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Por Adelor Lessa 31/05/2018 - 10:07 Atualizado em 31/05/2018 - 14:29

O feriado começa com postos de gasolina já abastecendo em Criciúma.

Alguns, desde a madrugada.

Filas acontecem.

Gás de cozinha também já está sendo vendido desde ontem à noite.

Alguns postos onde já tem gaslina para venda ao público: Imigrante - Rio Maina, Chile - Próspera, Map - centro, Angeloni - Próspera, Forgiarini - rodovia Jorge Lacerda e Daré - Próspera.

Os preços variam entre R$ 4,35 e R$ 4,39.

Até o fim da tarde, vão chegar os caminhões do comboio que saiu de Criciúma para buscar gasolina em Itajaí e todos os postos poderão abastecer.

Aos poucos, o trem volta para o trllho e a vida vai retomando à normalidade.

Por Adelor Lessa 30/05/2018 - 10:26 Atualizado em 30/05/2018 - 10:45

Polícia Federal deflagrou nesta quarta-feira operação para desarticular organização criminosa suspeita de fraudes na concessão de registros sindicais junto ao Ministério do Trabalho.

Segundo as investigações, o núcleo político do esquema teria como participante o senador catarinense Dalirio Bebber, PSDB.

Além dele, fariam parte do núcleo político o ex-deputado e presidente do PTB, Roberto Jefferson, os deputados Paulinho da Força, Wilson Filho e Ademir Camilo Prates Rodrigues e os senadores Dalírio Beber e Cidinho Santos, atualmente licenciado do mandato. 

Ao todo, a operação batizada de Registro Espúrio cumpriu 64 mandados de busca e apreensão, 8 mandados de prisão preventiva (sem prazo determinado) e 15 mandados de prisão temporária (de até cinco dias), além de outras medidas cautelares. Entre os alvos de mandados de prisão, estão Leonardo José Arantes e Rogério Papalardo Arantes, sobrinhos do deputado Jovair Arantes. 

A Polícia Federal cumpriu mandados no Distrito Federal, São Paulo, Goiás, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Paraná, Santa Catarina e Minas Gerais. Em São Paulo, a PF fez buscas na Força Sindical e na União Geral dos Trabalhadores (UGT). 

As apurações começaram há um ano, segundo a PF. São investigados crimes de organização criminosa, corrupção passiva e ativa e lavagem de dinheiro.

Por Adelor Lessa 30/05/2018 - 07:41 Atualizado em 30/05/2018 - 07:57

O coronel Cosme Manique Barreto, comandante da PM no litoral sul de Santa Catarina, acaba de informar na rádio Som Maior FM que "morreu" o acordo que havia sido firmado pelo comitê de crise da região e representantes do movimento dos caminhoneiros.

O acordo não foi confirmado porque caminhoneiros recuaram do que haviam acertado.

O acordo divulgado ontem à noite por nota oficial previa que seriam liberados os caminhoes para reabastecimento dos pontos de venda de gas de cozinha e postos com gasolina e diesel.

Mas, os caminhoneiros não respaldaram o que foi firmado por seus representantes e por isso o acordo não foi confirmado.

Por Adelor Lessa 30/05/2018 - 06:35 Atualizado em 30/05/2018 - 09:12

O episódio dos caminhoneiros acabou de matar o governo de Michel Temer, que estava moribundo faz tempo. A partir de agora, vai apenas seguir o calendário e cumprir tabela até fim do ano, quando encerra o mandato.

Governo sem autoridade, sem crédito e incompetente. Quase levou o país ao caos. Não conseguiu perceber o tsunami que ja estava roçando as suas costas.

Os caminhoneiros já estavam nas ruas pelo país afora e o núcleo de poder do governo não estava inteirado na situação.

O governador Eduardo Moreira, MDB, contou ontem na radio Som Maior FM que na quarta feira da semana passada, quando o movimento dos caminhoneiros já tinha dois dias, e o comitê de crise já estava formado no estado, ele teve audiência ao meio dia com o ministro chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, e perguntou:

“Ministro, vocês não estão recebendo o pessoal do movimento para negociar?”

E o ministro, sem o menor sinal de preocupação, respondeu:

“Não, ainda não começamos. Acho que vou suspender minha agenda da tarde para ver isso”.

Mas, quando Padilha e Temer levantaram a cabeça, o movimento ja havia parado o país, situação quase fora de controle, com risco real de uma guerra civil, abrindo espaço até para discursos pela volta da ditadura militar. 

Em resumo, o trem saiu o trilho!

Ontem à noite, o ambiente ainda era tenso, delicado, com confronto em Imbituba entre policia e caminhoneiros, e uma disposição dos envolvidos com o movimento de continuar na luta.

O que vai dar no dia hoje, ninguém sabe com segurança.

Mas, há sinalização de que hoje as coisas possam começar a ir voltando, aos poucos, lentamente, ao caminho da normalidade. Se assim for, que o saldo de tudo isso seja o fortalecimento do processo democrático e um recado forte da população que está cansada do jeito de fazer dos políticos de hoje.


Passou batido

O caminhoneiro Rodolfo Correa, um dos lideres do movimento da região, disse ontem na radio Som Maior FM que o governo federal poderia ter fechado acordo no início de tudo com redução de r$ 0,20 (20 centavos) no preço do diesel. Mas, demorou para começar a conversar. E a pedida aumentou consideravelmente.


Vai ter gasolina

Ontem à noite, o comitê de crise de Criciuma anunciou por nota que se reuniu com representantes dos caminhoneiros e acertou a liberação de veículos para entrega de carga de gás GLP, gasolina e diesel.

Para evitar a correria, o abastecimento além do necessário e garantir que tenha combustível para todo mundo, o comitê informou que foi estabelecido um limitador de 15 litros por automóvel.

Atualização: Acordo revogado.


Ponto final

Eduardo Moreira se reuniu ontem na Assembléia Legislativa com deputados, presidente do Tribunal de Justiça e chefe do Ministério Público. Ouviu apelo por maior rigor para desobstrução das estradas.

Na saída, anunciou - “agora, é a lei!”.

Na seqüência, gravou vídeo cobrando fim da greve e determinou o desbloqueio. Pelo diálogo, ou como tivesse que ser.


Ingrediente politico

O governo do estado diz nos bastidores ter identificado forte infiltração política na greve dos caminhoneiros em Santa Catarina. Tem nomes e farto material, mas só divulgará depois que tudo for resolvido, para não complicar ainda ais a situação.


Faria na mesa

O empresário criciumense Ricardo Faria chegou ontem em Brasilia e passou o dia em reuniões no Palácio do Planalto e no Congresso. É um dos empresários nacionais que estão nas mesas de negociações. À tarde, ele deu entrevista coletiva no Congresso.

Pela manhã, falou na radio Som Maior FM, com criticas duras aos lideres do movimento, condenando o apoio dado pela população e cobrando das autoridades a liberação das estradas.

Por Adelor Lessa 29/05/2018 - 21:03 Atualizado em 30/05/2018 - 06:34

O comitê regional de crise anunciou agora à noite que fechou acordo com representantes dos caminhoneiros e que foram liberados os caminhões para o abastecimento de postos com gasolina e diesel.

Também foram liberados os caminhões com  gás GLP.

Abaixo, a íntegra do comunciado distribuido pelo comitê: 

 

COMUNICADO

 

O Comitê de Gerenciamento de Crise da Regional de Criciúma, que congrega Polícia Militar, Polícia Civil, Defesa Civil, Corpo de Bombeiros, Exército, Epagri, Cidasc, DEAP e Agência de Desenvolvimento Regional (ADR), reuniu-se na tarde desta terça-feira, 29 de maio, com lideranças do movimento de paralisação dos caminhoneiros, e conseguiu alguns avanços nas negociações­­­­­­­:

  1. Permanecerão liberados os veículos contendo cargas de leite, rações, remédios, oxigênio e cargas vivas;

  2. Permanecerão liberados todos os veículos de transporte público;

  3. Serão liberados os veículos contendo cargas com G.L.P;

  4. Serão liberados veículos contendo cargas de gasolina e diesel que estejam retidos nas barreiras.

  5. Nos postos de combustíveis o abastecimento ocorrerá com limitação de 15 (quinze) litros por automóvel e 5 (cinco) litros por motocicleta.

Os proprietários de postos de combustíveis devem entrar em contato com seus fornecedores para identificação dos veículos que estejam parados em barreiras, para que seja providenciado abastecimento.

É importante ressaltar que os manifestantes estão sensibilizados com os reflexos negativos da paralisação e reiteram as reivindicações que são: redução no preço dos combustíveis (gasolina e diesel); redução dos impostos PIS/COFINS; redução das tarifas de pedágio e definição de valor mínimo de frete.

Por Adelor Lessa 29/05/2018 - 05:49 Atualizado em 29/05/2018 - 08:18

Depois de tanto tempo de estrada, quatro décadas de profissão, tenho que ter compromisso é com a minha consciência, ser honesto com as pessoas e firme nas convicções.

Não me admito mais com receio de me posicionar, mesmo que não seja na sintonia da onda do momento.

O que mais quero é contribuir de alguma forma para ajudar a fazer que o mundo onde vivemos seja melhor para os filhos e netos.

Por tudo isso, externo minha angustia com o momento que vivemos.

Momento conturbado, confuso, de intensa agitação e, principalmente, sem perspectiva de como será o amanhã.

O movimento dos caminhoneiros, que é justo, legitimo, passou a ser o depositário de todo tipo de protesto. 

Contra os aumentos sucessivos/abusivos do diesel e também contra os aumentos a gasolina, a buraqueira nas estradas, o abandono da educação e da saúde, as filas, e o governo Temer.

Mas, na esteira do movimento dos caminhoneiros vem, entre outras sugestões, a proposta da intervenção militar, que é solução velha para um problema novo.

É derrotar o processo democrático, cassar as liberdades.

É voltar ao passado, e fazer no século 21 o modelo do século 20. Que teve erros e acertos. Mas, em outro momento. Quando o país era menor, as comunicações restritas e obsoletas, os mecanismos de controle inexpressivos e insignificantes.

A mudança real deve se dar pela consciência, pela escolha mais apurada e responsável dos políticos que vai eleger.

Lembrando que os caminhoneiros podem estar nas ruas, parando o país, e encurralando o governo, porque vivemos num regime democrático.


A reação do setor produtivo

Alguns dos principais empresários do pais aterrissam hoje em Brasilia para reuniões com o governo federal sobre os reflexos do movimento dos caminhoneiros.

O sul do estado terá representantes nas reuniões. Há setores da economia da região que estão sendo seriamente afetados.


Demissão de Parente

O governador Eduardo Moreira, MDB, passou a defender abertamente a demissão do presidente da Petrobras, Pedro Parente.

Desde a semana passada, o governador vinha fazendo criticas a política de preços adotada pela direção da Petrobras. Escreveu na “carta aos catarinenses”, que distribuiu no domingo à noite, que ela foi a causa do movimento dos caminhoneiros.

Ontem à noite, durante a reunião colegiada do Centro Integrado de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cigerd), Eduardo voltou a criticar a política de preços do combustível e foi além. Disse que Pedro Parente precisa deixar o cargo.


Gasolina chegando

O prefeito Clesio Salvaro, PSDB, acertou ontem com os órgãos de segurança a chegada em Criciúma de 21 mil litros de combustível para abastecer viaturas e unidades de saúde e hospitais.


Seguindo a vida

O prefeito Salvaro seguiu com a agenda que estava previamente definida e inaugurou no fim de semana várias ruas pavimentadas.

O prefeito de Içara, Murialdo Gastaldon, MDB, manteve cerimonia do hospital São Donato.

Tentam manter a rotina, mas todos estão com as barbas de molho!

Preocupados com o “amanhã”, porque nenhum deles arrisca palpite sobre o que vai acontecer.


Preservar direitos

O momento delicado recomenda respeito aos direitos adquiridos, especialmente os que se referem a defesa dos interesses do consumidor.

Por isso, não faz sentido o projeto de lei 027/2018, encaminhado pelo executivo, e que tramita na câmara de vereadores, para revogar a garantia de tempo máximo de espera do clientes nas filas das casas lotéricas da cidade.

A eventual aprovação do projeto representa um retrocesso, com a derrubada de um direito adquirido pelo cidadão/cliente.


Lei de Gerson

Robson Izidro, empresário, diretor do Criciúma, escreveu no facebook:

"Neste primeiro momento de “suposta falta de mercadorias”, o povo que condena a corrupção e se diz honesto, na primeira oportunidade vai no mercado e compra o que pode, sem pensar no coletivo. Vi reportagens de preços de batata, cebola, tomate, 6 vezes acima do normal. Isto é oportunismo”.


O negócio

A negociação da área do hospital São José, na rua José Gaidzinski, ao lado do posto de saúde central, foi encaminhado pelo empresário Edilando Moraes, ex-presidente da Acic.

Ele representou empresários investidores que vão construir no local um edifício comercial.

A negociação se deu por algo em torno de r$ 15 milhões.


Mudou de novo

O deputado Gelson Merisio, PSD, mudou de novo a data do lançamento de sua candidatura ao governo. Por causa do movimento dos caminhoneiros.

Seria no sábado passado, mas ele passou para o dia 2, próximo sábado, e ontem remarcou para o dia 26 de junho.

Merisio mudou a data porque não sabe quando o movimento termina.

Mas, com isso terá mais tempo para “costuras internas”, no ambiente PP-PSD, onde está aquecido o debate sobre a inclusão do PSDB. Que Merisio não quer, mas Esperidião Amin, PP, e Raimundo Colombo, PSD, estão defendendo.

Por Adelor Lessa 28/05/2018 - 20:38 Atualizado em 28/05/2018 - 21:11

O governador Eduardo Moreira, MDB, acaba de defender a demissão do presidente da Petrobras, Pedro Parente.

Desde a semana passada, o governador vinha fazendo criticas a politica de preços adotada pela direção da Petrobras, que definiu como a causa do movimento dos caminhoneiros.

Agora à noite, durante a reunião colegiada do Centro Integrado de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cigerd), ele voltou a criticar a política de preços do combustível e foi além. Disse que Pedro Parente precisa deixar o cargo.

“Não há mais condições de ele permanecer no cargo. O Brasil caminha para  o abismo e a sociedade não pode pagar a conta de uma série de equívocos”, arrematou.

Por Adelor Lessa 28/05/2018 - 11:12 Atualizado em 28/05/2018 - 12:50

Falei durante a manhã com uma dezena de autoridades do estado e da região sobre o movimento dos caminhoneiros. Até onde vai? O que vai acontecer?

Incerteza é a palavra que resume tudo o que ouvi.

Ninguém tem segurança em afirmar o que vai acontecer à tarde, ou amanhã.

O que é consenso é que a situação não pode se estender por muito tempo. O país não resiste.

O problema maior é que temos de um lado o governo Temer que não tem autoridade, nem crédito. De outro, o movimento dos caminhoneiros, que é forte, é justo, está baseado em argumentos consistentes, mas que não tem comando unico. A  liderança do momento é horizontalizada.  Assim, fica muito dificil encaminhar para um etendimento que seja o consenso na categoria.

O país está mergulhado num impasse. Cujos desdobramentos são imprevisíveis.

Momento é delicado, perigoso.

Por Adelor Lessa 28/05/2018 - 06:40 Atualizado em 28/05/2018 - 08:20

No dia 20 de julho de 2017, foi divulgado o seguinte:

"Com dificuldades em recuperar a arrecadação, o governo federal decidiu aumentar tributos para arrecadar R$ 10,4 bilhões e cumprir a meta fiscal de déficit primário de R$ 139 bilhões. O Programa de Integração Social (PIS) e a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) sobre a gasolina, o diesel e o etanol subirá para compensar as dificuldades fiscais, segundo nota conjunta, divulgada há pouco, dos ministérios da Fazenda e do Planejamento”.

Traduzindo - para cobrir furo nas suas contas, o governo fez o mais fácil. Colocou a mão no bolso dos contribuintes. Simplesmente “dobrou" a mordida do Pis e Confins.

A alíquota subiu de R$ 0,3816 para R$ 0,7925 para o litro da gasolina e de R$ 0,2480 para R$ 0,4615 para o diesel nas refinarias. 

A medida entrou em vigor por meio de decreto publicado em edição extraordinária do Diário Oficial da União.

No mesmo mês, julho de 2017, a direção da Petrobras mudou a regra para reajuste dos produtos, passando a alterar os preços de forma sucessiva, de acordo com as variações do mercado internacional. Chegou a aumentar 20 vezes em 30 dias o preço do diesel.

Traduzindo de novo - o governo disse usar a política de mercado, mas num caso em que o “cliente” não tem segunda opção, porque não tem concorrente no setor.

Ou seja, o governo se pintou de liberal para pôr a culpa na ideologia de livre mercado.

Nenhuma empresa privada capitalista faria aumentos como esses. Sabe que quebraria a economia e seria a própria morte.

Enfim, estão aí os fatos motivadores do movimento dos caminhoneiros, que parou o país.

Ontem, mais uma reunião entre o governo federal, governo de São Paulo e representantes dos caminhoneiros que não levou ao fim da paralisação.

Pelo wathsap, que é por onde o movimento se comunica, e se organiza, a orientação do “comando" é manter a paralisação pelo menos até terça-feira, dia 29.

O que vai dar nestas horas, ninguém sabe.

O governo Temer não tem autoridade, não tem crédito, está perdido. Os políticos estão acuados. Os estados e município tentam diminuir os prejuízos e manter a ordem. Serão tempos de alta tensão. Ninguém tem ideia de onde estará a luz, e muito menos o fim do túnel.


Consolidado

O movimento dos caminhoneiros não diminuiu nada no finde semana na região. So cresceu. E ganhou apoio. Varias manifestações foram feitas por diferentes segmentos da sociedade. 

A ultima, ontem à tarde a partir do Parque das Nacoes.


Da falta de autoridade

O site O Antagonista, comandado por Diogo Mainardi, registrou ontem:

"Em 1999, 2000 e 2015, houve greve de caminhoneiros no Brasil, mas para Miguel Reale Jr. “o que diferencia as do passado e a de hoje é o risco de anomia presente no ar.

O país virou terra sem lei”.

A saber - anomia é ausência de lei ou de regra, desvio das leis naturais.


A Carta

O governador Eduardo Moreira, MDB, gravou video que foi divulgado no domingo para a imprensa e nas redes sociais, com posição sobre o movimento e providências tomadas pelo estado.

No fim da tarde, fez circular uma “carta aos catarinenses”, onde faz critica direta à política de preços adotada pelo governo federal - “Todos nós brasileiros pagamos a conta de uma política de preços do combustível equivocada e contrária às necessidades da população”.

Moreira escreve ainda que reconhece como legitima a manifestação dos caminhoneiros, trabalhadores responsáveis pelo transporte de tudo o que mantém a sociedade em funcionamento.

Mas, no final, faz apelo pela liberação para reabastecimento dos postos - "Os catarinenses precisam de combustível. Quando falta combustível, falta trabalho, falta emprego, falta salário. Nossas famílias são todas atingidas. Por isso, precisamos da sensibilidade e apoio de todos”.


Falso e verdadeiro

Muitos áudios falsos, ou fakes, foram distribuídos nas redes sociais em torno da greve dos caminhoneiros. Muitos.

Um deles, trazia um audio atribuído ao suplente de deputado Edinho Bez, MDB. Que não é verdadeiro. A voz não é do Edinho.


Falso 2

Outra audio era aparentemente de um manifestante orientando que é preciso “segurar" o movimento até hoje a meia noite, porque o artigo primeiro da Constituição exigiria uma semana para ser possível a intervenção militar. Também não é verdadeiro. Nada a ver.

O artigo primeiro da Constituição não trata nada disso. 

Estabelece que a República Federativa do Brasil constitui-se em Estado democrático de direito e tem como fundamentos a soberania, a cidadania, a dignidade da pessoa humana, os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; e o pluralismo político. Em parágrafo único, completa -  "Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição".


Mota pagou sozinho

Quantos políticos teriam o mesmo tratamento que o deputado Manoel Mota, MDB, na manifestação em Jacinto Machado?

Ou, quantos não teriam o mesmo tratamento?

Na manifestação, o outro deputado estadual do vale do Ararangua, José Milton Schefer, PP, também foi citado.

Mas, os políticos todos que fiquem ligados, antenados.

Mota foi expulso porque foi lá. O único que foi.

A reação dos caminhoneiros representa a ira das ruas, e a voz indignada das ruas.


Internado

No ambiente da greve dos caminhoneiros, a região recebe a notícia da internação do prefeito de Orleans, Jorge Koch, MDB, por pneumonia grave.

Prefeito vem fazendo um governo exitoso, jovem ainda, e sua internação inspira cuidados.


Negocio

A direção do hospital São José deve anunciar nas próximas horas negociação da área de sua propriedade, onde hoje opera um estacionamento privado, na rua José Gaidzinski, ao lado do posto de saúde.

Negocio teria sido fechado com três construtoras da região por algo em torno e r$ 15 milhões.

Por Adelor Lessa 26/05/2018 - 07:12 Atualizado em 26/05/2018 - 07:26

O que vimos no país é reflexo de um governo fraco, sem comando, sem autoridade. 

Os caminhoneiros tem razão para protestar.

Mais de 20 reajustes em 30 dias desestrutura o plano financeiro de qualquer negócio. Ainda mais num momento de crise. 

Mas um governo com crédito e respaldo teria maior facilidade para buscar um acordo. 

Depois, o governo ainda tentou dar uma pedalada nos caninhoneiros.

Foi amador. Fez uma manobra para enganar os caminhoneiros. Se deu mal.

Mesmo assim, não ê o caso de pedir intervenção militar. Nem fora Temer. Nem volta de a ou b.

Misturar não é o caminho.

Preservar o processo democrático e resolver pela democracia. Começando por escolher melhor em outubro.

 

 

Por Adelor Lessa 25/05/2018 - 08:15 Atualizado em 25/05/2018 - 14:15

O caminhoneiros derrubaram a coletiva dos 100 dias do governo de Eduardo Moreira (que seria hoje) e o grande comício para lançamento da candidatura de Gelson Merisio (que seria amanhã). 

Eles expulsaram o deputado Manoel Mota da manifestação em Jacinto Machado e fizeram correr sindicatos e centrais sindicais.

O movimento estava muito forte. Cresceu a cada dia. E foi só deles. Não teve paternidade. Não foi puxado por nenhuma entidade, não teve vinculação política.

Mas, as circunstâncias de momento também ajudaram. Há muitos focos de insatisfação na população, em várias categorias. Por vários motivos. E de certa forma, todo mundo se viu representado pelos caminhoneiros.

Mas, em condições normais de temperatura e presão, os caminhoneiros nem capacidade de articulação para fazer um movimento do tamanho que foi, que parou o país em quatro dias.

No fundo, o governo federal deu uma força para o movimento.

Porque a Petrobras pode (e deve) repassar os ajustes do preço internacional do petróleo aos seus produtos, mas, não pode ser “on line”. Não pode fazer 20 reajustes no peço do diesel em 30 dias.

Nem 22% de aumento em 10 meses, quando a inflação oscila na faixa dos 3%.

Os acionistas da Petrobrás não querem perder dinheiro. Ok. Mas, não precisa (e não deve) ser assim. Não há negócio que se sustente.

Ontem à noite o governo fechou acordo com os representantes dos caminhoneiros, que deve ser referendado hoje pela categoria. Ou não.

Mesmo assim, como o governo não previu tudo isso? Como não se preparou? 

A mostrar que o país está como está por conta de um governo sem autoridade, sem poder, sem crédito e sem gestão.


Efeito dominó

Em Criciúma, início da dedada de 80, os mineiros entraram greve. E foram recebendo apoio de outras categorias, que também tinham focos de insatisfação e foram entrado em greve. De repente, tinha 11 greves na cidade. Até os garçons fizeram assembléia para avaliar uma greve.

O movimento dos caminhoneiros, se não fosse resolvido agora, poderia acabar produzindo o mesmo efeito.

Ontem, os petroleiros já haviam sinalizado com possibilidade de greve.


Sem plano B

Como pode um país desse tamanho, com tanta água, tantos rios, e com tanto espaço, ainda dependente das rodovias, que leva a dependência do petróleo. Não tem segunda opção.

Por que não investe em hidrovias, ou ferrovia? Por que não diversificar?


Da carga tributária

Jayminho Zanatta, empresário, Criciúma, sobre a greve dos caminhoneiros:

“Primeiramente, sou a favor da manifestação dos caminhoneiros. Mas, é difícil equacionar essa conta de aumento de 50% no preço do petróleo com mais 20% na variação cambial.

Precisamos urgentemente de uma mudança na forma de cobrar impostos. O setor público todo quebrado e feroz na cobrança de impostos, taxas, contribuições, tarifas, etc.

Um exemplo é a cobrança de royaltes na exploração de petróleo, onde beneficia poucos municípios e estados”.


Formal/protocolar

Eduardo Moreira e Paulo Bauer se encontraram ontem em Tubarão, trocaram cumprimentos, conversaram animadamente, e riram.

Eduardo se encontrou também com Raimundo Colombo, seu ex-companheiro de governo, e até riram. Mas a relação ficou apenas na formalidade.

Os três foram homenageados pela câmara de vereadores de Tubarão com títulos de cidadania.

Antes, Eduardo e Bauer participaram da inauguração da Arena de Multiuso.


Amin no evento de Merisio

O deputado Esperidião Amin, PP, revelou ontem que vai ao ato organizado pelo deputado Gelson Merisio, PSD, em Chapecó, para lançamento de sua candidatura ao governo.

"Vou lá porque o Merisio, o Raimundo (Colombo) e o PSD são nossos parceiros para a eleição, e vou aproveitar para lembrar que também sou candidato ao governo”, disse Esperidião.

Ele divergiu, no entanto, da decisão de Merisio de não convidar o senador Paulo Bauer e o PSDB. "Eles estão no nosso arco de alianças e deveriam ser convidados”.


Mudou a data

O deputado Gelson Merísio, PSD, anunciou a transferência do ato que faria amanhã, em Chapecó. Passou para o dia 2 de junho, sábado da próxima semana. 

Disse em comunicado que tomou a decisão em solidariedade aos caminhoneiros.


Também mudou

O PSD de Criciúma também decidiu mudar a data de seu evento para novas filiações, que seria realizado amanhã, mesmo dia e horário do que seria realizado pelo deputado Merísio.

O motivo foi o mesmo - prestar solidariedade ao movimento dos caminhoneiros.

Com a mudança de data, não haverá mais choque com o evento de Merisio.

Agora, o ato de Criciúma passou o dia 7 de julho.


Sem coletiva

A coletiva de 100 dias do governo de Eduardo Moreira não tem nova data definida. Seria hoje e, num primeiro momento, foi transferida para segunda-feira.

Ontem, no fim da tarde, a assessoria do governador distribuiu nota informando que a nova data será marcada.

Por Adelor Lessa 24/05/2018 - 18:40 Atualizado em 24/05/2018 - 18:45

O PSD de Criciúma acaba de anunciar, por nota, a transferência do ato que seria realizdo no próximo sábado, dia 26, para novas filiações.

Na nota, o PSD registra que decide transferir o ato em solidariedade ao movimento dos caminhoneros e integrado aos anseios da sociedade.

O ato foi transferido para o dia 7 de julho.

Desta forma, o ato de Criciúma não será mais na mesma data do ato programado pelo deputado Gelson Merisio, PSD, para Chapecó.

Até hoje à tarde, os dois seriam no sábado.

Merisio transferiu o seu evento para o dia para o dia 2 de julho.

 

Por Adelor Lessa 24/05/2018 - 17:56 Atualizado em 24/05/2018 - 20:49

O deputado federal Esperidião Amin, PP, confirmou agora a pouco - vai participar do ato organizado pelo deputado Gelson Merisio, PSD, para lançamento de sua candidatura ao governo, que seria realizado neste sábado em Chapecó.

Mas, Amin acrescentou - "vou lá porque o Merisio, o Raimundo (Colombo) e o PSD são nossos parceiros para a eleição, e vou aproveitar para lembrar que também sou candidato ao governo".

Ele divergiu, no entanto, da decisão de Merisio de não convidar o senador Paulo Bauer e o PSDB. "Eles estão no nosso arco de alianças e deveriam ser convidados", comentou.

Mas, o deputado Merísio anunciou faz poucos minutos a transferência do ato. Passou de sábado, dia 26, para o dia 2 de junho, sabado seguinte.

Disse em comunicado que tomou a decisão em solidariedade aos caminhoneiros.

Por Adelor Lessa 24/05/2018 - 06:31 Atualizado em 24/05/2018 - 09:44

O prefeito Clesio Salvaro, PSDB, bateu o martelo ontem na participação do município para renovação do contrato com o hospital São José. O secretario Celito Cardoso trouxe a proposta e ele deu o de acordo. Conseguiu acertar como queria. Vai pagar menos de r$ 50 mil/mês. Praticamente 1/3 do que vinha pagando. 

Amanhã ou sábado deve acertar com o secretário de saúde do estado, Acelio Casagrande, uma parceria para reduzir as filas para exames, consultas e procedimentos na rede pública para níveis suportáveis. Feito isso, resolvidas as duas situações, que são delicadas e importantes, ele voltará de novo as suas atenções para o plano que está sobre a sua mesa, escrito por ele em duas folhas. Que prevê um volume de r$ 150 milhões de obras em andamento no primeiro trimestre de 2019. Será o maior volume de obras púbicas na cidade.

Para isso, o prefeito contará com recursos que estão aplicados (incluindo r$ 25 milhões de ação judicial que o município venceu), que serão liberados de convênio com a Caixa, repasses dos governos do estado e federal, e mais o Fonplata.

Antes disso, vai inaugurar obras a partir deste fim de semana (pavimentação de ruas) e durante o mês de junho. Destaque para a UPA da Próspera que (finalmente) será colocada em operação no dia 29 de junho.

Ainda em 2018, vai ter o mirante, o centro cultural (previsto para outubro), nova etapa do canal auxiliar do rio Criciúma, entre outras.

A mostrar que Salvaro projeta a sua reeleição. Quer chegar na eleição de 2020 fazendo da cidade um “canteiro de obras”. E apostando na velha estratégia “sanfona”. Fecha tudo no início, para soltar depois.


Eduardo vem assinar

O governador Eduardo Moreira deve vir a Criciúma na segunda-feira para assinar o novo contrato com o São José. Foto que ficou encaminhado ontem, depois de concluídas as negociações.

O acordo deixa evidente que as relações mudaram muito. Nada a ver com aquele ambiente de 2016.

A proposito, o tempo mostro que o hospital tinha razão. Governo do estado e prefeitura realmente deviam o que foi apontado pela direção do São José. E a divida está sendo paga.


Zerando a divida

No acordo encaminhar ontem para participação do município na renovação do contrato com hospital São José, governo do prefeito Salvaro assume compromisso de repassar r$ 700 mil/mês a partir do mês seguinte ao governo do estado assumir o hospital infantil Sana Catarina.

Pagara este valor até zerar os mais de r$ 6 milhões que a prefeitura deve para o São José.


Túnel na Librelato

O prefeito de Içara, Murialdo Gastaldon, MDB, encaminhou ontem, em Florianópolis, durante reunião na secretaria da fazenda do estado, com o secretario Paulo Ely, a construção de um túnel na frente da Librelato, na rodovia Paulino Burigo, a SC 445.

A Librelato, por seu presidente, Jose Carlos Spricigo, apresentou cronograma para ampliação da empresa na unidade de Içara, que vai passar de 700 empregados para 1.700.

Com o tunel, será possível a passagem de veiculos, caminhoes e pessoas de uma parte da unidade para a outra no outro lado da rodovia.

A obra será construída com recursos que a Librelato paga em ICMS.

O secretário da infra-estrutura do estado, Paulo França, e a deputada Ada de Luca participaram da reunião.


Vai reduzir linhas

O prefeito Clesio Salvaro vai se reunir hoje, 13h30, com diretores das empresas de ônibus de Criciúma para definir redução de horários de ônibus e de algumas linhas, em decorrência da crise dos combustíveis.

Informação de ontem, fim da tarde, é que as empresas só tem combustível para rodar até amanhã.

Os feitos do movimento dos caminhoneiros são sentidos em praticamente todos os setores.

Como previsto, se o governo federal nao resolver o assunto até amanhã, o país vai parar!


Recursos de Brasilia

Governador Eduardo Moreira cumpriu agendas ontem em Brasilia e Rio de Janeiro em busca de recursos “extras" para ajustar as contas do estado.

Em Brasília, esteve com os ministro Carlos Marun e Eliseu Padilha. No Rio, com o presidente do BNDES,  Dyogo Oliveira. Voltou ao estado à noite, com a promessa de liberação de recursos nos próximos dias.

No BNDES deixou 11 projetos com um total de r$ 720 milhões.


Em Tubarão

Hoje, fim da tarde, Eduardo Moreira estará em Tubarão, na inauguração da Arena Multiuso.

Depois, receberá titulo de cidadania na Câmara de vereadores.

Vai se encontrar com Raimundo Colombo, ex-governador, depois de quase dois meses. E depois que as revelações que ele fez da situação financeira delicada do estado, que azedaram as relações entre os dois.

Colombo também receberá titulo na câmara.


Titulo nacional

Projeto da deputada Geovania de Sá, PSDB, que “batiza" Nova Veneza como capital nacional da gastronomia típica italiana, foi aprovado ontem pelo senado federal. Agora, vai à sanção presidencial.

Projeto foi aprovado pela deputada na câmara federal em 2017, aprovado, e subiu ao senado. 

Por Adelor Lessa 23/05/2018 - 06:06 Atualizado em 23/05/2018 - 16:53

O governador Eduardo Moreira, MDB, vai convocar entrevista coletiva para sexta-feira. Em principio, como foco principal, para fazer um balanço dos 100 dias do seu governo. Mas, será também para apresentação de detalhado relatório de como recebeu as contas do estado.

Eduardo havia antecipado a prefeitos e deputados do MDB do sul, durante reunião na quinta-feira, dia17, na casa do deputado Ronaldo Benedet, em Criciúma, que faria a abertura das contas nesta semana. Só dependia do fechamento dos números pela sua assessoria.

A informação no centro administrativo é que, só em restos a pagar, foram mais de r$ 470 milhões.

A divulgação de todos os números vai derrubar as pontes que ainda existam entre PSD e MDB, e na relação de Eduardo com seu antecessor e ex-companheiro de chapa, Raimundo Colombo, PSD.

De outro lado, pode ser mais um movimento para consolidação da sua candidatura ao governo, se conseguir passar para a sociedade que enxugou a maquina, cortou gastos, reduziu cargos políticos e encaminhou o equilíbrio das contas.

Por coincidência, amanhã à noite, no dia anterior à coletiva, Eduardo vai se encontrar com Raimundo Colombo, em Tubarão. Os dois receberão títulos de cidadania.

Eduardo e Raimundo não se encontram desde a renúncia do ex-prefeito de Blumenau, Napoleão Bernardes, PSDB, no inicio de abril. De lá para cá, só fizeram duas ou três conversas telefônicas.

No caminho para a eleição, o PSD de Colombo tem aliança fechada com o PP, em oposição ao MDB.

Já o MDB, tenta aliança com o PSDB, mas ainda não conseguiu acertar.

O que é liquido e certo é que Eduardo e Raimundo, aliados nas ultimas três campanhas estaduais, estarão em palanques diferentes (e serão adversários) na eleição de 2018.


Bauer também

O senador Paulo Bauer, PSDB, também receberá titulo de cidadania amanhã à noite em Tubarão, ao lado de Eduardo Moreira e Raimundo Colombo.

Ontem, Bauer viajou para Brasilia no mesmo vôo de Esperidião Amin, PP, e João Paulo Kleinübing, DEM. Falaram muito sobre a eleição.

Os três defendem aliança entre os seus três partidos, e mais o PSD.


Não vai

Paulo Bauer disse ontem, 19h30: “Não fui convidado, mas a partir de agora, mesmo que seja convidado, eu não irei porque tenho agenda a cumprir”.

Ele se referia ao ato politico que Gelson Merisio, PSD, organiza para sábado, em Chapecó, que terá o lançamento de sua candidatura ao governo. 


Não sabe se vai

Esperidião Amin praticamente condicionou sua ida ao convite de Merisio para Bauer.

Ontem à noite, Amin disse que ainda não sabe se vai porque também é candidato ao governo e estará cumprindo agenda de reuniões.


Vai disputar

O deputado Mauro Mariani, MDB, mandou recado ontem para Eduardo Moreira: "Vou até o fim. Não tenho medo de disputa. Gosto de uma boa briga”.

Mariani anunciou que seu nome estará na convenção do partido como candidato a governador.  Para ser homologado, se for consenso, ou para disputar a indicação.


Flavio com Selva

O que o presidenciável Flavio Rocha, PRB, não esperava era encontrar em Criciúma um ex-colega de escola. Pois, encontrou. Luiz Juventino Selva, secretário municipal. Os dois estudaram juntos em Natal, Rio Grande do Norte.

Fui testemunha, junto com o prefeito Salvaro, da conversa entre os dois no gabinete do prefeito.


Boa impressão

Flavio Rocha deixou boa impressão na palestra que fez ontem à noite.

Falou em unir classes produtiva e trabalhadora, e equilibrar capital e social.

Será muito bom para o processo se ele crescer na campanha, a ponto de conseguir bons percentuais nas pesquisas. Porque é fato novo, e vai elevar o nível do debate.

Vencer ou perder é consequência do processo, da campanha, e das circunstâncias.


Na agenda

Acelio Casagrande, secretário de saúde do estado, e Clesio Salvaro, prefeito de Criciúma, falaram ontem por telefone. Acertaram reunião para sexta-feira à noite ou sábado.

Vão tratar do mutirão conjunto para “derrubar” as filas no sistema público de saúde na cidade.


No trabalho

Ex-reitor da Unesc, professor Gildo Volpato, secretário adjunto de educação do estado, participou ontem da primeira reunião com a equipe técnica da secretaria. 

Estava ao lado da secretária Simone Schram, que comandou os trabalhos.


Não vai liberar

Prefeito Clesio Salvaro já avisou o diretor da Casan, Paulo Meller. Não vai liberar licença para construção da estação de tratamento da Vila Selinger enquanto não for assinado convênio com o município para as obras previstas como medidas compensatórias na comunidade.


Três anos

Na semana em que comemora três anos de operação como franquia internacional, a Sparta 55 abriu a quinta franquia no estado. Um negócio que começou em tempo de crise, em 2015, e que hoje vem alcançando bons resultados. 

Os proprietários Gabriel Lima e Wagner Cardoso, criciumenses de 28 e 30 anos, foram até o México e EUA buscar o modelo que estão implantando no Brasil, começando por Criciúma.

Por Adelor Lessa 22/05/2018 - 06:22 Atualizado em 22/05/2018 - 08:55

O encaminhamento de solução para o problema das filas no sistema de saúde do município passa por uma negociação ampla entre município e estado, que deve incluir hospital materno infantil Santa Catarina, hospital São José e obras conveniadas que estão paradas na cidade.

Isso não foi dito por nenhum dos políticos que sentaram à mesa na reunião de ontem na prefeitura, mas ficou implícito.

O prefeito Clesio Salvaro sustentou junto aos vereadores a tese que não adianta resolver a fila dos exames, se está "trancado" nos procedimentos, que é o passo adiante.

E os procedimentos cirúrgicos são responsabilidade do estado.

Fila para médicos especialistas e exames é com o município/prefeitura.

Direção dada por Salvaro ao assunto: "na medida em que o estado acabar com as filas para cirurgias, o município investe para comprar os exames”.

Ao mesmo tempo, o prefeito repete que o estado tem 35 obras paradas no município e precisa resolver de uma vez a situação do hospital Santa Catarina (hoje a prefeitura repassa r$ 1 milhão/mês).

Enquanto não resolve nem uma coisa, nem outra, ele não assina o novo contrato com o hospital São José.

Clesio diz que já ofereceu a prefeitura para Eduardo sediar o governo e fazer despachos com prefeitos e autoridades da região. E para resolver as pendências com Criciúma, claro!

Enfim, das filas no sistema ao hospital São José, das obras paradas ao hospital Santa Catarina, Eduardo e Clesio estão precisando sentar para conversar e encaminhar decisões.


O reencontro

Clesio Salvaro era prefeito, Romanna Remor vereadora, líder da oposição. Os dois travaram embates políticos violentos, que acabaram derivando para o campo pessoal. 

Na eleição de 2012, Clesio disputou a reeleição e Romanna foi a principal adversária. Foi uma campanha pesada. E Romanna foi atropelada. Clesio fez mais de 76% dos votos.

Desde o ultimo debate daquela campanha, os dois só voltaram conversar ontem.

Ela, como secretária de ação social do estado. Ele, prefeito de novo. Reunião de 40 minutos.

Trataram de regularização fundiária. Fizeram uma conversa protocolar, formal, de acordo com as funções que exercem.


O que disseram

Clesio Salvaro sobre reunião com Romanna: “Primeiro, Romanna foi uma boa vereadora. Não fossem os excessos, teria sido ótima. Quanto ao encontro, ela ocupa um cargo relevante no governo, onde pode ajudar a a resolver alguns problemas que são históricos na cidade”.

Romanna sobre reunião com Clesio: “Estive com Clesio com absoluta serenidade. Por uma razão: exerci meu papel constitucional e moral de fiscalizar enquanto vereadora, questionar, denunciar os mal feitos e propor um modelo diferente enquanto candidata de oposição, e agora a responsabilidade me chama a outro dever: apoiar e coordenar pelo estado as políticas sociais pelos municípios. Criciúma, a minha cidade inclusa. Que honra e alegria, a minha”.


Merisio avalia convite a Bauer

Enquanto assistia o jogo da Chapecoense ontem à noite em Porto Alegre, o deputado Gelson Merisio, PSD, disse que ainda está avaliando se convidará o senador Paulo Bauer, PSDB, para o evento que ele fará no dia 26, sábado, em Chapecó, para lançamento de sua candidatura ao governo. 

“Como o Paulo é pre-candidato definido a governador, estamos avaliando inclusive se vai ficar bem para ele”, justificou.

O convite a Bauer foi um pedido público do deputado Esperidião Amin, PP.

Ontem, Amin voltou a dizer que vai aguardar até hoje que o convite seja feito, e só depois decidirá se vai a Chapecó.

“Nos estamos conversando desde o ano passado em quatro sobre a eleição - eu, Merisio, Raimundo Colombo e Paulo Bauer. Por que agora um dos três é excluído da festa?”, questionou Amin.

O ato de Chapecó vai definir circunstâncias que devem ser preponderantes para montagem do mapa da eleição.


Não vende

O governador Eduardo Pinho Moreira se reuniu ontem à tarde com representantes de trabalhadores da Celesc e garantiu que vai manter a empresa pública. 

Moreira destacou aos sindicalistas a atuação da empresa, que possui aproximadamente três mil funcionários.

Por Adelor Lessa 21/05/2018 - 16:04 Atualizado em 21/05/2018 - 16:52

O prefeito Clesio Salvaro, PSDB, confirmou na reunião com os vereadores o que havia sido previsto. Vai destinar toda verba de r$ 1,3 ilhão recebida do governo federal, por emenda parlamentar da depuada Gevania de Sá, PSDB, para reduzir as filas com consultas e exames.

Mas, pediu apoio dos vereadores para cobrar do governo do estado investimento extra para realização de cirurgias.

Foi em síntese o saldo da reunião para tratar das filas na rede publica de saúde do municipio, que chega a 800 dias e 8 mil pessoas.

O prefeito se reuniu com os vereadores no salão de atos da prefeitura no início da tarde. Estava acompanhado da secretária Francieli Gava. 

Foi apresentados relatorios detalhados do sistema, com muitos numeos.

O prefeito repetiu que os pacientes que marcam consulta e não comparecem também contribuem para aumentar as filas.

Prefeito e vereadores vão marcar audiência com o secretário de saúde do estado para tratar das consultas. 

Por Adelor Lessa 21/05/2018 - 13:43 Atualizado em 21/05/2018 - 13:51

Estão reunidos no salão de atos da prefeitura de Criciúma, o prefeito Clesio Salvaro, a secretária municipal de saúde, Francieli Gava, e praticamente todos os vereadores da cidade. Estão tratando do problema das filas nos servicores de saúde, que chegam a 800 dias ou 8 mil pessoas.

O presidente da comissão de saúde da câmara, vereador Paulo Ferrarezi, MDB, que foi quem levantou os numeros das filas de espera, já se manifestou.

Agora, o prefeito Salvaro e a secretária Francieli estão apresentando números.

Por Adelor Lessa 21/05/2018 - 06:42 Atualizado em 21/05/2018 - 09:46

No quadro que está posto para a eleição de outubro, com Amin, Mariani, Merisio, Eduardo, Décio e Bauer, o ex-prefeito de Blumenau, Napoleão Bernardes, é o fato novo. Foi vereador e prefeito duas vezes em Blumenau, mas para o estado é uma “cara nova”. E todos os partidos e alianças o querem na chapa.

Para Eduardo Moreira e o MDB, por exemplo, ele é considerado o vice ideal.

Napoleão renunciou a prefeitura de Blumenau, no inicio de abril, para ser candidato ao senado. É o seu projeto prioritário.

Como o PSDB tem a candidatura de Paulo Bauer ao governo colocada desde 2017, e as negociações com PP-PSD e com PMDB não avançaram, chegou a ser considerada a possibilidade de chapa pura do partido. Bauer-governador e Napoleão - senado.

Mas, a denuncia contra Bauer por corrupção e lavagem de dinheiro, que levou a abertura de inquérito autorizada pelo ministro Fachin, vão fragilizando a sua candidatura. E Napoleão passa a ser o principal “capital eleitoral” dos tucanos. 

Pode acabar assumindo o lugar de Bauer como candidato a governador, ou ser “escalado" para vice ou senador numa aliança eventualmente negociada pelo PSDB, provavelmente envolvendo a eleição nacional.

Enquanto o jogo não se define, Napoleão corre o estado. Ontem esteve em Nova Veneza, sentou na gôndola com o prefeito Geio Frigo e o deputado Doia Guglielmi, se reuniu coma juventude do PSDB de Criciúma e foi na festa de Meleiro com a deputada Giovana de Sá, entre outros compromissos.

Hoje, vai se reunir com a executiva do PSDB de Criciúma e o prefeito Clesio Salvaro.

Para todos os efeitos, está em campanha para senador. 

Mas, enquanto isso ele vai estadualizando o seu nome e se colocando em condições para o que surgir!


PSD que não vai a Chapecó

PSD de Criciúma e região já colocou na rua os convites para o encontro regional para novas filiações que fará no sábado, dia 26. 

No comando do processo, o ex-deputado Julio Garcia, o deputado Ricardo Guidi e o vice-prefeito de Criciúma, Ricardo Fabris.

No mesmo dia e horário, Gelson Merisio fará em Chapecó um ato com mais de 10 mil pessoas para lançamento de sua candidatura ao governo.


Sem recurso novo

O prefeito Clesio Salvaro não deverá anunciar na reunião que fará hoje com os vereadores, 13h30, nenhum  investimento novo para “derrubar as filas” no sistema municipal de saúde.

Vai insistir que uma das causas da fila é que pacientes marcam e não vão (em torno e 20%) e sustentar que a solução passa por maior eficiência nos serviços.

O prefeito e a secretária de saúde, Francieli Gava, devem apresentar detalhados relatórios com muitos números sobre o sistema.

O problema das filas foi levantado na câmara de vereadores na semana passada. Chega a 800 dias de fila, ou 8mil pessoas.

Os números são confirmados pela prefeitura.


Policia Federal na área

A policia federal intimou mais de uma dezena de envolvidos com o processo político em Criciúma para prestar depoimento.

Em principio, imaginavam tratar-se de um assunto, um processo conhecido.

Quando o advogado foi buscar mais informações, a surpresa. O que a policia federal está apurando é outro caso, que envolve um ex-vereador, campanha de 2012.


Juntos, mas separados

Vice-prefeito Ricardo Fabris, PSD, e deputado Luiz Fernando Vampiro, PMDB, estavam juntos na inauguração da cervejaria Blend Breuguery. Que foi um sucesso.

Mas, na política, os dois estão cada vez mais separados. Pelo tiroteiro cada vez mais intenso entre PSD e PMDB. Que vai se intensificar durante a semana, quando o governador Eduardo Moreira, PMDB, apresentar as contas deixadas pelo ex-governador Raimundo Colombo, PSD.


Apoio no sul

Na quarta feira a ex-prefeita Paulinha Silva, candidata a deputada pelo PDT, vai receber o apoio do grupo politico liderado por Giovani Felipe, que inclui principalmente filiados no DEM, mas também em outros partidos.

As manifestações serão feitas durante roteiro que ela vai cumprir na região.


Cuidando do gado

O empresário Primo Menegalli, ex-prefeito de Araranguá, foi destaque no Globo Rural deste domingo.

Deu entrevista sobre gado no semi-confinamento para corte, que ele mantêm nas suas fazendas no Mato Grosso.

Atualmente, Primo divide o seu tempo entre Araranguá e o Moto Grosso.

Na semana passada, estava em Araranguá, atualizando informações e “aconselhando" sobre política. 

O seu filho, Primo Junior, é vice-prefeito.


PP vota no PDT

O deputado estadual Rodrigo Minotto, PDT, teve anúncio de apoio à sua reeleição do vereador Márcio Macan, PP, em Arroio do Silva, durante reunião pública no sábado.

Por Adelor Lessa 19/05/2018 - 08:22 Atualizado em 19/05/2018 - 08:23

O deputado estadual João Amin, PP, disse na rádio Som Maior Fm, durante sua passagem por Criciúma e região nesta sexta-feira, o que todo mundo sabe - que o PP não estará, de jeito nenhum, com o MDB na eleição de outubro em Santa Catarina. E que o principal parceiro será o PSD. Mas, acrescentou - “nosso candidato a governador é o deputado Esperidião Amin”.

Destacou que o PP está unido, enquanto o PSD, de Gelson Merisio, está dividido. Na tese, isso favorece a candidatura de Esperidião.

Ele lembrou que o PP tem compromisso com Merisio, firmado em agosto de 2017, e tem que continuar “dando gás para ele, energia e força”, porque é o principal líder do PSD a fazer a cisão com o MDB. 

Mas, emendou - “ele é o pré candidato a governador dentro do partido dele, no nosso partido é o Esperidião, e vamos discutir quem será o candidato da aliança lá na frente”.

João disse também que o cenário nacional aproxima o PSDB do MDB, mas garantiu que Esperidião está empenhado em trazer atrair os tucanos para a aliança PP-PSD.

A propósito, apontou uma diferença de postura entre Esperidião e Merísio em relação ao assunto - “o Merisio acha que não é tão importante ter o PSDB no primeiro turno, que deve deixar para juntar no segundo, mas o Esperidião dá a maior importância em ter o PSDB já”.

As afirmações de João tem maior relevância porque ele é mais que um deputado da bancada do PP. É filho de Esperidião e Angela Amin.

Fica evidente que o principal politico do PP no estado, um campeão de votos, líder de todas as pesquisas, está efetivamente considerando a candidatura ao governo.

E aí, mesmo que os comandantes do PP estejam fechadissimos com Merisio (como estão), se Esperidião se apresentar na convenção como candidato a governador, será aprovado por aclamação.

 

O que disse

Deputado João Amin sobre o PSDB:

“Enquanto Joaquim Barbosa era candidato a presidente, houve reunião em Brasilia de MDB e PSDB.

Depois que Joaquim saiu fora, PSDB procurou se distanciar do MDB.

Aqui no estado, uma parte do PSDB é muito próxima de Eduardo Moreira”.

 

Contas abertas

O governador Eduardo Moreira confirmou apresentação de relatório detalhado em coletiva, na próxima semana, sobre a situação financeira que recebeu o estado.

A equipe técnica que está fechando os números deve apresentar os dados finais até segunda-feira.

A coletiva deve ser convocada pata quarta ou quinta-feira. 

Vai depender também de uma viagem que Eduardo terá que fazer Brasilia para tratar da liberação de recursos.

 

Com Pavan

Eduardo foi ontem à Balneário Camboriu para uma visita ao deputado Leonel Pavan, ex-governador, que continua internado na UTI no hospital da Unimed.

Como Pavan está sedado, o governador conversou com a sua esposa, Bernardete, e o filho, Pavan Junior.

 

Caso das filas

A secretaria municipal de saúde, Francieli Gava, vai passar o fim de semana fechando e checando números da saúde. Especialmente, sobre as filas.

No domingo à noite, deve apresentá-los ao prefeito Clesio Salvaro.

Na segunda-feira à tarde, o prefeito vai se reunir com os vereadores para tratar do assunto.

Deve apresentar alguma proposta para administrar a fila. Pelo menos, diminuir.

Uma possibilidade é o destinar só pata isso um recurso liberado pelo governo federal por intermediação da deputada Geovania de Sá (r$ 1,3 milhão).

Salvaro decidiu ampliar a reunião. Seria apenas com a comissão de saúde da câmara, mas foram chamados todos os 17 vereadores.

 

Mudança na câmara

O suplente Edson Paiol deve assumir como vereador de Criciúma na próxima semana.

Só depende da entrega na notificação da justiça ao vereador Daniel Freitas.

Daniel trocou o PP pelo PSL e deve perder o mandato, enquadrado na lei de fidelidade partidária.

O oficial de justiça não conseguiu localizar Daniel durante a semana.

Assim que o vereador Daniel for notificado, a justiça deve expedir liminar para posse do suplente, Edson Paiol.

 

Restituição simbólica

O deputado Rodrigo Minotto, PDT, foi pessoalmente acompanhar a reunião do conselho estadual da OAB, em Florianópolis, onde foi aprovado por unanimidade o projeto de resolução para restituição simbólica dos mandatos de sete deputados estaduais cassados pelo regime militar.

Dois deles, são de Criciúma. Vânio Faraco, filho de Ada Faraco, pai da deputada Ada de Luca, e Manoel Dias, MDB, hoje comandante do PDT no estado.

 

 

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