O calendário do campeonato brasileiro da série B de 2002 não dava trégua e o Criciúma líder com seis pontos de vantagem sobre o segundo colocado depois de 19 rodadas partia para o Norte e Nordeste para mais dois jogos fora de casa.
A primeira parada foi em Manaus e o jogo contra o São Raimundo foi registrado desta forma na revista “Mais uma estrela” que editei logo após o campeonato:
“Na segunda divisão o que conta muito é a pressão sobre o adversário. Os times mandantes levam seus jogos para estádios acanhados, sem estrutura para jogos importantes, esmo tendo estádios maiores e mais seguros, inclusive para a arbitragem.
O estádio Vivaldo Lima, em Manaus, foi abandonado pelo São Raimundo que jogou todas as partidas no Esmael Benigno, literalmente um campo de várzea. O Criciúma sentiu o alçapão que lhe foi preparo e sofreu a sua primeira grande derrota no campeonato.
Foi a única tarde infeliz do goleiro Fabiano, um dos maiores nomes da campanha. O placar foi construído no primeiro tempo debaixo de muita chuva, uma certeza na floresta amazônica.
O Sport foi o único dos quatro primeiros que venceu na vigésima rodada, pulando para segundo isolado agora a três pontos do ainda líder Criciúma que permanecia com 44 pontos”.
Na derrota em Manaus por 3x0 o Criciúma jogou com Fabiano, Adaílton (Sandro), Cametá, Luciano, Luciano Almeida; Edinho, Cléber Orleans, Juca, Dejair; Carlos Henrique (Douglas), Tico (Juninho).
Apitou o jogo Domingos de Jesus Vieira Filho, árbitro paraense.
Na página 38 da revista está escrito: “A maior goleada aplicada pelo Criciúma EC em competições nacionais foi em 28 de outubro de 1989, pela segunda divisão quando no Heriberto Hülse venceu o Figueirense por 6x0”