O vereador Paulo Ferrarezi foi eleito presidente do MDB de Criciúma na convenção realizada agora à noite no Centro Comunitário do bairro São Luiz.

Chamou a atenção a presença do deputado federal Ricardo Guidi (PSD).

Ele foi chamado para compor a mesa diretora dos trabalhos, sentando ao lado do ex-governador Eduardo Moreira.

Na foto, Guidi é o primeiro à esquerda. 

Hoje, fomos impactados, de novo, por uma informação que correu os grupos de WhatsApp, de que um ataque teria acontecido em uma escola de Balneário Rincão.

Segundo o comandante do nono batalhão da Polícia Militar, Mário da Silva, é fake news. Ele disse, ainda, que no atual contexto, o real problema são as notícias falsas. 

Tem gente que diante do pânico, da dor das pessoas e do susto, está brincando. Que ânimo tem uma pessoa dessas? Já é de assustar quem comete o crime, agora, quem espalha trote... Esses atos são terríveis e criminosos.

Em Florianópolis, o ministro de Justiça, Flávio Dino, admitiu que o Governo Federal pode aportar recursos para o programa de policiais armados nas escolas da rede pública. Ele repetiu que o governo está agilizando um projeto para regular e posar essas ações criminosas de fake news nas redes sociais. 

Ouça o comentário completo no Ponto Final:

 

A casa oficial da vice-governança em Santa Catarina só foi citada os últimos anos por fatos negativos.

Mandato passado, porque a vice-governadora Daniela Reinert reclamava que estava abandonada, não recebia a manutenção devida.

Agora, porque chamaram a atenção os valores envolvidos na contratação de cozinheiros e zeladores.

Em todo o país, só dois estados tem residência oficial para vice-governador. O outro é o Maranhão.

Em Santa Catarina, desde o final da década de 70. O primeiro "hóspede" foi Henrique Córdova, vice de Jorge Bonhausen.

Em Minas Gerais, que nunca teve residência oficial para vice, o governador Romeu Zema desativou no inicio do seu primeiro mandato, em 2019, a residência oficial do governador.

Vice-governador (a) é cargo expectante. Não tem função administrativa.

As cerimonias oficiais do Governo são feitas no Palácio da Agronômica, residência oficial do Governador, ou no Centro Administrativo.

Casa para vice não faz sentido.

Alugar um apartamento para a (o) vice sai muito mais barato.

Mas, se morar perto da Capital, ainda pode cumprir suas obrigações e continuar morando na sua casa.

Se no mandato passado fez sentido a defesa veemente da venda da residência oficial do governador, inclusive com deputado colocando placa de "vende-se" na frente do imóvel, já passou da hora levantar a bandeira da venda da casa da vice-governança! 

Tenho vivido dias de angustia depois da violência em Blumenau.

Penso que estamos vivendo dos piores momentos da vida moderna.

Ninguém sabe explicar direito o que está acontecendo, nem o que fazer?

Não há respostas objetivas, e convincentes!

Governo do estado anunciou que vai colocar um policial armado em cada escola da rede pública.

Mas, e se amanhã atacarem numa igreja, e depois mais uma?

Vão colocar um policial em cada igreja?

E se depois atacarem postos de saúde?

Estão focando nas consequências, não nas causas.

Aumentar a dificuldade, e agir depois da tragédia, pode até excitar mais ainda a mente deste tipo de criminoso. 

Ontem um amigo gastou um bom tempo comigo argumentando que a saída é a prisão perpétua para quem fizer o que foi feito em Blumenau, ou coisa semelhante.

Mas, isso não seria de novo atacar a consequência?

Sinceramente, não sei!

O que sei é que a superação de tudo isso não se dará atacando apenas a consequência, tem que agir nas causas.

E para isso tem que entender por quê?

A sociedade está doente?

Um ladrão, um assaltante, ou criminoso comum, faz escondido, mascarado, foge da polícia, tem medo de morrer.

Mas, estes malucos fazem lembrar os protagonistas do 11 de setembro nos Estados Unidos, que estavam determinados, queriam matar, e não tinham medo de nada, de ninguém, nem de morrer.

Eles sabiam que iam morrer!

O que fazer, enfim?

O pior de tudo é que não se vê saída!

Pelo menos até agora!

Em nenhum lugar do mundo.

As autoridades, acuadas, estão meio que no desespero tentando mostrar serviço.

Mas, muito no imediatismo, fazendo anúncios sem garantia de execução, e muito menos de eficácia.

O bandido de Blumenau tinha passagens pela polícia, e poderia estar preso, punido, mas estava solto.

Via de regra, os malucos que atacam e propagam a violência tem crimes passados.

Sociedade que não pune, vai ser punida.

O sentimento de Impunidade alimenta a violência.

Mas o bandido de Saudades não tinha passagens pela policia. Tinha folha limpa.

O que se vê hoje é todo mundo batendo cabeça, chutando regras, alternativas, ações.

Mas, como prega a filosofia de boteco, o buraco é mais embaixo, bem mais embaixo!

E as perguntam ficam martelando, alimentando a angustia:

Por quê?

O que fazer?

Sou apaixonado pela região dos cânions do Extremo Sul catarinense.
Imagens como aquelas, veremos em poucos lugares no mundo.
Tanto na parte de cima, na “boca" dos cânions, quanto na parte de baixo, entre trilhas na mata e rios.

Tenho dito que todo aquele potencial, desde que valorizado, com infraestrutura implantada, e preservado, vai fomentar o desenvolvimento da região, com geração de emprego e renda.

Mas, em fevereiro estive lá e voltei preocupado.
Foi feita a privatização da gestão do local e a empresa que assumiu está cobrando quase R$ 100,00 por pessoa.
Um casal com e um filho paga quase R$ 300,00 só para entrar.
Se alugar bicicletas que tem lá dentro, e fizer um lanche, a conta oscila em torno de R$ 500,00.

Ouvi de pessoas que trabalham lá e comerciantes instalados na cidade, que o movimento despencou.
O preço salgado afugentou os visitantes.

Falei com prefeitos das cidades onde ficam os cânions, mas eles se disseram impotentes em relação ao assunto porque a privatização da gestão do lugar foi feita pelo governo federal, o contrato está assinado e, na tese, agora tem que cumprir.

Mas, ficou a preocupação no ar. E uma convicção: "isso vai dar problema, não vai dar certo".

Ontem, a Folha de São Paulo, maior jornal impresso do país, e o Uol, principal site de notícias, publicaram:
"Sob iniciativa privada, cânions no Sul perdem turistas”.
E reforçaram:
"Cânions do Sul perdem turistas com estrada de terra e ingressos custando até R$ 94”.

A notícia, publicada na Folha e no Uol, começa assim:
"Todo fim de semana, cerca de oito ônibus turísticos costumavam parar perto da padaria Dois Irmãos, em Cambará do Sul (RS), cidade de pouco mais de 6.000 habitantes que atrai um frenesi de turistas interessados nos cânions Itaimbezinho, no parque nacional Aparados da Serra, e Fortaleza, na Serra Geral. Ou melhor, atraía. Hoje, o movimento caiu de 2.000 para cerca de 300 visitantes. 
O faturamento dos negócios despencaram e, pela primeira vez em quase uma década, a padaria e os negócios do gênero na cidade passaram a fechar as portas no domingo à tarde”.

E seguem depoimentos de comerciantes e operadores do turismo na região desesperados com a situação, porque o que estava se firmando como boa fonte de renda, agora está se esvaindo.

O assunto ganhou a mídia nacional, e está correndo o país. Bateu o sino!

É preciso reagir, e logo. De imediato. 

Prefeitos, deputados, entidades do setor produtivo, e operadores do turismo, devem se movimentar. Montar uma frente ampla para tratar disso. 
É preciso alterar os termos daquela privatização.

A gestão pela iniciativa privada pode continuar, mas não fazendo o que bem entender, cobrar qualquer preço, sem considerar os reflexos na economia local e colocar em risco a consolidação do espaço como referência para o turismo, e a economia.

A região dos cânions tem tudo para fazer a virada de página na economia do extremo sul. 
Mas, para isso, tem que estar todos os envolvidos na mesma sintonia, focados na mesma direção, tudo funcionando bem, e só gerando notícia boa.
Como está hoje, é notícia ruim.

Ouça o editorial completo:

 

O projeto da Facudade Gratuita avança. O governador Jorginho Mello disse, ontem, que em até uma semana, o projeto estará na Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc).

Ontem, Jorginho Mello anunciou que, por causa do caixa, só pode alcançar 40% do contingente das universidades comunitárias. 

Anunciou, também, que as universidades privadas devem receber um acréscimo na receita de bolsas de 10% para 20%.

Isso é o que está mais ou menos encaminhado. 

Jorginho Mello disse, na campanha, com todas as letras, que iria aumentar o percentual do orçamento do estado com o ensino superior, no pagamento de bolsas, de 4% para 8,5%. 

Na coletiva de ontem, no entanto, ele falou em 40% das instituições. Está se falando em uma implantação gradual. Foi dito que seria para todos das universidades comunitárias. Não será. Haverá critérios para isso.

Pelo o que está definido, alguns critérios que estarão no projeto, são: aluno terá que ter pelo menos cinco anos de residência em Santa Catarina; serão beneficiados aqueles que não têm condições de pagar a faculdade e que os estudantes vão dar de retorno ao estado um período de trabalho na rede pública. 

O projeto não será o mesmo anunciado por Jorginho Mello. Vai mudar muito em relação ao que foi prometido pelo governador. Mas, vai tramitar na Alesc. Resta saber o tamanho da diferença.

Ouça o comentário completo no Ponto Final:

 

O ex-deputado e ex-prefeito Décio Lima, candidato a governador de Santa Catarina pelo PT em 2022, foi eleito hoje presidente nacional do Sebrae e já assumiu.

Décio foi eleito pelo Conselho Deliberativo do Sebrae.

Antes da reunião do Conselho, Décio teve reunião com o presidente Lula.

É a primeira vez que um catarinense assume a presidência nacional do Sebrae. 

Às 14h30, Décio Lima assinou o termo de posse e às 16h reúne-se com os colaboradores, na sede da entidade. 

A eleição no Sebrae é realizada depois da renúncia do atual diretor-presidente, Carlos Melles.

A foto de um vereador com o prefeito numa festa pública não teria nenhum problema, nem chamaria a atenção.

Mas, em se tratando do vereador de Urussanga Luan Varnier (MDB) abraçado com o prefeito Gustavo Cancelier (PP), na Feijuru (Feijoada de Urussanga), sábado, virou a principal pauta da política de Urussanga.

A feijoada foi realizada na Sociedade Recreativa Urussanga, principal e mais tradicional clube da cidade.

Acontece que o MDB é oposição ao prefeito, lidera processo de cassação do seu mandato, e o vereador Luan sempre é o crítico mais ácido, com discursos contundentes na tribuna da Câmara.

Luan vai à tribuna em todas as sessões para atacar Gustavo e o seu mandato.

De repente, os dois aparecem abraçados numa festa pública. 

O ambiente no MDB está tomado por críticas à postura do vereador. A direção já teria feito advertência.

Depois de publicada a nota, o vereador Luan encaminhou mensagem ao blog:

"Sou oposição e vou continuar sendo, a festa era um momento de descontração e oposição não significa que sejamos inimigos. Vou continuar fiscalizando e trabalhando em prol do cidadão de Urussanga". 

Ele garante que não foi advertido pela direção do MDB.

Veja o registro:

A crise continua na Amrec, e só piora!

A semana passada terminou com os prefeitos dissidentes encaminhando criação de um novo consorcio de saúde e já discutindo quem será o primeiro presidente.

Mas, será que é isso que interessa às cidades?

Os prefeitos estão na Amrec porque representam as cidades.

A Amrec é a entidade das cidades.

Então, devem ser reservados os interesses das cidades, não das pessoas que as representam.

A crise na Amrec foi gerada pela decisão do presidente que assumiu de trocar um cargo de confiança.

A partir daí, prefeitos se afastaram da associação, pararam de pagar mensalidades, e quase inviabilizam a associação porque eles juntos representam mais de 50% da receita.

Agora os dissidentes estão encaminhando a criação de um novo consórcio de saúde, para rivalizar e fazer trabalho paralelo com o Cis-Amrec, o consorcio que existe na Amrec faz anos, e tem resultados positivos reconhecidos em todo o estado.

Sem a receita dos dissidentes, a Amrec, para não atolar em dividas, demitiu quase todo mundo. 

Ficou apenas uma secretária e a pessoa da limpeza.

Mas, o momento não é para fortalecer a Amrec, ao invés de enfraquecê-la?

Os municípios tem brigas difíceis pela frente, com o governo do estado pela retomada e garantia de obras que estão paradas ou quase parando, ou anunciadas.

E para tratar dos cortes e novos modelos de repassar recursos, ou do projeto da faculdade gratuita. 

Em Brasilia, para participar da discussão da reforma tributária, e dos repasses de verbas e emendas.

Então, o momento não é de unidade dos municípios, ao invés de dividir?

 

 

 

A cidade está em festa!

Foram 10 anos na fila. Mas, o Criciúma trouxe de volta a hegemonia do futebol catarinense.

A torcida fechou a Avenida Centenário, fez festa na Rua da Gente e no estádio Heriberto Hülse, esperando a chegada da Taça.

Coube ao Presidente Vilmar Guedes levar o troféu para o povo tricolor !

Alex Maranhão diria: "Que Momento!".

Para não ser esquecido! 

 

Dois vereadores podem se filiar no PL de Criciúma para disputar a eleição de 2024. Nícola Martins e Obadias Benones. Eles já tratam do assunto com a direção do PL.

Nícola está filiado no PSDB e Obadias no Avante.

Nícola vem sinalizando desde o início do ano sua disposição de deixar o PSDB. Ele já foi filiado no PL, é amigo pessoal do governador Jorginho, e tem convite para filiar no PL. Além disso, não tem disposição de respaldar candidatura a prefeito de Arleu da Silveita, provável candidato do prefeito Salvaro e do PSDB.

Nícola tentará disputar eleição majoritária em 2024. Se não conseguir, vai disputar reeleição.

Obadias é candidato a reeleição, já disse que não ficará no Avante e estaria avaliando que terá mais chances de conseguir novo mandato no PL.

Deputada federal Júlia Zanatta, presidente do PL em Criciúma, fez reunião do partido ontem à noite para abrir debate sobre candidaturas para 2024.

Ela repetiu disposição de disputar novamente à prefeitura e informou que seu marido, o advogado Guilherme Colombo, será candidato a vereador. Ele é filho do ex-vereador Júlio Colombo.

Deputado estadual Jessé Lopes estava na reunião. Deputado federal Daniel Freitas foi representado pelo assessor Gabriel Locks.

O vereador Jair Alexandre também participou da reunião e confirmou que será candidato à reeleição.

Paulo Presidente

O vereador Paulo Ferrarezi deverá ser eleito presidente do MDB de Criciúma na convenção municipal que será realizada no dia 14, sexta-feira da próxima semana.

Ferrarezi é o único vereador do partido em Criciúma e está no seu terceiro mandato. Foi o terceiro vereador mais votado na cidade em 2020 com 2.416 votos.

O ex-prefeito e ex-governador Eduardo Moreira chegou a se movimentar para assumir o partido em Criciúma, mas desistiu.

Ferrarezi tem o apoio do deputado estadual Tiago Zilli.

 

 

 

 

Júlia Zanatta, deputada federal, presidente do Partido Liberal (PL) de Criciúma, chamou para uma reunião agora às 19h, no seu escritório, para tratar da eleição de 2024.

Ela chamou Jessé Lopes, deputado estadual, Daniel Freitas, deputado federal, Jair Alexandre, vereador, Edivânio Manenti, suplente de vereador e outros... 

Ideia é discutir nominata de vereador e, provavelmente, a Júlia deve colocar a sua candidatura à prefeitura de Criciúma. São indicativos.

Racha na Amrec e as revelações de Paulo Eli

Também, Paulo Eli, ex-secretário da Fazenda de Santa Catarina, deu uma entrevista exclusiva à Rádio Som Maior nesta manhã. 

Ele foi entrevistado sobre as finanças no Estado. O que se tinha, era que estava bem, saneado e com dinheiro em caixa. 

Virou o governo e a informação que se é passada é que o Estado está com dificuldades financeiras, com um déficit projetado para 2023 de R$ 3 bilhões.

Paulo Eli diz que não. Ele afirma que o Estado vai fechar com um superávit considerável. "O Governo está fazendo caixa", disse o ex-secretário da Fazenda à Som Maior. 

Na Associação dos Municípios da Região Carbonífera (Amrec), está confirmado o racha. Cinco cidades (Criciúma, Cocal do Sul, Forquilhinha, Nova Veneza e Siderópolis) estão afastados e já estão encaminhando a criação de um novo Consórcio Intermunicipal de Saúde. 

O CISAMREC foi quase que a gota d'água para o racha na Amrec. A região vai ter dois consórcios. Esse novo já está com a documentação encaminhada. Fernando de Faveri, de Cocal do Sul ou Neguinho, de Forquilhinha, são cotados para a presidência. 

Ouça o comentário completo:

 

Prefeitos dissidentes da Associação dos Municípios da Região Carbonífera (Amrec) já estão tratando da criação de um novo Consórcio Intermunicipal de Saúde.

Os prefeitos dissidentes são de Criciúma, Forquilhinha, Nova Veneza, Siderópolis e Cocal do Sul.

Documentação para criação do novo consórcio já está sendo providenciada.   

Os prefeitos já estão discutindo quem será o primeiro presidente do consórcio. Provavelmente, será o prefeito de Forquilhinha, José Cláudio Gonçalves, ou de Cocal do Sul, Fernando de Faveri.

Desta forma, está consolidado o racha na Amrec.

Os prefeitos abriram dissidência depois que o novo presidente da Amrec, Noi Coral, decidiu demitir o diretor da associação.

Os cinco prefeitos exigiram a demissão do diretor e do assessor jurídico do CisAmrec, Consórcio de Saúde da associação.

Como o pedido não foi atendido, eles se afastaram da associação, suspendaram pagamentos de mensalidades e decidiram criar um novo consórcio.

De outro lado, o presidente Noi Coral, que chegou a sinalizar que iria renunciar, decidiu continuar no cargo e adequar as contas da Amrec com a nova receita, sem as mensalidade dos cinco dissidentes, que representa mais da metade do que era até final de 2022.

Ontem foram demitidos cinco funcionários - contador, assessor jurídico, assessor de comunicação, diretor executivo e secretária.

Amrec já ficar com apenas dois funcionários.

Um homem de 25 anos, pulou o muro, invadiu uma creche, com uma machadinha na mão e passou a matar crianças.  
Matou quatro, feriu mais quatro.
As vítimas tinham entre quatro e sete anos. Todos, filhos únicos.
Uma delas, o Enzo, é filho de uma criciumense. Tinha quatro anos. 

Sobre o caso, o jornal O Globo escreve na sua capa, hoje: a barbárie vai à escola.

Logo depois do massacre, o agressor pulou o muro de volta, pegou sua moto, foi até o batalhão da polícia militar, que fica a três quilômetros da creche, e se entregou.

Em 2021, mês de maio, um outro maluco fez semelhante.
Invadiu uma creche em Saudades, no Oeste, com facão na mão, e passou a matar crianças.

O que é isso? O que está acontecendo com as pessoas? O mundo ficou louco?

Em 2019, na Nova Zelândia, teve um ataque por um extremista, que fez um massacre. Matou 51 pessoas.
Em resposta, o governo da Nova Zelândia agiu para banir armas semiautomáticas.

Armas livres, onda de ódio, violência estimulada, tem a ver com tudo isso que estamos vivenciando.

É preciso encaminhar ações para descarregar esse ambiente de ódio, raiva,  violência.
Mas, o que fazer? Quem vai coordenar um processo assim?

O estado não tem nem secretário de Segurança Pública!
Não para dizer o que Polícia Civil e Polícia Militar devem fazer, porque eles sabem o que fazer, e cumprem bem suas funções.
Mas, para pensar além das polícias, e no que fazer antes do fato consumado.

O estado precisa de um secretário que lidere as forças de segurança, fazendo trabalhar juntas.

O estado precisa ter políticas públicas para a área da segurança. Bem definidas.
Políticas novas, atualizadas, em sintonia com as novas técnicas e práticas do mundo moderno.

Autoridades estão dando entrevistas e distribuindo notas pedindo que Deus conforte o coração dos pais das crianças mortas, como se isso fosse possível. 
Mas, o importante é que autoridades se comprometam com uma investigação séria, além do agressor e do ato de ontem, para que barbáries como as de Saudades e de Blumenau não se repitam.

O agressor de Blumenau tinha folha corrida, com passagens pela polícia e crimes cometidos.
Esfaqueou o padrasto faz dois anos.
Mas, estava solto, por aí.

O estado precisa de leis severas para punir os agressores malucos e bandidos.
Enquanto a certeza da impunidade for uma realidade, fatos como esses continuarão a acontecer.

Ouça o editorial completo:

 

Em meio a tudo que aconteceu hoje, na creche de Blumenau, onde quatro crianças morreram e cinco ficaram feridas após o ataque de um homem, Santa Catarina não tem um secretário de Segurança Pública. 

O secretário, neste caso, não é para dizer o que as polícias Civil e Militar têm que fazer, eles sabem e cumprem bem as suas funções, mas para ir além deles. Pensar além do agir no fato consumado.  

Santa Catarina precisa de um secretário de Segurança Pública para tratar de políticas públicas da área. Mas, não tem! E aí, forças de segurança têm que agir sozinhas. Depois do fato. 

Fazem o que podem fazer, da melhor forma. Mas, o Estado não tem um secretário de Segurança Pública que articule e trate de políticas preventivas. Olha... É o segundo massacre em pouco tempo. Algo tem que ser feito. 

Ouça o comentário completo:

 

Prefeito Jorge Koch, de Orleans, presidente do consórcio de municípios da Amrec para gestão da saúde, decidiu que não vai demitir o diretor do consórcio, nem o assessor jurídico.

As demissões foram condições impostas por cinco prefeitos para selar acordo na Associação que evitaria o racha.

Com a decisão de Koch, aprofunda o racha na Amrec.  

A decisão do prefeito Koch foi comunicada aos prefeitos da Amrec em longa mensagem de WhatsApp que ele despachou hoje pela manhã.

Na mensagem, ele faz críticas duras aos cinco prefeitos dissidentes.

Abaixo, a mensagem na íntegra: 

"Segunda feira dei um gesto de querer salvar a Amrec, aceitando a ideia de demitir o Roque Salam (diretor do consórcio). A Dalvania  (prefeita de Içara) convidou os cinco prefeitos dissidentes para conversamos sobre este gesto.
 Dos cinco apareceram três, que além da demissão do Roque exigiram a demissão do advogado Gideão (assessor jurídico) e abertura de uma auditoria.
No momento o prefeito de Criciúma já colocou alguns nomes da prefeitura de Criciúma e o nome do advogado Giovani da Amrec.
Ontem à tarde o Arleu da Silveira (secretáro de governo de Criciúma) me ligou a pedido do Salvaro informando que a pessoa indicada por Salvaro poderia trabalhar 30 hs no consórcio por um salário de 10 mil mensais, e ficaria com vínculo na prefeitura de Criciúma por 10 hs, e recebendo por essa carga horária.
Fica feio isso pra nós e perderíamos credibilidade!
Hoje de manhã fomos surpreendidos pela matéria de capa do TN sobre ação milionária contra Amrec por falta de pagamento de cinco municípios Criciúma, Nova Veneza, Sideropolis, Morra da Fumaça e Içara
 Eu tentando resolver a salvação da Amrec, e três que exigem a demissão do executivo do consórcio não pagam suas contas, prejudicando a Amrec.
Nao pagam a conta da empesa de consultoria e nao pagam as mensalidades da Amrec deixando-nos em situação vexatória.
Só pagam se cumprirmos as exigências deles demissão do Roque Gideão e auditoria
Pois sim, Fica difícil !
Vou acompanhar a minha consciência, e acompanhar a decisão da assembleia que decidiu pela permanência do Roque, sem a presença na assembleia dos cinco dissidentes.
Lamento profundamente pelo presidente da Amrec Noio de Morro da fumaça que está fazendo de tudo para resolver o problema.
Então vamos enfrentar o problema, não demito o Roque, eles não pagaram a Amrec, à Amrec talvez feche as portas hoje ou no futuro por conta da Ação da Maluf (empresa de consultoria).
E os cinco criam um novo consórcio com a farra do dinheiro público s vaidades
Bom dia
Muito obrigado por tudo".

A deputada federal criciumense, Júlia Zanatta (PL), voltava de visita a um eleitor, um produtor de arroz, quando anunciou para o assessor a mudança de rota: "toca para a prefeitura, vou visitar o prefeito!".

Minutos depois, estava no Paço municipal e foi recebida pelo prefeito Clésio Salvaro (PSDB). 

 Foi uma conversa respeitosa e rápida.

Júlia disse ao prefeito que estava ali para se colocar à disposição do município e retribuir a visita do prefeito em Brasília ao seu gabinete. Ela não estava quando ele foi.

O prefeito agradeceu, disse que vai acioná-la quando preciso e ficou por aí.

Não teve nada de especial na conversa.

Mas, se tratando de Júlia Zanatta, crítica ácida do prefeito, sendo recebida por Salvaro no seu gabinete, esse é o fato.

 

Terminou com fumaça branca a reunião dos prefeitos da Amrec. Noi Coral, prefeito de Morro da Fumaça, continua na presidência. Desistiu da renúncia. 

Os prefeitos que haviam se afastado da associação vão colocar em dia as mensalidades.

Como parte do acordo, serão substituídos o diretor e o assessor jurídico do CIS-AMREC, o consórcio de saúde dos municípios. 

Demissões vão ser feitas nos próximos dias e técnicos serão contatados para as vagas. 

A buraqueira nas estradas é geral.
O Upiara Boschi tem corrido o estado, em agendas profissionais, fazendo palestras e participando de outros eventos, e diz que não é só aqui.
Com raras exceções, a buraqueira nas estradas é geral, é por toda Santa Catarina!

Para o cidadão pagador de impostos ficam os riscos, porque cada buraco é uma possibilidade de acidente, e ficam os prejuízos. Pelo pneu estourado, ou por um acidente mais grave.

Tenho dito que o cidadão contribuinte precisa cobrar a conta de quem tem obrigação de manter a estrada em dia, segura pelo menos. No caso, o governo. 

Mas, o cidadão pensa que para fazer a cobrança tem que acionar advogado, entrar com ação judicial, e brigar contra o governo.
E correndo o risco de perder a ação, ou não dar em nada, porque será uma briga contra o poder constituído.
Aí, desiste.

Mas, para mostrar que não é bem assim, e que é possível, acaba de sair uma decisão do Tribunal de Justiça em um caso da região. 

O Tribunal manteve decisão de primeiro grau que determinou ao Governo do Estado o pagamento de um carro novo para um cidadão contribuinte de Lauro Muller.

Faz dois anos e meio do acidente. Demorou. Mas, saiu a decisão.

O acidente aconteceu em 23 de setembro de 2018.
A van trafegava pelo km 02 da SC-440 e caiu no buraco no meio de uma curva.
Não tinha qualquer sinalização indicando atenção ou redução de velocidade. 
O motorista perdeu o controle do veículo, saiu da pista e capotou.
Acidente deu perda total no veículo.

Como responsável pela conservação das rodovias estaduais, o Governo do estado foi condenado a indenizar a empresa por danos materiais, com valor equivalente ao preço de mercado do veículo acidentado e que teve perda total.

É um caminho a ser considerado pelos contribuintes prejudicados pela buraqueira para ressarcimento por prejuízos causados.

Além disso, pode ser uma eficiente forma de pressão no governo para tapar buracos e manter a necessária conservação das rodovias estaduais. 

Uma ação isolada não vai comprometer o caixa, não assusta.
Mas, se todo mundo que tiver prejuízo nas rodovias catarinenses por causa da buraqueira entrar com ações e ganhar, aí, a coisa muda!

Ouça o editorial completo:

 

O diretório do PDT de Criciúma anunciou hoje à noite a filiação da ex-vereadora Ângela Mello, ex-MDB. 

A reunião foi conduzida pelo presidente, deputado Rodrigo Minotto, com o ex-deputado Jorge Boeira e o vereador Zairo Casagrande. Além de Ângela, outras filiações foram anunciadas. 

A reunião também teve espaço para uma análise do atual cenário político e início de mobilização e planejamento visando a eleição municipal de 2024.