Infelizmente a mais importante competição do futebol brasileiro está contaminada negativamente pela péssima arbitragem que lhe é oferecida pela CBF, organizadora do campeonato.
Os erros absurdos que são cometidos vão gradativamente tirando a credibilidade de um campeonato que já não tem brilho técnico e está sendo manchado pela incompetência dos dirigentes e pela total falta de preparo dos que têm o poder de mediar as partidas. O que estamos vendo nesta reta final de campeonato é um descalabro que está dando aos árbitros grande protagonismo na decisão do título.
Não é a primeira vez que isso acontece. Outras competições já tiveram suas decisões contestadas por absoluta teimosia da CBF ao não profissionalizar um segmento vital ao bom andamento deste esporte que mexe com o emocional de milhões de pessoas.
Agora, tenho que reconhecer que muitos erros são cometidos pelo comportamento abjeto de muitos dirigentes e jogadores que sentem a fragilidade dos árbitros e provocam situações que induzem aos erros. A simulação dos atletas é um desses componentes. A gritaria dos dirigentes quando se sentem prejudicados são feitas para obter vantagens na sequência.
Temos a comprovação no último escândalo provocado na partida do Internacional contra o time reserva do Atlético-PR. Uma semana antes o time gaúcho foi prejudicado com a marcação de um pênalti inexistente em São Januário.
A reclamação dos cartolas do Inter foi às raias do absurdo ao afirmar que o complô estava armado para que Palmeiras e Flamengo decidissem o título, pois dão mais audiência e atenderiam aos interesses da mídia.
Quando a infeliz arbitragem catarinense marcou o pênalti a favor numa calamitosa simulação, nenhum pio, a não ser o pedido para o VAR fosse usado neste final de campeonato. O técnico colorado tentando se mostrar ingênuo afirmou na coletiva mais de meia hora depois que ainda não tinha visto o lance e que seu atleta, Rossi, afirmou que havia sentido um braço às suas costas.
Cada um simula e se manifesta de acordo com sua consciência, quando beneficiado ou prejudicado, a verdade é que se não houver um basta nestas aberrações ainda teremos muita discussão nas últimas seis rodadas da série A.
Pelo critério da CBF os árbitros das Federações dos três times que disputam o título não podem apitar os jogos dos envolvidos, sobram os de outras Federações o que aumenta a possibilidade de maior pressão que induz aos erros. Lamentável.