A que ponto chegamos. Criciúma e Tubarão disputam ponto a ponto o privilégio de escapar da lanterna, mesmo que estejam na zona do rebaixamento.
Até a terceira rodada o Tubarão ainda estava zerado na pontuação, pois vinha de três derrotas e o Criciúma estava em quinto lugar com quatro pontos conseguidos em casa com vitória sobre o Concórdia e empate com a Chapecoense.
Na quarta rodada o Tubarão conseguiu sua primeira vitória exatamente sobre o Criciúma com um implacável 3x0 saltando para penúltimo e deixando o Concórdia na lanterna com o Criciúma caindo para oitavo.
Na quinta rodada o Criciúma entrou na zona do rebaixamento ficando em penúltimo com o Tubarão na lanterna.
Na rodada de número 6 as posições se inverteram e os dois mantiveram as posições na sétima e última rodada disputada até agora.
Tão ruim como ostentar a lanterna é ver o Criciúma cada vez mais longe dos outros chamados grandes do estado que ocupam as quatro primeiras posições. A incapacidade e a falta de rumo do Criciúma não permitem que ele se credencie na briga por classificação à final, pois os dois primeiros colocados já livram uma enorme vantagem. O Figueirense é líder com 16 pontos e a Chapecoense vem a seguir com 14, distância enorme sobre os cinco pontinhos do Criciúma que conquistou o último com um empate dramático em Lages contra o Internacional agora penúltimo colocado.
Vai cair? Não, não vai, a história, a tradição e a camisa pesam no futebol catarinense e o Criciúma terá pela frente mais 11 jogos. Agora, não faço previsão de quando a nó da gravata irá afrouxar, pois não vejo no modelo atual a possibilidade de uma mudança que possa dar um novo sentido ao time na competição.
Enquanto a direção do clube continuar fomentando a crise que está estabelecida continuarei trabalhando somente com a camisa, história e tradição, fatores que aos poucos vão se esvaindo e denegrindo a imagem do passado de glórias e conquistas.