A CONMEBOL está sendo muito criticado por determinar que a partir de 2019 a final da Libertadores seja realizada em partida única tendo como palco uma cidade previamente definida. Na próxima edição do torneio a final será disputada no Estádio Nacional em Santiago no Chile.
O estádio tem uma rica história não somente por ter sido palco de grandes decisões da Libertadores, mas também por ter servido como prisão nos tempos da ditadura de Augusto Pinochet.
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Durante a época em que a decisão da Libertadores previa uma terceira partida em caso de empate em pontos entre os finalistas, frequentemente o Estádio Nacional era escolhido como palco do jogo decisivo.
As três primeiras decisões em campo neutro levaram para o estádio na década de 1960 confrontos entre uruguaios e argentinos.
O primeiro em 1965 teve o Independiente como campeão ao vencer o Peñarol. Os uruguaios deram o troco no ano seguinte ao derrotarem o River Plate por 4x2. Este placar de virada rende até hoje ao River Plate o apelido de “galinhas”. Em 1967 o campeão foi o Racing que venceu o Nacional.
O futebol brasileiro também tem história no Estádio Nacional de Santiago. Em 1962 o Brasil ganhou a segunda Copa do Mundo ao derrotar na final a Tchecoslováquia por 3x1.
Pela Libertadores o Cruzeiro foi campeão em 1976 ao vencer na terceira partida o River Plate por 3x2.
O Flamengo andou por lá em 1981. Depois de vencer o Cobreloa no Maracanã por 2x1 foi derrotado no Estádio Nacional por 1x0. Foi necessário um terceiro jogo em Montevideo para o Flamengo conquistar sua Libertadores.
A CONMEBOL ao escolher Santiago para a final da Libertadores de 2019 aposta nas atrações turísticas da capital chilena como também na proximidade com Argentina, Brasil e Uruguai, países sul-americanos que são presenças constantes em finais do torneio.