A regra atual determinada pela FIFA permite que um atleta com dupla nacionalidade mude de seleção apenas se não tiver atuado em partidas oficiais por outro país.
Em tempos passados não havia esta regulamentação, por isso Luís Monti que disputou o 1º Mundial pela Argentina pode se tornar campeão mundial no segundo defendendo a Itália em 1934.
Outros que disputaram Copas do Mundo por dois países diferentes foram Puskaz que jogou em 1954 pela Hungria e em 1962 pela Espanha, José Santamaria pelo Uruguai em 1954 e Espanha em 1962, José Altafini, o Mazzola que jogou pelo Brasil a Copa de 1958 e pela Itália em 1962 e finalmente Prosinecki que disputou a Copa de 1990 pela Iugoslávia e a de 1998 pela Croácia.
Lembrando que a Croácia surgiu como país pela desintegração da Iugoslávia em 1992.
Um exemplo atual permitido pela FIFA é o brasileiro Diego Costa naturalizado espanhol. Diego Costa disputou somente alguns amistosos pela seleção brasileira e quando fez a opção foi liberado para atuar em Copas do Mundo pela seleção espanhola.
A FIFA, entretanto, poderá revisar este conceito atual. Como o mundo globalizado está mudando com a questão imigração muito forte existem problemas de nacionalização em todo o mundo, principalmente na África, Ásia e países da CONCACAF.
Uma das opções é permitir que atletas que atuaram no máximo em duas partidas oficiais por um país possam optar por outro e adquirir condições de participar em competições oficiais.
A discussão é grande sem data para definição.