Diz o velho ditado “antes tarde do que nunca”. Deve ter sido doloroso para o presidente Jaime Dal Farra a demissão do técnico Roberto Cavalo, mas não havia alternativa. O mau desempenho do técnico no comando do time, desde a série B, não recomendava continuidade e a insistência levou o Criciúma ao fracasso no campeonato catarinense, na Copa do Brasil e até esta metade da série C.
A vinda do diretor executivo Ocimar Bolicenho, responsável pela demissão, criou o choque necessário para a corrida de recuperação. Com todo segundo turno por jogar o quinto lugar é uma luz amarela, mas pelo nível da disputa, quem vier poderá reverter e colocar o Criciúma na segunda fase do campeonato.
Falei rapidamente pela manhã com Itamar Schülle que estava em Porto Alegre e sem confirmar estaria vindo para Criciúma. Se confirmado tem bom currículo para transformar o Criciúma num time novamente competitivo.
Na esteira da saída de Roberto Cavalo, toda comissão técnica foi demitida, o auxiliar Wilsão, o diretor Evandro Guimarães e o preparador físico Willian Hauptmann. O novo técnico deverá trazer toda sua equipe de trabalho.