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México 1970: Futebol e religião

Curiosidades (parte 2)

Por João Nassif 11/02/2022 - 00:01

Faltam 284 dias para o início da Copa do Mundo no Catar

No primeiro jogo do Brasil na Copa de 70, a Tchecoslováquia abriu o marcador com o atacante Petras que comemorou ajoelhado na beira do campo fazendo o sinal da cruz, gesto comum no catolicismo. Este gesto foi repetido por Jairzinho quando marcou seu gol na final contra a Itália.

Petras

No dia seguinte ao Brasil e Tchecoslováquia, os dirigentes checos advertiram Petras e determinaram a todos da delegação que fossem mais comedidos na comemoração dos gols. Pelas regras do comunismo da época, vigente em todo leste europeu não eram permitidas manifestações de cunho religioso, uma vez que o próprio regime comunista é ateu na sua essência.

O centro avante sueco Kindvall passou para a história por ter tido dois gols anulados no Mundial do México. Um contra a Itália e outro contra o Uruguai.

O jogo mais esperado da primeira fase do Mundial de 1970 era Brasil e Inglaterra. O jogo foi disputado com sol a pino ao meio-dia no horário mexicano. Os ingleses voltaram para o segundo e tiveram que esperar quase 10 minutos pelo retorno da seleção brasileira e ficaram este tempo todo expostos ao sol quentíssimo de Guadalajara.

Jairzinho era o n. 10 do Botafogo, Tostão o n.10 do Cruzeiro, Pelé o 10 do Santos, Gerson à época no São Paulo era o 10 do time paulista e Rivelino o 10 do Corinthians. Todos esses 10 fizeram um ataque espetacular em 1970.

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