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Almanaque da Bola #043

Estréia no exterior, início de uma grande caminhada

Por João Nassif 03/09/2018 - 17:06 Atualizado em 03/09/2018 - 17:24

Em 1992 editei a revista HISTÓRIA DO CRICIÚMA com a trajetória do único time catarinense a vencer uma Copa do Brasil e o primeiro que disputou a Taça Libertadores da América.

Numa das matérias, o jogo pela competição sul-americana contra o San José da Bolívia, cujo textos dizia o seguinte:

“Pela primeira vez em sua história o Criciúma jogava uma partida oficial no exterior. Pior, na Bolívia a 2.000 metros de altitude. O adversário: o San José de Oruru, vice-campeão boliviano.

Criciúma na Libertadores em 1992

Não eram poucos os que acreditavam que o Criciúma tremeria na base ao enfrentar o compromisso. Qual nada. Suportou altitude, torcida adversaria e ainda venceu o jogo. Está certo que o time não fez uma grande partida, mas o suficiente para vencer.  

O primeiro gol foi marcado por Gelson cobrando pênalti sofrido por Jairo Lenzi. Mas, quase não deu tempo para comemorar, logo em seguida o San José empatou também de pênalti.

Mas, no finalzinho o Criciúma mostrou que não estava para brincadeiras. Roberto Cavalo fez um lançamento primoroso para Jairo Lenzi que arrancou pela esquerda e fez um golaço.

Estava começando a nascer a principal estrela do Criciúma em sua história que, por diversas vezes esteve cotado para servir a seleção brasileira ainda quando vestia a camisa do Tigre”.

Este texto foi escrito por Ismail Ahmad Ismail.

O técnico Levir Culpi mandou a campo este time: Alexandre, Jairo Santos, Vilmar, Wilson e Itá; Roberto Cavalo, Gelson e Grizzo; Vanderlei (Adilson Gomes), Zé Roberto (Paulo da Pinta) e Jairo Lenzi.

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