Devido à segunda guerra mundial, a última Copa do Mundo havia sido disputada em 1938 na França. A invasão da Polônia, depois de outros países europeus e o conflito entendendo-se pelo mundo todo impediu a realização dos Mundiais de 1942 e 1946.
Após a guerra, a FIFA desejava ressuscitar a competição e começou os preparativos para a nova edição da Copa do Mundo. A sede da FIFA era em Paris e como o presidente Jules Rimet sabia do interesse de Adolf Hitler em levar a entidade para a Alemanha, transferiu a FIFA para a Suíça, país neutro, onde se encontra até hoje.
No pós-guerra, a maior parte do continente europeu estava em ruínas e a maioria dos governos não via clima para celebrar um evento esportivo, e para que os recursos necessários para sediar uma Copa do Mundo não fossem retirados de outras fontes mais urgentes.
Por algum tempo a Copa esteve em risco de ser realizada por falta de interesse da comunidade internacional até que no congresso da FIFA de 1946 em Luxemburgo o Brasil apresentou a proposta para sediar o Mundial, desde que fosse realizado em 1950 e não em 1949 como estava previsto.
Como candidato único o Brasil ganhou o direito de realizar o evento. Neste congresso a Copa do Mundo passou a se chamar “Copa Jules Rimet”, homenagem mais do que justa ao homem que sempre lutou pelo futebol, pelos mundiais, pela manutenção da FIFA e pelo espírito das competições.