Existem avenidas e ruas emblemáticas em várias cidades do mundo. Champs-Élysées em Paris, Regent Street, em Londres, Las Ramblas, em Barcelona, Gran Via, em Madri, Via Condotti, em Roma, Ringstrasse, em Viena, 5ª Avenida, em Nova York, Ocean Drive, em Miami, 9 de Julio, em Buenos Aires, Rua Augusta, em São Paulo e Rua da Praia, em Porto Alegre, são exemplos marcantes. A pequena e menos conhecida Drosselgasse, em Rüdesheim, também merece menção pois é a marca registrada da cidade renana. E outro muito especial, o Gran Canale, a grande “avenida” de Veneza.
No entanto, nenhuma tem o nome tão bonito como a Unter den Linden (Sob as Tílias), em Berlim. Em um trajeto de 1,5 km da Porta de Branderburgo à Bebelplatz, que pode ser tranquilamente percorrido a pé, encontram-se inúmeras construções históricas, museus, praças e igrejas.
Na Pariser Platz encontram-se as embaixadas da Rússia e da Hungria e o Hotel Adlon, que ficou famoso após o filme Grande Hotel, com Greta Garbo. Os Museus Antigo e Novo, a Galeria Nacional, o Museu Bode e o Pergamon, voltado para a Unter den Linden e com a Catedral em frente, situam-se na Ilha dos Museus, formada pelo rio Spree. Na Bebelplatz, localizada nas proximidades e onde em 1933 foram queimados os livros pelos nazistas, encontramos o Museu dos Livros Queimados e uma placa com a citação “Onde se queimam livros, acaba-se também queimando pessoas”, do poeta alemão Heinrich Heine.
Em Santa Catarina, temos a cidade de Dreizehnlinden, obrigada a trocar de nome para Treze Tîlias no governo de Getúlio Vargas, na segunda guerra mundial.