?

Romeu Zema, governador de Minas Gerais, não vendeu, mas não usa o palácio do governo. Mora numa casa alugada em Belo Horizonte.

Moisés assumiu com o anúncio de medidas extremas para conter os gastos públicos, chegando ao corte do cafezinho nas repartições públicas, e decretou fim dos privilégios. Mandou vender o avião do governo, passando a usar vôos comerciais, como qualquer cidadão catarinense.

A residência oficial do governador tem um custo mensal que passa dos R$ 200 mi

O projeto do deputado criciumense Jessé Lopes, PSL, protocolado ontem na Assembleia Legislativa, deve ser aprovado rapidamente nas comissões técnicas e no plenário.

O deputado incluiu também a casa da vice-governadora, no Estreito.

Mas, o projeto trata apenas da “autorização para venda”. Vai revogar uma lei anterior que proíbe a venda da Casa da Agronômica.

Deputado não tem poder constitucional para tomar a iniciativa de vender patrimônio público. Precisa de projeto do Executivo para isso.

Mas, o principal efeito prático do projeto do deputado Jessé será o desgaste que por ventura será acumulado pelo governador.

Por Adelor Lessa 05/11/2019 - 14:35 Atualizado em 05/11/2019 - 15:22

O deputado criciumense Jessé Lopes (PSL) acaba de protocolar projeto de lei na Assembleia Legislativa (Alesc) para autorizar a venda das residências oficiais do governador  e vice do Estado.

Jessé é do mesmo partido do governador Carlos Moisés e da vice, Daniela Reinehr.

Desde o começo do mandato, Jessé tem questionado os gastos para manutenção das duas residências oficiais, mas intensificou as críticas nos últimos dois meses, quando passou a defender abertamente a venda dos imóveis.

Em agosto, o deputado colocou uma placa de "vende-se" na frente da Casa d'Agronômica.

Como a Assembleia não tem poder constitucional para tomar a iniciariva de vender patrimônio público, só o executivo (governo do estado) pode fazer, ele encaminhou um projeto de lei para "autorizar" a venda.

Com isso, faz a revogação de lei aprovada anteriormente que proíbe a venda da Agronômica, além de criar situação de constrangimento para o governador Carlos Moisés, que virou seu desafeto politico (embora correligionários, ainda).

projeto de lei 014/2019, que acaba de ser protocolado na Assembléia, será encaminhado para análise das comissões técnicas e depois será votado em plenário.

Pelo projeto, o governo fica autorizado, por intermédio da secretaria de administração, a desafetar e alienar, por venda, os imoveis no bairro Agronômica (no centro) e na região Continental de Florianópolis.

Confira a íntegra do projeto clicando aqui.

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