Quando a pandemia foi decretada em março do ano passado as competições de todos os calendários estavam em pleno andamento. Houve paralisação de todas as competições e o mundo esportivo ficou na expectativa de seu reinício o que aconteceu seis meses após.
A fase final da Champions League foi toda disputada em Portugal e os atletas confinados numa bolha com rigoroso esquema de segurança sanitária. O Mundial de Clube da FIFA realizado no Catar também foi realizado dentro de uma bolha.
Na NBA houve o mesmo procedimento. As equipes foram para a zona de isolamento em Orlando na Flórida com regras criadas pela entidade com investimento de U$ 170 milhões. Foram disputadas as partidas finais da fase regular em todos os play-offs no ESPN Wide World of Sports Complex.
Tanto na Champions como na NBA e certamente em outros esportes as bolhas foram criadas para proteção total aos jogadores e agregados.
Num campeonato regular de futebol é impossível que sejam criadas bolhas para as disputas. Campeonatos brasileiros e os estaduais não podem jogar em bolhas que ficam inviáveis do ponto de vista financeiro.
Por isso, especificamente aqui no Brasil tanto a CBF como as Federações criaram protocolos de segurança que nem sempre são seguidos pelos clubes e principalmente pelos atletas.
Por isso é que temos a informação quase que diariamente de clubes com surtos do COVID-19, o desfalque em vários jogos e até a impossibilidade de colocarem os times em campo pelo grande número de jogadores positivados.
O bom senso manda ir-se alterando o calendário, mas como esperar bom sendo daqueles que organizam o futebol brasileiro?