Na postagem anterior, após o jogo contra o Fluminense falei em virada de foco para o Criciúma encarar o campeonato brasileiro. Poderia ter falado em virada de chave, expressão mais comum.
O que se viu em Itu foi exatamente o contrário. Um time sem nenhuma coordenação, com o ataque inoperante e a defesa que tem sido um dos pontos fortes errando miseravelmente.
O argumento do técnico Paulo Baier após o jogo se referindo as ausências de jogadores pilares por suspensão, Rodrigo e Dudu Vieira, por lesão, Fellipe Matheus e pelo desgaste, Alemão e Hygor, podem explicar em parte o resultado, mas não invalida a fraquíssima produção e a falta de alternativas do mesmo nível.
De novo o Criciúma foi presa fácil com um histórico de mais de um ano jogando fora de casa o que fico sem entender pois, desde março de 2020 os jogos são realizados sem a presença de torcedores. Então como justificar a força no Heriberto Hülse e o fracasso como visitante?
Neste campeonato o Criciúma venceu os cinco jogos que disputou em casa e perdeu três e empatou dois como visitante.
Pior, os incidentes lamentáveis próximo do final do jogo de ontem escancararam um procedimento que ainda não havia sido visto. O Criciúma não soube perder. Nada justifica o goleiro Gustavo sair de sua área para trocar socos com o goleiro adversário que também não tinha o direito de sair de seu habitat. Os dois foram expulsos corretamente pelo árbitro.
Depois de falar em mudar o esquema para jogos fora de casa o técnico tem convicção que na próxima segunda-feira o time conseguirá reagir e continuar sua invencibilidade no Heriberto Hülse para não perder contato com o G-4.