No próximo dia 08 será dada a largada do ciclo Copa do Mundo-2026. A seleção brasileira enfrentará a Bolívia no Mangueirão em Belém do Pará e no dia 12 o Peru em Lima.
O técnico Fernando Diniz fez sua primeira chamada como técnico interino para os primeiros jogos das eliminatórias enquanto aguarda o titular Carlo Ancelotti confirmado pela CBF para assumir em definitivo a partir da Copa América de 2024 em julho.
Chamou a atenção o fato do técnico na convocação utilizar poucos jogadores em atividade aqui no Brasil, foram somente quatro, o goleiro Bento do Athletico, o zagueiro Nino e o volante André, ambos do Fluminense e o meia Raphael Veiga do Palmeiras.
Não gostei do número excessivo de jogadores que atuam na Europa com qualidade igual ou inferior a alguns que atuam no Brasil. Por exemplo deixou de fora Adryelson do Botafogo, um dos, senão o melhor zagueiro do campeonato brasileiro e levou Ibañez que foi para o Al Ahli da Arábia.
Outra ausência inexplicável foi do lateral do Flamengo, Ayrton Lucas que poderia perfeitamente ser chamado no lugar tanto do Renan Lodi (Olympique de Marseille) como do Vanderson e do Caio Henrique, ambos do Mônaco (França).
E por aí vai, ficou escancarado que o técnico convocou a base do plantel que disputou a Copa do Mundo e fracassou com o comando do Tite.
E a chamada do Neymar agora do Al Hilal foi contestada pelo seu técnico Jorge Jesus que afirmou que o jogador está lesionado e ainda nem treinando com o resto do time. Por que Neymar? Certamente porque está entendido que ele será novamente o dono da seleção brasileira.
É assim que funciona o futebol brasileiro, muitos interesses à frente da qualidade e por isso estamos a cinco Copas sonhando com o HEXA.