O desespero é grande e a FCF e a SC Clubes estão forçando a barra para reiniciar o campeonato no início de julho. O desespero não é pela competição em si, mas para ser aclamado como o primeiro campeonato a retornar ainda em meio a pandemia. O futebol catarinense será notícia no Brasil inteiro e certamente em vários outros países.
É necessário? Valerá a pena?
Tenho abordado este assunto em outros comentários e insistido que o risco é enorme, pois ainda não sabemos até que ponto o protocolo anunciado pelos responsáveis poderá conter a contaminação num esporte onde o contato entre os atletas é frequente.
E mais, de que forma serão feitos os testes, pois a informação é que não existem testes suficientes nas unidades de saúde para um exame mais completo, os testes rápidos não são de todo confiáveis de acordo com a Anvisa.
Além de todo conjunto de profissionais envolvidos na competição que ainda necessita de seis datas para o final, não podemos esquecer dos agregados que chegam aos milhares que também terão que ser testados.
Enfim, é forçar uma barra mesmo se estiverem pensando na questão financeira. A receita que a fase final poderá gerar com portões fechados é infinitamente pequena comparada com os riscos de uma atitude precipitada.
A conta poderá ser grande, caso haja uma contaminação por pequena que seja os agentes que querem jogo assumirão a responsabilidade?