Pode parecer surpreendente, mas a derrota contra a Chapecoense num momento crucial do campeonato foi nada mais nada menos que o desempenho do Criciúma quando joga dentro de casa, apesar dos 70% de aproveitamento.
O Criciúma já jogou 16 vezes no Heriberto Hülse, perdeu quatro, empatou apenas uma vez e venceu os outros 11 jogos. Apenas em três jogos aconteceram resultados com dois ou mais gols de diferença. Contra o Londrina e Tombense que estão na zona do rebaixamento foram duas vitórias por 2x0 e um 3x0 contra o Atlético de Goiás que hoje está à frente do Criciúma na classificação. Nos outros 11 jogos foram registrados o empate em 1x1 e derrotas por um gol de diferença.
Vale frisar que em alguns jogos as vitórias foram conquistadas muito mais por erros dos adversários como por exemplo contra o Vila Nova que perdeu um pênalti no último lance do jogo e contra o Mirassol, também no último lance na falha gritante do goleiro do time paulista.
Fiz todo este levantamento e observações para dizer que o desempenho ao longo do campeonato foi ruim e mesmo as quatro vitórias e os cinco empates fora de casa foram alcançadas com extrema dificuldade e por placares ajustados, sempre correndo riscos.
No momento decisivo do campeonato o desempenho até então e esta derrota contra um time na zona do rebaixamento coloca em dúvida a forma de trabalho de um time que está junto desde o ano passado e que fica muito próximo de não alcançar o objetivo tão sonhado por sua apaixonada torcida.