O ditado é sábio: “ataque brilha, mas a defesa é que ganha jogos e campeonatos”. Nada melhor do que aplicar este ditado na conquista do Avaí.
Sua defesa foi a melhor de todo campeonato e a Chapecoense teve o ataque mais positivo, inclusive o artilheiro da competição com 15 gols marcados em 17 jogos, marca incrível que dificilmente será superada em muitos anos. Perotti é o nome do artilheiro.
O Avaí que foi o terceiro colocado na fase de classificação, depois de eliminar o Próspera tinha o maior desafio no confronto com o Brusque pelas semifinais. O Brusque, segundo colocado na primeira fase atras somente da Chapecoense tinha todas as prerrogativas para ser finalista. Deu Avaí classificado dentro do Augusto Bauer.
A Chapecoense, primeira colocada na primeira fase teve que disputar duas quartas de final, contra o Hercílio que foi eliminado pela escalação irregular de um jogador teve que novamente disputar o mata-mata contra o Figueirense. Passou e eliminou o Marcílio Dias na outra semifinal.
No confronto decisivo o Avaí foi muito superior, venceu em casa e empatou em Chapecó com gol marcado pela dona da casa no último lance do jogo.
Os dois times irão para o campeonato brasileiro a partir do final de semana. Minha opinião é que o Avaí fortalecido pelo título vai brigar na série B pela ponta de cima da tabela, mas não creio em acesso.
A Chapecoense na série A, depois da participação na reta final do estadual deverá brigar contra o rebaixamento a menos que haja uma mudança radical no conceito estratégico e no comando que fracassou no campeonato catarinense.