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* as opiniões expressas neste espaço não representam, necessariamente, a opinião do 4oito
Por Adelor Lessa 16/09/2022 - 14:16 Atualizado em 16/09/2022 - 15:21

O senador Jorginho Mello (PL) foi à Justiça para tentar impedir a veiculação no programa de Carlos Moisés (Republicanos), trechos de uma entrevista em que defende a colocação de pedágios em rodovias.

Moisés usa a declaração de Jorginho para enfatizar que é contra a instalação de praças de pedágio nas rodovias estaduais.

A Justiça Eleitoral negou as pretensões de Jorginho e autorizou a divulgação da entrevista.

O senador chegou a argumentar que a declaração tenha sido tirada de um contexto, mas o juiz Sebastião Ogê Muniz analisou toda a entrevista e concluiu que não. "Não vejo como inferir que a propaganda eleitoral questionada haja distorcido o sentido da manifestação em assunto. Ora, o debate acerca do sentido dessa manifestação, assim como das posições de cada um dos candidatos envolvidos, acerca do tema, deve ser travado na esfera política, e não na judicial", registrou.

Abaixo, a decisão do juiz:

Representação - Colegiado do Tribunal Regional Eleitoral by 4oito on Scribd

No início da campanha, Jorginho entrou na Justiça para impedir a publicação de uma foto com Dilma Rousseff (PT), quando era da sua base de apoio. A Justiça também negou.

 

Por Adelor Lessa 16/09/2022 - 13:51 Atualizado em 16/09/2022 - 15:11

Um ato de apoio à reeleição do deputado estadual Júlio Garcia (PSD), em São José, reuniu mais de 3 mil pessoas.

Emocionado, cercado dos filhos, o deputado Júlio Garcia disse que resumia com uma palavra o sentimento. “Gratidão”.

Prefeitos de São José, Orvino Coelho de Àvila, de Florianópolis, Topázio Neto, e de Itapema, Nilza Simas, falaram pelos prefeitos que estavam presentes, destacando a sua atuação política, capacidade de articulação e o empenho para liberação de recursos para os municipios. 

Cintia Loureiro, mulher do candidato a governador, Gean Loreiro, representou o marido:  “O Júlio é um amigo da nossa família e merece fazer uma grande eleição, porque é serio e trabalhador”.

Quase todos destacaram o que ele já fez pelas pessoas com deficiência. Seja com a "lei das Apaes”, ou a defesa das causa do autismo.

O deputado federal Ricardo Guidi, candidato a reeleição, e os candidatos a deputado federal Marlene Fengler e Ed Pereira participaram do evento.

 

Por Adelor Lessa 16/09/2022 - 09:52 Atualizado em 16/09/2022 - 10:09

Os prefeitos da região continuam fazendo contas sobre as perdas na receita. Especialmente, no retorno do ICMS, mas, também no Fundeb.

A queda deve-se à redução do ICMS sobre gasolina, etanol, energia elétrica e telecomunicações de 25% para 17%. 

Um exemplo. Prefeitura de Forquilhinha. Retorno de ICMS - Queda de 11,3% em relação mesmo período do ano passado. Fundeb - Queda de 9,2% em relação mesmo período do ano passado. 

Essa é a média nos municípios da região. Forquilhinha deve contabilizar uma queda de quase R$ 2 milhões. 

Conversei, hoje cedo, com prefeito Neguinho, de Forquilhinha. Ele diz que estava com as contas bem ajustadas e que as perdas estão sendo compensadas com crescimento de receita própria.  

Mas, as prefeituras que estavam com as contas mais apertadas, vão ter problema de caixa ali na frente. 

Algumas prefeituras consideram possibilidade de não conseguir quitar as dívidas e compromissos, como o décimo terceiro dos servidores e parar obras em andamento. 

Isso porque, teve mudança da regra no meio do caminho, com o jogo andando. 

A redução de ICMS sobre combustíveis e energia alivia a situação do cidadão pagador de impostos e de empresa.

Não dava para ficar como estava.

Mas, quem está pagando a conta é a ponta, são os municípios. 

Em ano eleitoral e, para evitar desgaste, porque a pressão era grande, o Governo cortou, mas repassou a conta para as prefeituras. 

E não apresentou nenhuma medida compensatória.

Para quem está no lado de fora, para o cidadão pagador de impostos, o que importa é que essa manobra, vai diminuir o volume de recursos para investimento nas cidades. 

Ou seja, o cidadão ganha, nas perdas. 

Ganha porque passa a pagar menos pelo combustível e pela energia, mas perde nos investimentos na cidade. 

A mostrar que isso que foi feito, e como foi feito, não é solução, foi uma gambiarra. 

Só para aplacar a gritaria até a eleição.

Os problemas que levaram ao aumento do preço da gasolina, continuam. 

Só que por um tempo, os municípios estão pagando parte da conta

Até a eleição...

Por Adelor Lessa 15/09/2022 - 19:26 Atualizado em 15/09/2022 - 19:30

De 2021 até agosto de 2022, a Comarca de Criciúma direcionou r$ 351.136,67 a projetos apresentados pelas unidades locais das Polícias Civil e Militar, do Corpo de Bombeiros e do Instituto Geral de Perícias.

A aplicação dos recursos diretamente na região de origem dos acordos e transações penais passou a ser possível com a assinatura, em 2020, de termos de cooperação técnica entre o Ministério Público de Santa Catarina e os órgãos de segurança do estado, iniciativa que faz parte do projeto Fundo de Penas Alternativas, desenvolvido pelo Centro de Apoio Operacional Criminal e da Segurança Pública do Ministério Público.

A comarca compreende Criciúma, Nova Veneza, Siderópolis e Treviso.

"São acordos de não persecução penal e transações penais firmados pelas Promotorias de Justiça com atribuição criminal na comarca, que resultam na destinação de valores para instituições conveniadas com o Ministério Público. Esses acordos são formalizados pelo MPSC, homologados judicialmente, e os valores revertem para as instituições conveniadas para que elas possam se estruturar utilizando esses recursos, adquirindo equipamentos e bens para melhor desempenhar suas atribuições", explica o Promotor de Justiça Diógenes Viana Alves, Coordenador Administrativo das Promotorias de Justiça de Criciúma.

Conforme o Promotor de Justiça, outras promotorias que também possuem atribuição criminal, embora em menor volume, como as Promotorias de Justiça do Meio Ambiente e Consumidor, também tiveram participação na destinação dos valores.

"O que é muito importante nesses acordos é o fato de o Estado dar uma resposta célere para a prática de infrações consideradas pelo legislador como infrações não tão graves, portanto, permitindo a realização desses acordos. Ao realizar o acordo, o MPSC dá uma resposta pronta e direta para essas infrações, aplicando sanções com maior celeridade e consequentemente acelerando a resposta do Estado em relação a essas infrações", destaca o Promotor de Justiça.

Ainda de acordo com Viana Alves "acaba diminuindo o fluxo de processos nas Varas Criminais e processos por infrações que o próprio legislador considera que não são tão graves, abrindo espaço para que crimes mais graves sejam apurados e tenham andamento também com maior celeridade pelo sistema de Justiça".

Por Adelor Lessa 15/09/2022 - 18:57 Atualizado em 15/09/2022 - 18:57

No Ponto Final desta quinta-feira (15), Adelor Lessa inicia seu comentário citando que foi derrubado, por seis votos e três, o Projeto de Lei que previa o aumento do piso dos profissionais de enfermagem. "Eles não suspendem o orçamento secreto e nem o função eleitoral, de R$ 5 bilhões, que sangra os cofres públicos", opina o jornalista. 

Na política, Adelor Lessa lembra que hoje à noite sai uma nova pesquisa nacional, desta vez, do Datafolha. E, na segunda-feira, uma de Santa Catarina, feita pelo IPEC. "Neste momento, observando os dados que temos e a pesquisa do IPC aqui na Região Carbonífera, o eleitorado está, efetivamente, dividido e consolidado, na disputa nacional, entre Lula e Bolsonaro", pontua o profissional.

Em Santa Catarina, o cenário é incerto e acirrado. "Moisés, Gean, Jorginho e Esperidião, estão todos juntos. Praticamente, na margem de erro. O Décio Lima, em um bloco um pouco atrás, mas também próximo deles. Ou seja, qualquer um pode ir para o segundo turno. Pelo o que está posto, hoje, não há aquela vibração com relação à disputa estadual", comenta Lessa. 

Ouça o comentário completo de Adelor Lessa no Ponto Final: 

 

Por Adelor Lessa 15/09/2022 - 09:34 Atualizado em 15/09/2022 - 09:38

O impasse nas obras do bairro Pio Corrêa, em Criciúma, acabou chamando para si todas as atenções. Virou assunto estadual.

Não precisava, não poderia deixar chegar nisso, não deveria ter dado nisso.

Mas, foi dado causa para isso.

Foi deixado espaço para que acontecesse.

Enfim, a obra de macrodrenagem, de mais de R$ 12 milhões, é importante para a cidade. Vai evitar inundações numa área densamente ocupada, com negócios em operação, incluindo colégios, clínicas e lojas.

Era uma obra esperada, anunciada e iniciada. Ninguém pode admitir que a obra pare no meio. Ninguém vai admitir que fiquem buracos abertos e ruas sem reconstituição do pavimento, fazendo pior que o problema original. 

A cidade não merece. As pessoas da cidade não merecem. 

Governo do Estado e prefeitura assinaram um convênio para a obra em março.

Pelo convênio, obra deve ser executada 100% com recursos do Governo do Estado.

A obra começou, as primeiras duas parcelas dos R$ 12,5 milhões foram liberadas.

Mas, o governo parou de pagar. E a obra continuou. E o governo não pagou.

A corda esticou, esticou e arrebentou.

Deu no que deu.

A obra foi paralisada e deu confusão. Teve reação, polêmico, gerou tiroteio político e desgaste.

Houve exploração política, sim.

Teve motivação política na suspensão, não se sabe, pode ser que sim.

Mas, isso é entre os políticos, é do ambiente político.

Especialmente em ano eleitoral, reta final de campanha, um deu espaço, fez escada, o outro sobe.

O importante para a cidade e para as pessoas que vivem na cidade é que o episódio leva à retomada das obras.

Hoje, as máquinas estão de novo no trecho e as obras voltam ao ritmo de antes.

A briga política fica para os políticos.

Mas, compromisso assumidos, tem que ser cumpridos e cobrar é preciso.

E, o interesse coletivo, tem que estar acima de qualquer outra situação, de qualquer outro interesse.

Por Adelor Lessa 14/09/2022 - 16:43 Atualizado em 15/09/2022 - 07:45

Terminou agora, em Florianópolis, na sede da Secretaria de Infraestrutura do Estado, a reunião com a direção da empresa Confer, contratada para fazer a obra de macrodrenagem no bairro Pio Corrêa, em Criciúma.

Foram discutidos ajustes no projeto e superados problemas técnicos para retomada dos repasses financeiros. 

A Confer confirmou que as máquinas estarão no trecho amanhã pela manhã e a obra voltará ao ritmo normal.

Previsão é que esteja concluída até fim do ano.

A obra foi paralisada ontem à tarde, com as máquinas retiradas do local, porque o Governo suspendeu pagamentos desde julho.

Hoje pela manhã, o prefeito Clésio Salvaro anunciou que, se o Governo não fizesse os pagamentos, a prefeitura pagaria e a obra seria retomada.

Abaixo, a nota que acaba de ser distribuída pela Secretaria de Infraestrutura:

"O ritmo das obras de macrodrenagem da bacia do Rio Criciúma, no bairro Pio Corrêa, região central da cidade, será retomado nesta quinta-feira (15). A garantia foi dada pelo diretor da empresa Confer, responsável pelo serviço, engenheiro Fábio Fernandes, em reunião com o secretário de Estado da Infraestrura e Mobilidade (SIE) em exercício, engenheiro Alexandre Martins e com o superintendente de Infraestrutura da pasta, engenheiro Dagoberto Arns.

“De pronto a empresa verificou a credibilidade e a boa vontade da SIE, que está investida em resolver este problema e se comprometeu em retomar o ritmo da obra imediatamente. Importante ressaltar que esta é uma questão técnica e não está relacionada com nenhum fator político, nosso objetivo é executar mais essa demanda histórica do município de Criciúma”, ressalta o secretário.

“Temos todos o mesmo objetivo que é o de concluir este importante serviço o mais brevemente possível. É nisso que estamos focando. Não vamos entrar em outras discussões”, destaca Martins.

Entenda o caso - A Prefeitura de Criciúma foi contemplada com recursos do Plano 1000, por meio de processo via Secretaria de Estado da Fazenda. O Executivo Municipal, nesse caso, é quem fica responsável por licitar, executar e gerir a obra. Cabe à SIE identificar se o que está sendo medido é exatamente o que foi determinado no plano de trabalho.

Mediante prestação de contas foram pagas duas das quatro parcelas totais destinadas à obra e está em análise a documentação para o pagamento da terceira parcela".

Nota da prefeitura

A Prefeitura de Criciúma acaba de distribuir nota oficial para contraditar com informações passadas hoje pela manhã pelo secretário licenciado de Infraestrutura do Estado, Thiago Vieira.

Abaixo, a nota na íntegra:

"NOTA DE ESCLARECIMENTO | Prefeitura Municipal de Criciúma

O Governo de Criciúma esclarece que não são verídicas as informações apresentadas pela Secretaria de Infraestrutura do Estado de Santa Catarina, sobre o atraso na prestação de contas das obras de macrodrenagem da bacia do Rio Criciúma, no bairro Pio Corrêa. A obra, executada com recursos do Plano 1000, na região central da cidade, foi paralisada na manhã desta quarta-feira (14), em decorrência da falta de pagamento à empresa responsável, consequência do não repasse de valores devidos ao Município de Criciúma, pelo Governo do Estado.

A Secretaria Municipal de Infraestrutura, Planejamento e Mobilidade Urbana esclarece que todas as documentações solicitadas pelo Governo do Estado foram entregues conforme determinado no acordo firmado entre as partes. Referida documentação está disponível na Gerência de Convênios da Secretaria Municipal da Fazenda, e é de domínio público, podendo ser acessada por meio dos sistemas "SC transferências" e "Sistema de Gestão de Protocolo".

O Governo Municipal informa, no entanto, que a população não será prejudicada, já que será autorizado que a empresa responsável pelas obras dê continuidade aos serviços, ainda que seja necessário investimento com recursos próprios, ressaltando, ainda, que obras complementares, no local, seguem sendo executadas pelo Município".

  

Por Adelor Lessa 14/09/2022 - 15:41 Atualizado em 14/09/2022 - 20:27

O prefeito Clésio Salvaro (PSDB) fez do limão uma limonada. E, convenhamos, uma limonada azeda para o governador Moisés, na reta final da campanha eleitoral.

Com a obra de macrodrenagem parada, no bairro Pio Corrêa, Salvaro foi no local e deu entrevista coletiva disparando contra o Governo do estado.

Largou assim: "Espero que não tenha sido um estelionato eleitoral". 

E emendou: "Se o Governo não fizer os pagamentos, a prefeitura vai pagar, a obra não para, porque aqui sim tem Governo".

O slogan da campanha de Carlos Moisés à reeleição é "aqui já tem governador".

Em resumo, o episódio rendeu um fato político gerado pelo prefeito e novo rompimento nas relações com o govenador.

Clésio e Moisés já estiveram rompidos desde que o governador assumiu, até praticamente metade do mandato.

Acabaram se reaproximando e ficaram aliados até final de julho, quando Clésio migrou para a candidatura de Esperidião Amin ao Governo.

Moisés e os aliados apostavam todas as fichas que Clésio ficaria com ele na eleição.

No ataque de hoje, Clésio levantou a possibilidade de a suspensão dos repasses do Governo para a obra da macrodrenagem no bairro Pio Correia ser retaliação politica pelo seu apoio a Esperidião. "Se for retaliação política, o governador está prejudicando a minha cidade. Poderemos recorrer ao TRE por abuso de poder político e estelionato eleitoral", disparou.

De qualquer forma, o principal saldo do episódio é que as obras serão retomados em ritmo normal a partir de amanhã.

Hoje pela manhã a direção da empresa Confer, que está fazendo a obra, teve reunião com a prefeitura e, à tarde, com o Governo do Estado, em Florianópiolis, para acertar a retomada dos trabalhos.

 Trata-se de uma obra orçada em R$ 12,5 milhões, que teve dois repasses do Governo, no valor de pouco mais de R$ 5 milhões.

Desde agosto, não foram mais feitos pagamentos. A empresa retirou máquinas do local ontem à tarde. 

O Governo já tinha marcado ontem à noite reunião com a empresa para hoje a tarde, e com moradores do bairro para amanhã, 8h, para explicar a suspensão dos repasses financeiros e anunciar retomada das obras.

 

 

      

Por Adelor Lessa 14/09/2022 - 10:13 Atualizado em 14/09/2022 - 10:46

O cruzamento de dados da pesquisa do Instituto IPC nos municipios da região da Amrec mostra que não há vinculação em votos dos candidatos a presidente, governador e senador.

Governador Moisés é o segundo candidato a governador que mais recebe votos de eleitores de Bolsonaro, apesra de ser chamado de "traíra" pelos bolsonaristas.

Senador Raimundo Colombo recebe quase metade dos votos dos eleitores de Lula.

Ainda dos votos de eleitores de Lula, Moisés e Décio Lima, que é do PT, tem que a mesma fatia.

Dos eleitores de Bolsonaro, Jorginho e Moisés recebem quase o mesmo percentual de votos, e Esperidião Amin fica em terceiro.

Abaixo a análise da situação com o jornalista Upiara Boschi, comentarista da Som Maior. Além de outros dados da pesquisa do Instituto IPC. Ouça:

 

 

Por Adelor Lessa 14/09/2022 - 07:55 Atualizado em 14/09/2022 - 09:04

Foi a pedra cantada.
Foi dito aqui em agosto, na primeira quinzena, que a obra de macrodrenagem no bairro Pio Corrêa corria o risco de ser paralisada porque o Governo do Estado parou de pagar.
E ontem, a obra parou.

As máquinas foram retiradas do local e os trabalhadores desmobilizados.

Em princípio, a causa teria sido um desencontro, ou falta de entendimento, entre as Secretarias da Fazenda e de Infraestrutura do Governo do Estado.

A Fazenda fez o convênio com Criciúma para a obra, valor total de R$ 12,5 milhões.
Mas, quem fiscaliza as obras pagas pelo estado é a Secretaria de Infraestrutura.

Em convênios do tipo, a regra prevê que para pagar a partir da terceira parcela tem que ter a liberação da equipe de fiscalização da Infraestrutura.
A fiscalização da Infraestrutura não deu ok, não liberou, porque não participou das tratativas para o convênio e teria identificado problema no projeto e no orçamento.

A partir daí, as coisas se encaminharam para uma obra condenada.

Inteirado da situação, passei a tratar do assunto e do risco. 

A intenção sempre foi contribuir para uma solução.
Para evitar, inclusive, que tivesse a paralisação da obra.

Com a situação escancarada, e o risco real apontado, a expectativa era que os gestores públicos envolvidos se entendessem e a situação fosse contornada.

Afinal de contas, o que interessa para a cidade, para os moradores, para o cidadão pagador de impostos, é que a obra tenha continuidade e seja concluída no prazo, ou antes, quando possível. 

Mas, depois de um mês de o assunto sendo tratado, e o alerta reiterado do risco real de paralisação, nada foi resolvido, e ontem a obra efetivamente parou.
As máquinas foram retiradas do trecho depois do intervalo para o almoço, começo da tarde.

Só depois disso, e do desgaste inevitável, é que reuniões foram feitas, conversas muitas, e algumas pesadas, telefonemas trocados, e foram emitidos sinais que será resolvido. 

Ontem à noite, os moradores já foram chamados para uma reunião, amanhã cedo, com representantes do governo e da empresa que está fazendo a obra.

Agora pela manhã, as máquinas já voltaram para o trecho, os trabalhos seguem.
A empresa foi chamada para reunião no Governo, em Florianópolis, à tarde.

Fumaça branca deve ser lançada ao ar nas próximas horas.

Obra andando, é o que interessa. 

Mas, perguntar é preciso:
Porque deixar chegar nesse ponto?

O mínimo que o cidadão pagador de impostos espera dos agentes públicos é que se entendam no cumprimento de suas obrigações.
Podem pensar diferente, se relacionar com grupos distintos, não dividirem a mesma mesa, nem fazer parte do mesmo time político.

Mas, que os interesses coletivos sejam preservados, e priorizados.
Que os compromissos sejam cumpridos.  
Que as possíveis divergências no rito da burocracia sejam sanadas interna e rapidamente, sem prejuízo ao pagador dos impostos.

As pessoas merecem.
A cidade merece.

Ouça o editorial completo:

 

Por Adelor Lessa 13/09/2022 - 22:10 Atualizado em 14/09/2022 - 07:06

O governador Carlos Moisés (Republicanos) foi informado sobre a gravidade da situação das obras de macrodrenagem no bairro Pio Corrêa, em Criciúma, na noite de segunda-feira, depois da reunião política em Cocal do Sul.

Ontem, ele convocou reunião com secretários de Infraestrutura e Fazenda, mais direção da Casan, e cobrou solução imediata.  

De acordo com uma fonte inteirada do assunto, o Governador exigiu que a secretaria de infraestrutura resolva imediatamente todas as pendências burocráticas, inclusive com a prefeitura.

Além disso, orientou que técnicos sejam enviados a Criciúma para agilizar o processo e garantir a retomada da obra.

Também determinou que a empresa responsável, a Confer, seja chamada para retomada das obras, e que a Casan acompanhe a operação.

Ontem à noite, os moradores do Pio Corrêa já foram chamados para uma reunião amanhã, 8h, em frente ao Maristinha, com representantes da secretaria de infraestrutura, Casan e Confer.

O indicativo é de que até a reunão o assunto esteja resolvido.

 

A obra paralisada

Ontem à tarde, a Confer retirou as máquinas do local e a obra foi paralisada no bairro Pio Corrêa.

Praticamente todos os trabalhadores foram retirados. Ficaram apenas três para fazer alguns serviços de manutenção.

Desde o final da primeira quinzena de agosto, o assunto vem sendo tratado com a possibilidade real que a obra fosse paralisada.

O fato motivador é que o Governo do Estado está com com dois repasses atrasados (que deveriam ter sido feitos em início de agosto e de setembro).

A empresa fez os serviços em junho e julho e não recebeu.

Ontem pela manhã, na Rádio Som Maior, o superintendente da Secretaria de Infraestrutura do Estado, engenheiro Dagoberto Arns, admitiu que houve um desencontro com a Secretaria da Fazenda e, por isso, não foram feitos os repasses.

A obra está orçada em R$ 12,5 milhões e faz parte do Plano 1000.

A empresa que faz a obra, a Confer Engenharia, já havia notificado a prefeitura que não conseguiria dar sequência na obra sem atualização dos pagamentos.

Por Adelor Lessa 13/09/2022 - 18:59 Atualizado em 15/09/2022 - 18:59

No Ponto Final desta terça-feira (13), Adelor Lessa reforça que amanhã, a partir das 8h, serão divulgadas os índices das pesquisas eleitorais com intenções de votos para presidente da República e candidados ao Senado com entrevistados da Região Carbonífera (Amrec). 

Amanhã, ainda, Adelor Lessa e Upiara Boschi farão uma análise dos votos dos eleitores para presidente e para governador, já que há bastante diferença entre os candidados do mesmo partido em funções diferentes. 

"Esses cruzamentos nós vamos fazer amanhã. Eu posso adiantar que Bolsonaro, na Região Carbonífera, continua na frente. Se a eleição fosse apenas em Criciúma, ele seria reeleito no primeiro turno. O Lula, é o segundo. Ele está atrás do Bolsonaro, mas muito a frente do terceiro candidato", adianta Lessa. 

Ouça o comentário completo de Adelor Lessa no Ponto Final: 

 
Por Adelor Lessa 13/09/2022 - 17:17 Atualizado em 14/09/2022 - 09:27

Como previsto, as obras de macrodrenagem no bairro Pio Corrêa, área central de Criciúma, foram paralisadas.

As máquinas foram retiradas do local hoje à tarde.

Praticamente todos os trabalhadores foram também retirados. Ficaram apenas três para fazer alguns serviços de manutenção.

Desde o final da primeira quinzena de agosto estamos tratando do assunto e citando que a obra poderia ser paralisada.

O Governo do Estado está com com dois repasses atrasados (que deveriam ser feito em início de agosto e de setembro).

A empresa fez os serviços em junho e julho e não recebeu.

Hoje pela manhã, na Rádio Som Maior, o superintendente da Secretaria de Infraestrutura do Estado, engenheiro Dagoberto Arns, confirmou que houve um desencontro com a Secretaria da Fazenda e, por isso, não foram feitos os repasses.

Mas, acrescentou que a situação deverá ser resolvida nos próximos dias.

A obra está orçada em R$ 12,5 milhões e faz parte do Plano 1000. Por isso, pagamento 100% do Governo do Estado.

Por ser obra do Plano 1000, o convênio com a prefeitura de Criciúma foi feito pela Secretaria da Fazenda.

Projeto e orçamento aprovados, foi entregue a ordem de serviço e a obra iniciada em junho.

As duas primeiras parcelas foram pagas.

Mas, para o pagamento da terceira parcela, seria necessário aprovação da prestação de contas da execução da obra até aquele momento pela equipe de fiscalização da Secretaria de Infraestrutura.

A equipe designada para fiscalização teria registrado que não pode fiscalizar porque o projeto não é de análise e aprovação pela Secretaria de Infraestrutura, e que numa primeira análise teriam sido identificadas falhas no projeto e no orçamento da obra.

Diante disso, o impasse e o risco.

Sem fiscalização, não tem pagamento. Sem pagamento, a obra para.

A empresa que faz a obra, a Confer Engenharia, havia notificado a prefeitura que não consegue seguir a obra sem atualização dos pagamentos.

A parcela de agosto não foi feita, e a de setembro também.

Hoje, começo da tarde, as máquinas foram retiradas do local, trabalhadores desmobilizados, e a obra parou.

As fotos abaixo são do meio da tarde no bairro Pio CorrÊa, sem máquinas no local das obras, e para onde foram levadas.

Por Adelor Lessa 13/09/2022 - 10:35 Atualizado em 13/09/2022 - 11:11

Os números da Amrec são muito próximos da situação do Estado. A "ameaçada" liderança de Moisés, o empate de bolsonaristas e a subida do candidato do Lula. 

Comentei hoje, na Rádio Som Maior, com o jornalista Upiara Boschi, a pesquisa do Instituto IPC nos 12 municípios da Região Carbonífera.

Abaixo, o áudio dos nossos comentários:

 

Por Adelor Lessa 13/09/2022 - 07:57 Atualizado em 13/09/2022 - 08:00

O ex-prefeito de Joinville, Udo Döhler, está na região, esteve ontem no Parlatório, nossa live de toda segunda-feira.
Ele disse que o Sul do estado precisa de um choque de desenvolvimento para que a região não fique muito para trás, porque isso pode gerar um desequilíbrio no Estado.

Isso implica em tratamento especial, diferenciado, para o Sul do estado, para evitar o alargamento deste distanciamento com as demais regiões, a ponto de provocar o tal desequilíbrio no estado.

Mas nenhum dos candidatos apresentou até agora um projeto efetivo para algo parecido com um choque desenvolvimento no Sul do estado.

A campanha está na reta final, a partir de hoje menos de 20 dias para a eleição, e até hoje nenhum dos candidatos ao governo apresentou proposta que possa gerar algo semelhante a um choque de desenvolvimento no Sul do estado.

Todos estão tratando o Sul como todas as outras regiões, nenhum tratamento especial

Nenhum dos candidatos assumiu um compromisso com as prioridades apontadas pelas entidades e universidades da região.

Todos, ou quase todos, estiveram na Acic, pegaram a cartilha do setor produtivo, ouviram atentamente todos os argumentos e dados.
Mas, ficou nisso.
Sem compromisso assumido.

A campanha não pode ficar apenas na disputa entre times.
Isso não é campeonato, em que o objetivo final é a vitória, o título e a taça.

A campanha é o momento para tratar das pautas que interessam para fazer a região melhor e mais forte, com geração de emprego e renda, e melhor qualidade vida.
Mas, tem que ir além disso.

Na campanha, tem que garantir compromissos dos candidatos.

Com compromissos assumidos, tem o que cobrar depois.
Sem compromissos, nenhuma garantia de ações para atender as pautas da região.

Tem pouco mais de duas semanas de campanha pela frente.
Ainda dá tempo.

É preciso que todos cobrem compromissos dos candidatos com a região. 
O eleitor na rua.
Os representantes das entidades, os prefeitos, vereadores e empresários que receberem os candidatos.
E registrar os compromissos que eventualmente venham a ser assumidos.
Tornar públicos os compromissos que por ventura venham a ser assumidos.

Não se pode perder a oportunidade de fazer uma campanha produtiva.

Não se pode permitir que a campanha seja apenas uma disputa entre times.   
Isso não interessa ao cidadão pagador de impostos.

Ouça o editorial completo:

 

Por Adelor Lessa 12/09/2022 - 18:30 Atualizado em 13/09/2022 - 08:29

O governador Carlos Moisés (Republicanos), candidato à reeleição, fez ontem à noite, em Cocal do Sul, o maior comício de sua campanha.

Ao seu lado estavam os prefeitos de Nova Veneza, Rogério Frigo (PSDB), e de Pedras Grandes, Agnaldo Felipe (PP).

O PP tem Esperidião Amin como candidato e PSDB está na chapa de Amin, com o candidato a vice, Dalírio Beber.

Estavam no comício os candidatos a vice de Moisés, Udo Doehler, e ao senado, Celso Maldaner.

Muitos prefeitos da região estavam presentes, e todos os candidatos a deputado da aliança.

O prefeito de Cocal do Sul, Fernando de Faveri (MDB), que organizou o comício, comemorou hoje cedo: "o maior comício do estado foi ontem na Capital Nacional do Piso e do Azulejo".

O vídeo

Antes do comício de Cocal, no fim da tarde, a campanha de Moisés colocou nas redes um vídeo com trecho de um discurso do prefeito de Criciúma, Clesio Salvaro (PSDB), agradecendo ao governador pelos investimentos na cidade e defendendo a continuidade do seu Governo.

O vídeo não é recente. É do mês de maio, quando foram assinados convênios com Criciúma. 

Mas, o vídeo não tem data.

Em julho, Clésio acabou liderando a ida do PSDB para a aliança com Amin e foi o principal articulador da indicação de Dalírio Beber como candidato a vice-governador.

A divulgação do vídeo ontem provocou intensa movimentação nos bastidores.

Abaixo, o vídeo.

Parceria nova

Julia Zanatta e Felipe Estevão anunciaram ontem "parceria" na região.

Julia é do PL, candidata a deputada federal, bolsonarista de primeira hora.

Felipe Estevão, é deputado estadual, candidato à reeleição, está no União Brasil, mas foi eleito em 2018 pelo PSL na "onda Bolsonaro".

Com a parceria, Julia deve fortalecer Felipe na região de Criciúma, e Felipe leva Julia para a Amurel.

Julia é de Criciúma, Felipe de Laguna.

O deputado estadual do PL de Criciúma, o bolsonarista Jessé Lopes, está rompido com Julia, e fechado com o deputado federal Daniel Freitas (PL), candidato à reeleição.

Abaixo, vídeo com o anuncio da parceria.

 

Por Adelor Lessa 12/09/2022 - 08:00 Atualizado em 12/09/2022 - 09:42

Começo a semana preocupado, porque quero ver o nosso Sul do Estado bem tratado.

Mas, vejo que estão deixando o Sul de fora, de novo!

O crime cometido no Sul do Estado com a duplicação da BR-101 está se repetindo.

Já estão tratando de uma nova rodovia alternativa à BR-101, mas apenas para o Norte do Estado.

De Joinville, divisa com o Paraná, até na Grande Florianópolis. 

Repete-se o caso da duplicação da BR-101.

Fizeram primeiro a obra no trecho Norte, da divisa com o Paraná até Florianópolis. 

Para o lado Sul, não tinha nem projeto.

O Sul teve grave depressão econômica. Sofreu graves prejuízos. 

Aumentou a distância do Sul com as regiões mais desenvolvidas.

O Sul continuou crescendo, mas em níveis muito abaixo da parte do Estado que foi duplicada primeiro.

A duplicação no lado Sul só começou cinco anos depois de concluído o trecho Norte.

Hoje, ainda, estão sendo feitas obras do projeto de duplicação da BR-101 lado Sul. 

Vinte anos depois de concluído o trecho Norte. E começa a ser encaminhada uma alternativa à BR-101.

Porque a duplicação já não atende a demanda em vários pontos. Uma alternativa seria triplicar a BR-101. Outra, construir uma nova rodovia alternativa.

O Governo do Estado está encaminhando uma nova rodovia. A licitação para o projeto tem seis empresas interessadas. A Secretaria de Infraestrutura do Estado é responsável pela implementação da obra. 

São previstas seis pistas, mais marginais, nove viadutos, seis pontes e 11 trechos com contenções de encostas. 

O projeto prevê que a nova estrada comece em Joinville e termine no Contorno Viário da Grande Florianópolis.

Para ali, em Florianópolis. Não inclui o Sul, nem no projeto. Como se o interesse do Estado terminasse na Capital. 

É fato que hoje os maiores problemas de fluxo na BR-101 acontecem no Norte, especialmente, entre Itapema e Itajaí.

A obra pode começar por lá. O primeiro trecho a ser feito pode ser lá. 

Mas, se o lado Sul não for incluído no projeto, vão primeiro fazer todo o lado Norte, para depois começar a fazer projeto do lado Sul.

Como disse, vai se repetir o crime já contido no Sul Catarinense. 

Vai se ampliar ainda mais a distância do Sul com a faixa mais desenvolvida do Estado. 

O Sul vai ficar para trás. 

É preciso que o projeto inclua o lado Sul do Estado.

Não só o Norte.

Depois, a obra pode ser feita em etapas. 

E que seja feita luta para apurar recursos para a obra no lado de cá. 

Com projeto feito, é mais fácil de encaminhar. Sem projeto, sem previsão de obra. 

Ouça o editorial completo:

 

Por Adelor Lessa 11/09/2022 - 20:23 Atualizado em 12/09/2022 - 07:29

Jorginho Mello nasceu em Joaçaba, a cidade é seu reduto eleitoral. O prefeito é do PSDB, que apoia Esperidião Amin e tem o vice na chapa, Dalírio Beber.

Mas, o prefeito de Joaçaba, Dioclesio Ragnini, filiado ao PSDB, anunciou ontem apoio à reeleição do governador Carlos Moisés.

Durante ato em Joaçaba, anunciou: “Com certeza Joaçaba já tem governador: Moisés 10”. 

O prefeito está no segundo mandato, reeleito em 2020.

Depois do anúncio de apoio, ao lado de Moises, ele escreveu registrou nas suas redes sociais: "Muitas conquistas foram realizadas com a parceria do nosso governador Moisés. Agradeço a atenção dele sempre com o nosso município”.

Fora do ar

No fim de semana, no entanto, o Governador Moisés teve uma decisão desfavorável na Justiça.

Foi condenado a retirar do ar ataque que fazia contra o candidato e ex-prefeito Gean Loureiro (União Brasil) nos espaços do horário eleitoral.

Candidatos de Clesio

Ao lado de Esperidião Amin, seu candidato a governador, o prefeito Clésio Salvaro (PSDB) comandou ato politico no fim de semana para lançamento das candidaturas de Geovania de Sá, que disputa reeleição para deputada federal, e Acélio Casagrande, ex-secretário municipal de Saúde, candidato à reeleição.

Mais de 2 mil pessoas participaram do evento.

Também estavam presentes os candidatos ao senado, Kennedy Nunes (PTB), e Dalírio Beber (PSDB), candidato a vice-governador.

Geovania foi secretária municipal no proimeiro mandato de Clésio na prefeitura.

Boeira na parada

Jorge Boeira, candidato de governador pelo PDT, marcou presença na Parada 2022 do Orgulho LGBTQI+, na tarde deste domingo, em Florianópolis.

Para ele, todas as formas de amar valem a pena.

Boeira foi acompanhado da esposa Ângela, da candidata ao Senado, Hilda Deola, dos candidatos a deputado estadual, Marcos Vinícius Sodré, Paulinho Souza, Ana Lima, Marciano Diogo, Fernando Honorato, e de Jordana Sage, candidata a deputada federal.

Por Adelor Lessa 09/09/2022 - 18:55 Atualizado em 12/09/2022 - 08:04

No Ponto Final desta sexta-feira (9), Adelor Lessa reforça a importância do voto regional para o encaminhamento de pautas do Sul de Santa Catarina. Ainda, hoje, às 20h, sai uma pesquisa do Datafolha referente aos postulantes à presidência do Brasil neste ano. Na semana que vem, é a vez da Som Maior e do Portal 4oito. Um levantamento da Amrec será divulgado com dados exclusivos da região. 

Ainda, em seu comentário no Ponto Final, Adelor Lessa atualiza a situação das obras de macrodrenagem no Pio Corrêa, em Criciúma. "Está em andamento. Acontece que, em 29 de agosto, eu escrevi no 4oito e falei no programa que o Estado não pagou a terceira parcela e a obra pode parar por falta de pagamento", detalha. 

Naquele dia, o Governo do Estado emitiu um nota dizendo que o dinheiro seria liberado imediatamente. "Estamos no dia 9 de setembro e a parcela, a terceira, ainda não foi liberada. Já fechou o mês de agosto, tem um mês de atraso, e o dinheiro não saiu. O convênio é de mais de R$ 12 milhões. O que está dito e o que temos ouvido de técnicos do Estado e da prefeitura é que para a liberação da terceira parcela, é necessário ter a prestação de contas do que está sendo feito", pontua Lessa.

Acontece que, quem faz a fiscalização, não pode fiscalizar porque não houve a análise e aprovação prévia. "Ainda há uma informação de que o projeto e o orçamento continham erros que deveriam ter sido corrigidos antes da assinatura do convênio. Não há expectativa para a liberação do recurso", finaliza.

Há a questão técnica, mas existem outras possibilidades: Será que é problema de caixa? Problema político? Qual é o problema? 

Ouça o comentário completo de Adelor Lessa no Ponto Final:

 

Por Adelor Lessa 09/09/2022 - 07:58 Atualizado em 09/09/2022 - 09:19

Em tempo de eleição, como falamos todo dia de política, e dos fatos da eleição, e ouvimos candidatos, via de regra perguntam em quem votar.
Pedem sugestão de voto.
Pedem dicas.

E eu dou. Eu indico.

Quando alguém me pergunta em quem votar para deputado, eu não indico nomes.
Indico que escolham um candidato da terra, da região.
Um candidato que viva entre nós, que conheça nosso ambiente, e saiba das nossas necessidades, pautas e bandeiras.

É o que digo, essa é a minha dica.

Porque aqui temos candidatos a deputado estadual e federal de todas as tendências, e dos mais diversos alinhamentos.

Tem candidato de esquerda, de direita, de centro, mais a esquerda, mais a direita.

Tem candidato mais jovem, de primeira jornada.
Tem candidato mais experiente, experimentado, de várias eleições.

Tem candidato do Bolsonaro, tem candidato do Lula, tem candidato que não está ligado a nenhum dos dois.

Enfim, não precisa buscar candidatos de fora, de outras regiões.

Porque candidatos eleitos de outras regiões fortalecem politicamente outras regiões.

A nossa região precisa eleger o maior número possível de deputados para ficar mais fortalecida politicamente, e ter maior poder de influência para tentar viabilizar obras e ações para a cidade e região.
Quanto mais forte a representação política da Região, maior a possibilidade de atendimento de nossas pautas.

Estamos matriculados nesta tese desde o início do processo, e desde outras eleições. 

Por isso, entrevistamos aqui todos os candidatos a deputado estadual de Criciúma e região.
E estamos ouvindo todos os candidatos a deputado federal.

E agindo assim, estamos em sintonia com as principais entidades do setor produtivo de Criciúma que fazem a campanha pelo voto regional.

Agora pela manhã, Acic, Forcri e CDL farão ato pelo voto regional.
Para fortalecer a tese.

Para fazer viralizar o entendimento que é importante, é necessário escolher um candidato da terra.

Estaremos no ato. A Rádio Som Maior estará lá.

Vamos dar divulgação à iniciativa das entidades do setor produtivo. 
Valorizando a iniciativa, e oferecendo apoio. 

Porque isso faz bem para a cidade, faz bem para a região e para todos que vivem aqui.

Ouça o editorial completo:

 

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