Depois da espetacular campanha na série B em 2002 que culminou com a conquista do título o Criciúma no ano seguinte retornou à elite do futebol brasileiro.
A participação na série A depois de cinco temporadas pode ser considerada razoável com o time ficando na 14ª posição num campeonato de 24 times jogando por pontos corridos em turno e returno.
O Criciúma realizou 46 jogos obtendo 17 vitórias, nove empates e perdendo 20 jogos. Seu ataque marcou 57 gols contra 69 sofridos pela defesa. Conquistou um total de 60 pontos.
Em meio ao primeiro turno o time comandado pelo saudoso Lori Sandri emendou uma sequencia de seis vitórias que deram alento à campanha.
A série começou depois de uma derrota em São Januário por 2x0. Primeiro venceu o Paysandu por 2x0 no Heriberto Hülse. Em seguida foi ao Ceará e ganhou do Fortaleza por 1x0 no Presidente Vargas. A terceira vitória consecutiva foi em casa, 1x0 no Atlético Mineiro.
Depois do Atlético o Criciúma recebeu o Juventude e venceu por 3x0. O quinto jogo foi espetacular. Uma vitória sofrida sobre o Flamengo por 4x3 depois de ter feito 4x0 somente no primeiro tempo perante mais de 18 mil torcedores.
Finalmente a série teve fim no antigo Estádio Olímpico em Porto Alegre com uma vitória contundente por 2x0 sobre o Grêmio.
No jogo seguinte os inesperados do futebol deram as caras. Dois atletas, pilares da campanha tiveram que ser substituídos por lesão ainda na primeira etapa. As contusões do zagueiro Cametá e do volante Paulo César, o PC, desarticularam o time que teve quebrada sua espetacular série invicta.