Em novembro do ano passado depois de comandar o Athletico Paranaense na decisão da Libertadores, derrotado pelo Flamengo o técnico Luiz Felipe Scolari avisou que estava terminada sua carreira, vitoriosa, como técnico de futebol.
Estudava ser diretor do clube paranaense o que acabou acontecendo e escalou como técnico Paulo Turra, seu fiel escudeiro. O trabalho da dupla até então vinha sendo positivo com boas campanhas na Libertadores e no campeonato brasileiro deste ano.
Causou estranheza Felipão aceitar o convite para treinar o Atlético-MG. Mas, ficou novamente confirmado que o futebol repete a política. Nada é definitivo quando se tomam decisões que podem ser revisadas com o passar do tempo.
A mudança de partido, no caso clubes de futebol, além da ideologia são motivos que sugerem outros motivos, principalmente o financeiro.
No caso do Felipão, questão financeira não é o caso. Depois de longos anos na ativa, com bons contratos e vencedor de importantes competições deve ter sua vida e de seus dependentes tranquila por várias gerações.
Sua saída do Athletico motivou a diretoria do clube demitir Paulo Turra que voltará a ser seu escudeiro no time mineiro.
Por que a mudança? Não interessa a ninguém, somente a comprovação que uma verdade tem vida curta também no futebol.