A cultura brasileira manda demitir técnico que não apresenta bons resultados, independentemente do nível e do histórico do profissional. Doriva não é treinador do primeiro nível, nenhum deste calibre arriscaria trabalhar no Criciúma, mas Doriva tem um histórico vencedor, campeão nos dois principais centros do futebol do país, inclusive com o pequeno Ituano em São Paulo.
Como os resultados não tem vindo e a pressão sobre o técnico é muito grande, dificilmente Doriva irá sobreviver a esta série de insucessos e a quase impossível missão de conseguir a classificação.
Não há tempo para reflexões. A direção do Criciúma é de uma juramentada incompetência, não consegue encontrar um mínimo de qualidade para contratar e sem munição ninguém faz milagres.
Pode-se colocar uma parcela de culpa no técnico, mas um percentual pequeno, por não ter conseguido dar um padrão compatível com o que tem em mãos. É tipo uma queda de forças, o técnico se sustenta na falta de qualidade e o chefe da tropa não está nem aí para o que acontecer no futuro.
Por isso o resultado é este aí, sexta posição com um jogo a mais que o Marcílio Dias que hoje é o quarto colocado. A diferença é de quatro pontos.