A pauta de hoje é bem polêmica e foi inspirada em uma postagem do querido Ney Lopes, que citava casais famosos optantes por essa forma de amor livre.
Pois bem, vamos ao conceito de relacionamento aberto, extraído da internet:
“Parceiros concordam em buscar relacionamentos sexuais independentes, mas sem envolvimento afetivo fora da relação principal”.
Então, são duas pessoas que namoram, ou são casadas, e consentem em ter aventuras amorosas, fixando regras para essa relação de poliamor, sem que isso seja considerado traição.
Como visto, existe um acordo entre as partes, ou seja, um “contrato” com regras próprias, onde o casal determina o que estão dispostos a aceitar, desde pessoas “proibidas” (amigos ou ex namorados), tempo de duração do “caso”, se os detalhes serão compartilhados, dentre outras particularidades.
Ainda, para que um relacionamento aberto possa fluir com naturalidade, o casal não pode ter apego, ciúmes, posse e ímpetos românticos. E mais: não pode haver envolvimento amoroso com o terceiro, para não estragar a relação principal.
No ponto, embora muitos casais estejam relevando crenças culturais e experimentando essa forma de amor livre, particularmente não acho uma boa ideia.
Ora, é impossível controlar o afeto. Quem garante que uma das partes não vai se apaixonar por outra pessoa?
Logo, o relacionamento aberto tem grandes chances de não se perpetuar, porque fatalmente, a médio ou a longo prazo, haverá ciúmes, competitividade, insegurança e sentimentos amorosos paralelos.
Então, essa relação não serve para todo mundo. Nem todos conseguem se relacionar dessa maneira. Eu não conseguiria.
Isso porque a monogamia é uma questão cultural, uma construção social, onde aprendemos desde muito cedo que a fidelidade é a base de um relacionamento amoroso.
Na monogamia há um acordo de exclusividade, sendo um modelo aceitável para a maioria das pessoas, que acabam não cogitando ter uma relação livre e aberta.
Por isso, penso que a monogamia ainda é o melhor padrão, pois acredito firmemente que é possível, sim, ser feliz em um casamento monogâmico fechado.
E vocês queridos leitores, concordam? Contem pra nós.
Abraços e até semana que vem.