O discurso dado pelo diretor de futebol do Criciúma Emerson Almeida deixa em alerta toda comunidade do futebol de Criciúma e região.
Deverá ser efetivado como diretor executivo e ontem após o empate contra o vice lanterna do campeonato falou como tal já definindo alguns conceitos para a temporada 2018.
Antes anunciou a saída do técnico Beto Campos que foi antecipada por novamente não ter conseguido vencer um time já rebaixado.
Seguiu dizendo, por exemplo, que haverá dispensas após o dia 24, data do encerramento da série B e que a avaliação do elenco será feita pelo novo técnico que deverá ser contratado até o final deste mês.
Quem irá decidir sobre os integrantes da barca, o clube ou o técnico?
Sobre o preparador físico, Márcio Correa ficará ou não? O Criciúma tem intensão da continuidade, mas dependerá do novo técnico que poderá exigir seu preparador de confiança.
O Emerson disse também que se julga preparado para o cargo, pois trabalhou com vários executivos e fez curso de gestão de futebol na CBF. Será suficiente para encarar um cargo que hoje é fundamental na montagem de uma equipe de trabalho num clube com ambições? Tem relacionamento, conhece jogadores, sabe onde prospectar qualidade com orçamento curto?
Ficará nas mãos de empresários, inclusive de alguns que sempre estão rondando o CT? Como já é funcionário do clube ficará no cargo somente para não carregar ainda mais a folha mensal de pagamentos com a contratação de um especialista?
Faço todos estes questionamentos, pois entendo que o Criciúma com um investimento modesto pelas palavras do próprio presidente teria que ser mais ousado se realmente desejasse retomar a hegemonia em Santa Catarina e buscar o acesso para a série A em 2019.
Não vejo no Jaime Dal Farra, pela limitação financeira e no Emerson Almeida pela inexperiência uma dupla que possa fazer em 2018 um Criciúma diferente desta temporada.