Os primeiros 15 a 20 minutos do jogo contra o Barra deu a impressão que o Criciúma estava fazendo um treino de dois toques, tal a facilidade como envolvia o adversário, culminando com a marcação do gol numa linda jogada coletiva que foi finalizada com um chute espetacular do Claudinho.
Depois deste tempo e com a vantagem o Criciúma diminuiu o ritmo e permitiu ao Barra ter mais tranquilidade e tentar jogar mesmo sem ameaçar o goleiro Gustavo. Fiquei com aquele sentimento do Criciúma sentar na vantagem e vendo a impotência do adversário para levar a vantagem para o segundo e decisivo jogo.
O segundo tempo começou e ainda nos primeiros movimentos o Barra empatou numa falha do zagueiro Rodrigo que obrigou o estreante Tobias Figueiredo cometer o pênalti que o Gustavo não conseguiu defende, pois o batedor não chutou em sua direção.
Logo em seguida outra falha, agora do outro zagueiro, Tobias Figueiredo que permitiu uma cabeçada nas suas costas e o Barra pulou a frente do placar. Logo sem seguida um gol do Kayser anulado pelo VAR que viu impedimento. Pela TV não foi possível definir, pois não havia câmera na linha do impedimento.
Se havia, como deve ter havido impedimento, o pleito do Criciúma exigindo VAR nesta reta final do campeonato foi importante para corrigir uma decisão equivocada da arbitragem de campo.
A partir daí somente o Criciúma jogou, o técnico fez as mudanças que entendeu deveriam melhorar o time, chutou bola na trave, exigiu uma defesa quase milagrosa do goleiro, mas não teve outras situações que pudessem lhe dar pelo menos o empate.
De qualquer maneira a derrota pela diferença mínima não invalida dizermos que no jogo de volta em casa o resultado possa ser revertido. E todos saíram de campo convocando a torcida, que tem sido, muitas vezes, o mais importante jogador do time.