Enquanto não acontecia a decisão do Mundial de Clubes, havia uma pequena esperança que a zebra passeasse pela Arábia Saudita, pelo fato do futebol ser um dos únicos, talvez o único esporte em que um pequeno possa surpreender o grande e conquistar a vitória.
O que se viu com a bola rolando foi um massacre com uma goleada final por 4x0, placar que ficou desenhado desde o primeiro minuto de jogo. A superioridade foi tamanha que o Fluminense conseguiu criar apenas uma situação de gol após a cobrança de escanteio.
O Manchester City foi soberano mesmo quando não tinha a bola que o adversário quando estava com a posse não sabia o que fazer. O estilo do técnico Fernando Diniz foi sensacional quando enfrentou adversários aqui na Amárica do Sul e ao encarar um poder maior em todos sentidos não teve a mínima chance.
E aí vieram várias teorias do porque do fracasso do time brasileiro no enfrentamento com um gigante europeu.
Desde o calendário muito desgastante, passando pelo momento da temporada, enquanto os europeus estão em meio a deles, aqui estamos no final depois de um grande número de jogos de diferença. Poderio financeiro e por aí vão sendo desfilados motivos da disparidade que mais uma vez foi vista na Arábia.
De nada adianta ficarmos encontrando teses para os fracassos nos confrontos se a entidade que deveria cuidar do futebol brasileiro volta e meia está envolvida em escândalos e corrupção e não dá a mínima importância ao seu bem mais precioso.
Por isso os clubes brasileiros não têm a mínima chance de superar os europeus, inclusive a seleção brasileira que em Copas do Mundo apanha desde 2006. É trágico!