As pancadas em cima do futebol brasileiro têm sido tantas que torna o futuro incerto, principalmente se tratando de nossa seleção.
Tenho que tirar os clubes do atual contexto, pois estão se tornando fortes tanto na gestão como no quesito técnico e por isso reinando absoluto no futebol sul-americano.
Com capacidade financeira superior vemos em todos momentos clubes de força intermediária buscando jogadores nos clubes dos países vizinhos, sem contar o domínio absoluto dos principais clubes do futebol brasileiro.
Tudo isso apesar da CBF, entidade que deveria cuidar melhor das competições e zelar pelo maior patrimônio de nosso futebol que é a seleção brasileira, cinco vezes campeã mundial, mas que nos últimos 20 anos perdeu a hegemonia e vem sendo sistematicamente dominada por seleções europeias.
Depois de vários presidentes da entidade serem afastados por corrupção, sendo presos ou impedidos de sair do país, há pouco foi demitido o último presidente, Ednaldo Rodrigues, não por corrupção, mas por irregularidades na sua eleição.
Para escancarar o desastre das últimas gestões, a discussão sobre quem seria o técnico fez a seleção perder dois anos no ciclo que visa a Copa de 2026. Ednaldo insistiu sem garantias em Carlo Ancelotti que prometido renovou seu vínculo com o Real Madrid.
Hoje, a seleção tem em Fernando Diniz um técnico interino que acumula a função no Fluminense e o futuro é incerto, pois a entidade ainda não tem um presidente efetivo.
Nova eleição está marcada para o final de janeiro, se a FIFA concordar em função da interferência da justiça comum brasileira que a entidade não aceita por ferir seu estatuto.
Atingimos o caos e a incerteza do futuro coloca mais uma vez a seleção brasileira no caminho das derrotas que já estão acontecendo de forma inédita no confronto das atuais eliminatórias para a Copa do Mundo.