Ouvimos ontem os representantes das duas chapas que concorrem à renovação de 195 novos membros para o Conselho Deliberativo do Criciúma. Cada chapa enviou um representante e posso traduzir alguns tópicos do que foi dito no debate.
Por reiteradas vezes Ailton Schuelter da chapa Criciúma Mais Forte, situação, tentou imputar à Revigoração, chapa de oposição, responsabilidade pela feitura do contrato com G.A. que todos sabemos foi danosa para o clube depois que os Angelonis repassaram a empresa.
Marinho Burigo da Revigoração contestou afirmando que quando houve a transferência da G.A. havia terminado o mandato da chapa que hoje é de oposição.
Schuetler colocou algumas plataformas que sua chapa promete para um eventual mandato que é fiscalizar as contas anuais e aprovar a proposta orçamentaria anual feita pela diretoria executiva com aval do CD.
Marinho Burigo recheou o debate de críticas ao contrato entre o clube e a G.A. durante o mandato de Jaime Dal Farra afirmando que a estrutura e o futebol foram prejudicados nos últimos anos.
O novo presidente, Anselmo Freitas foi obrigado a aplicar recursos na reforma do CT que estava em situação precária e também no Heriberto Hülse com dependências em situações precárias. Esta manutenção foi necessária pelas palavras do próprio vice de patrimônio, Vilmar Casagrande, numa entrevista à Radio Som Maior FM em janeiro.
E foi por aí que o debate transcorreu, com a chapa da situação defendendo sua plataforma e a da oposição contestando e também insistindo na dilapidação do patrimônio. Dia 10 os sócios patrimoniais que compõe o colégio eleitoral decidirão o futuro do Conselho Deliberativo e também do próprio Criciúma EC.