Recebi do Marinho Burigo, um dos componentes da chapa Revigoração que irá concorrer ao Conselho do Criciúma, um histórico do contrato realizado pelo clube com a GA.
Este histórico tem como premissa rebater a manifestação do advogado da mesa diretora do Conselho que num programa esportivo alegou que a Revigoração foi a responsável pelo referido contrato.
Os fatos narrados pelo Marinho começam afirmando que o contrato com a GA foi realizado em conjunto por representantes da empresa e do Conselho Deliberativo e que este contrato foi escrito especificamente para os irmãos Antenor e Arnaldo Angeloni e não previa a possibilidade de transferência para terceiros.
O contrato original, aprovado pelo Conselho foi alterado/aditado em 2015 e o mandato da Revigoração encerrou em 2013. Neste aditivo, aprovado pelo Conselho foi incluída uma cláusula que autorizava a transferência da GA para o Jaime Dal Farra.
Neste histórico Marinho Burigo afirma que a rescisão do contrato foi conduzida de modo obscuro e aparentemente lesivo ao clube, pois não houve a possibilidade de discussão e tampouco levada a devida aprovação do Conselho Deliberativo.
Encerra afirmando que a Revigoração é um movimento que propaga a adoção de governança para o Criciúma EC, que não tem dono ou personalidade jurídica. E que a omissão e o tratamento de interesses particulares não fazem parte da plataforma da Revigoração.
Em junho haverá eleições para 150 conselheiros transitórios do Conselho Deliberativo do clube e já se percebe que as duas chapas, situação e Revigoração entraram definitivamente em campanha.