Virou moda no Criciúma os presidentes incompetentes na gestão do futebol torcer contra os outros times catarinenses que disputam com melhor rendimento competições nacionais.
Só para refrescar a memória dos torcedores, o Criciúma que estava na série A em 2014 foi rebaixado, enquanto Avaí e Joinville que disputaram a B no mesmo ano foram promovidos para a elite em 2015. O Joinville como campeão e o Avaí quarto colocado.
Com estes dois acessos e mais Chapecoense e Figueirense que permaneceram na série A Santa Catarina ficou com quatro clubes na primeira divisão do futebol brasileiro na temporada 2015.
E aí o então presidente Antenor Angeloni que viu o futebol do Criciúma fracassar pela incompetência do dirigente escalado por ele largou a pérola: “Vou torcer para que os quatro caiam para a segunda divisão no final do campeonato”.
O mesmo falou o atual, Jaime Dal Farra, que veio aos microfones colocar a série B deste ano sob suspeita pela ascensão do Paysandu que coloca em risco a classificação do Criciúma. Sem provas, num absoluto gesto de desespero o presidente do clube de tamanha história e tradição jamais poderia embarcar nesta paranoia para encobrir sua desastrada gestão no futebol. E mais, afirmou com todas as letras que vai torcer para o rebaixamento do Figueirense por ter perdido de virada para o Paysandu na penúltima rodada.
Que o Criciúma é a grande história do futebol catarinense não se discute. Mesmo a Chapecoense que já jogou Libertadores não tem nenhum título nacional.
Por isso o Criciúma é digno de respeito a começar por seus dirigentes que mordidos pela soberba preferem atacar os outros clubes ao invés de olharem para seus próprios umbigos e reconhecerem a incapacidade de gerenciar o futebol de um clube historicamente vencedor e dar satisfações à sua torcida fiel e ultimamente sofredora.